tag:blogger.com,1999:blog-73296974719223176482024-03-18T00:02:07.134-03:00Câmera EscuraJoão Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.comBlogger993125tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-4368333905371397022024-02-29T23:51:00.005-03:002024-02-29T23:51:40.928-03:00Duna: Parte 2 (Dune: Part 2, 2024)<p></p><div style="text-align: justify;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEGmumgtwBGZ9EEnEyYe_6OKqxvJK8X5TUsO1LvCkwMhyhmRJylVIZKea4m4fSapJ5zsE_PEe1hISfSjASt-tHVgocCjnt8YeuDVbuIGYB82QoNDC3giL3T17nGoLJla_13uFNmYBmOPMfXnu4nV8Ncsstm_3BvMkg8ZeJVFVyd0-bpeQ9CtgyvR5mxQU/s687/dune%202.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="687" data-original-width="474" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEGmumgtwBGZ9EEnEyYe_6OKqxvJK8X5TUsO1LvCkwMhyhmRJylVIZKea4m4fSapJ5zsE_PEe1hISfSjASt-tHVgocCjnt8YeuDVbuIGYB82QoNDC3giL3T17nGoLJla_13uFNmYBmOPMfXnu4nV8Ncsstm_3BvMkg8ZeJVFVyd0-bpeQ9CtgyvR5mxQU/s320/dune%202.jpg" width="221" /></a></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Duna: Parte 2 (Dune: Part 2, 2024). Dir: Denis Villeneuve. Três anos depois da primeira parte, chega aos cinemas a continuação do épico de Denis Villeneuve, Duna. O primeiro filme, apesar de muito bom, tinha o problema de parar no meio da trama. Este começa praticamente na cena seguinte do filme anterior e imagino o dia em que vai ser possível assistir tudo, de uma vez, em um filmão de mais de quatro horas.</div></span><p></p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">O roteiro traz algumas adaptações e mudanças na trama do livro que são interessantes. Stilgar (Javier Bardem), é mostrado como um fanático religioso, diferentemente do livro. Chani (Zendaya), ao contrário, é vista como uma pessoa cética que acha que profecias servem apenas para prender seu povo. Esses temas, presentes nos livros de Frank Herbert, são colocados mais em evidência no roteiro de Villeneuve e Jon Spaihts. Paul Atreides (Timothée Chalamet) não acredita que ele seja o "Lisan al Gaib", o profeta que o povo Fremen acredita que veio para salvá-los. Já Lady Jessica (Rebeca Ferguson), sua mãe, acha que ele deve abraçar as profecias para ganhar mais poder.</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Todos estes temas, fanatismo, misticismo, dependência química e expansão da mente convivem em um cenário de ficção-científica, com suas naves espaciais, lasers, explosões e batalhas épicas entre casas rivais do Império. O estilo grandioso de Villeneuve, acompanhado pela música de Hans Zimmer e incríveis efeitos especiais, por vezes, beiram o exagero. Uma vez que se "abrace" o estilo, no entanto, o resultado é impressionante. Eu, que já li o livro original várias vezes, fico impressionado como a visão de Villeneuve é parecida com o que eu havia imaginado. Já foi anunciado que um terceiro filme, baseado em "O Messias de Duna" (o segundo livro), será feito por Villeneuve e equipe (o que explica porque Anya Taylor-Joy aparece só por alguns segundos neste filme... sua personagem será explorado no próximo capítulo).</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">O resto do elenco conta com Josh Brolin, Austin Butler, Léa Seydoux, Charlote Rampling, Florence Pugh, entre outros. O grande Christopher Walken, que eu adoro, infelizmente foi uma escolha errada para encarnar o Imperador. Walken é ótimo, mas está fora de lugar aqui. Não sei como estes filmes são encarados por quem não leu os livros (estou curioso), mas achei um épico grandioso. Nos cinemas.</div></span>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-34500790374342057292024-02-24T17:54:00.001-03:002024-02-24T17:54:28.029-03:00Zona de Interesse (The Zone of Interest, 2023)<p></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"> </span></div><span style="white-space-collapse: preserve;"><span style="font-size: medium;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnn5OsXCcXASnEQ9hr472MZ1wEhWwfWKBCLzY_DRxE-SV4VJrBEN3OohSss7xgF2yQFW3bLoScRA0rbBbvbyMfNQMTfAIwLABpa6936p_xfV_VzVCeRr82ZbeYc62GTuC1-9jReX6Rl7f8WWnbwZofSo-tTkzu0llc0nVcQm-odc35EXKefGtgv6q9n4o/s659/zona%20de%20interesse.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="659" data-original-width="477" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnn5OsXCcXASnEQ9hr472MZ1wEhWwfWKBCLzY_DRxE-SV4VJrBEN3OohSss7xgF2yQFW3bLoScRA0rbBbvbyMfNQMTfAIwLABpa6936p_xfV_VzVCeRr82ZbeYc62GTuC1-9jReX6Rl7f8WWnbwZofSo-tTkzu0llc0nVcQm-odc35EXKefGtgv6q9n4o/s320/zona%20de%20interesse.jpg" width="232" /></a></div><div style="text-align: justify;">Zona de Interesse (The Zone of Interest, 2023). Dir: Jonathan Glazer. Cinema, disse Martin Scorsese, é decidir o que está ou não dentro do frame. Às vezes, porém, o que não está também é importante. Neste filme de Jonathan Glazer a câmera faz o possível para olhar para o outro lado. Talvez seja a atitude de muitos alemães durante a 2ª Guerra Mundial?</div></span></span><p></p><span style="font-size: medium;"><span style="white-space-collapse: preserve;"><div style="text-align: justify;">A família de Rudolf Höss (Christian Friedel) vive em uma bela casa. Há uma piscina, um jardim florido, uma horta. A esposa, Hedwig (Sandra Hüller, a ótima atriz de "Anatomia de uma Queda"), tenta manter tudo limpo e organizado. As crianças brincam no jardim ou nadam em um rio próximo. Rudolf Höss é comandante do campo de concentração de Auschwitz, cujos muros fazem divisa com sua casa. De vez em quando, oficiais nazistas entram para discutir a construção de novos fornos ou outras questões logísticas. Höss descobre que vai ser transferido e fica preocupado com a reação da esposa. À noite, o clarão das chaminés ilumina os quartos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><span style="white-space-collapse: preserve;"><div style="text-align: justify;">Se não fosse um filme sobre o Holocausto, poderia ser o retrato de uma família comum. O pai, tentando fazer seu trabalho direito mas, também, atento à família (ele lê contos de fadas para as filhas todas as noites). A mãe, cuidando da casa e preocupada com a educação dos filhos. O cachorro tentando pegar a comida da mesa. Os empregados (judeus), limpando a casa e escutando broncas da patroa. Quanto mais comum, mais arrepiante. Glazer mantém a câmera quase sempre estática, o que aumenta a angústia. A imagem clara e límpida (direção de fotografia de Lukasz Zal), parece curiosamente atual; o filme não tem aquele "ar" de velho, da 2ª Guerra, o que deixa o filme ainda mais assustador. Só a trilha de Mica Levi, bastante estranha, tenta nos mostrar que algo está muito errado. "Zona de Interesse" está indicado aos Oscar de melhor filme, direção, roteiro adaptado, som e melhor filme internacional. Muito bom. Nos cinemas. </div></span></span>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-85437363104640497032024-02-22T23:11:00.001-03:002024-02-22T23:11:21.314-03:00O Menino e a Garça (Kimitachi wa dou ikiru ka, 2023)<div class="xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr7n09lEaWa9yN6qw06NPtafv3Rj1Y4WxAjC94K_ZHXgcpFNodLLx6xSkvazIPekawvkgwkGSeo001VBt_PyhMznIHYixeTgiSCcksMylGoDexvEjVIQJZ2lFwBQeKRWfPt8NxNF0DKsznHqxFGk2IqXH8Wh4Sg1Jq9yaDWqKH9yN6XWohKuNw_Zd32xY/s688/menino%20garca.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="688" data-original-width="488" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr7n09lEaWa9yN6qw06NPtafv3Rj1Y4WxAjC94K_ZHXgcpFNodLLx6xSkvazIPekawvkgwkGSeo001VBt_PyhMznIHYixeTgiSCcksMylGoDexvEjVIQJZ2lFwBQeKRWfPt8NxNF0DKsznHqxFGk2IqXH8Wh4Sg1Jq9yaDWqKH9yN6XWohKuNw_Zd32xY/s320/menino%20garca.jpg" width="227" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">O Menino e a Garça (Kimitachi wa dou ikiru ka, 2023). Dir: Hayao Miyazaki. Como falar do novo filme de Hayao Miyazaki? A sensação é a de estar vendo um sonho. Há passagens sérias e realistas como quando um garoto perde a mãe em um bombardeio em Tóquio, na 2ª Guerra Mundial; há, também, cenas que mostram periquitos gigantes e coloridos fazendo bolos e se preparando para cortar o mesmo menino em pedaços. Cenas cheias de simbologia e seriedade são entrecortadas por imagens de seres "fofinhos" que flutuam no ar como balões de festa (para, em seguida, serem devoradas por pelicanos famintos).</span></div></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Miyazaki está com 83 anos e tem um modo todo particular de trabalhar. Há um documentário bem interessante na internet sobre os bastidores de "Ponyo" (2008), em que vemos o mestre japonês pensando em como começar o filme. Animações americanas, por serem caras e trabalhosas, costumam ser pré-produzidas nos últimos detalhes, com criação de storyboards precisos e gravação das vozes. Já Hayao Miyazaki parece criar conforme vai produzindo, o que pode explicar o sentimento de "sonho" ou "fluxo de consciência" presente em várias de suas animações.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">O roteiro de "O Menino e a Garça" é remotamente baseado em um livro de Genzaburō Yoshino, de 1937 (que, aliás, aparece no filme). A trama, no entanto, teria sido baseada na infância de Miyazaki. O garoto Mahito (Soma Santoki), depois que perdeu a mãe, é levado pelo pai para uma enorme mansão no interior do Japão. Lá ele conhece sua nova "mãe", Natsuko (Yoshino Kimura) que é sua tia e está esperando um bebê. A casa em estilo europeu, no meio da floresta, lembra um pouco a casa das garotas em "Meu amigo Totorô" (1988). Mahito começa a ser visitado por uma enorme garça real, que o provoca e fala que ele tem que "salvar sua mãe". Há uma estranha torre perto da mansão e a garça atrai o garoto para lá, e então para uma espécie de mundo interior, em que começa a parte mais fantasiosa do filme.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">O roteiro está longe de ser linear ou mesmo coerente como de animações anteriores, como "Nausicaä do Vale do Vento" (1984) ou "Castelo no Céu" (1986). O ar de sonho lembra filmes posteriores como "A Viagem de Chihiro" (2001) ou "O Castelo Animado" (2004). É uma viagem. A animação (feita, em grande parte, à mão) é maravilhosa, assim como a trilha sonora de Joe Hisaishi, colaborador habitual de Miyazaki. É o tipo de filme que deve ser visto diversas vezes, creio, para conseguir apreender tudo que acontece na tela.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Hayao Miyazaki fala que vai se aposentar desde que fez "Princesa Mononoke" (1997). Felizmente, ele sempre volta atrás. Agora, aos 83, ele fala em aposentadoria novamente, mas vamos torcer para que seja outro alarme falso. "O Menino e a Garça" concorre ao Oscar de melhor animação e há grandes chances do prêmio ir para as mãos de Miyazaki. Nos cinemas.</div></div>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-49639072695250493562024-02-22T23:08:00.003-03:002024-02-22T23:08:55.790-03:00True Detective Terra Noturna (True Detective Night Country, 2024)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbTs7zO99PDojmcjJojarZN3HOV6Kg5Wecnz_iZBK_ALKvEV0nSLgy804Ix6ktK-F_8-uYm-Uke60J0OzwFq8BTvea55Ky2VygYqS64o0BRSFlcJ1feXbFSukIyilluboJBVxlik79CnC1iyA71EFTqEDSFUR3nPkfosJrq2zdhw0fWcZtkT25mmjHMFo/s1064/true%20detective.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="1064" data-original-width="815" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbTs7zO99PDojmcjJojarZN3HOV6Kg5Wecnz_iZBK_ALKvEV0nSLgy804Ix6ktK-F_8-uYm-Uke60J0OzwFq8BTvea55Ky2VygYqS64o0BRSFlcJ1feXbFSukIyilluboJBVxlik79CnC1iyA71EFTqEDSFUR3nPkfosJrq2zdhw0fWcZtkT25mmjHMFo/s320/true%20detective.jpg" width="245" /></a></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">True Detective Terra Noturna (True Detective Night Country, 2024). Criada por Issa López. HBO Max. "Terra Noturna" começa muito bem em uma pequena cidade no Alasca. É o final do ano e o Sol está se pondo pela última vez por semanas, deixando tudo e todos na escuridão e frio extremos. Um acontecimento bizarro desafia a chefe de polícia local, Liz Danvers (Jodie Foster); um grupo de pesquisadores de uma estação científica desapareceram em pleno ar. Há muitos mistérios envolvendo o caso, assim como um ar meio sobrenatural. Os homens são finalmente encontrados, nus e com expressões desesperadas, congelados como estátuas. Para uma outra policial, Evangeline Navarro (Kali Reis), o caso estaria ligado à morte violenta de uma ativista, anos antes. POSSÍVEIS SPOILERS ADIANTE.</div></span><p></p><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">O clima da série, assim como o local, é frio e escuro. Há muito suspense no ar, a premissa é intrigante e o elenco, ótimo. Por que, então, a série chega ao final dos seus seis capítulos como uma grande decepção? É uma pena, mas os roteiristas acabam levantando muito mais perguntas do que respostas. A personagem de Liz, por melhor que seja interpretada por Jodie Foster, acaba caindo naquele clichê de mulher solteirona, chata e mandona, que deixa todos a sua volta malucos. Lembra muito a personagem de Kate Winslet em outra série da HBO, "Mare of Easttown" (que também tinha uma filha lésbica e carregava um trauma do passado, envolvendo um filho). O suspense envolvendo os corpos congelados, que dura os primeiros três episódios, de repente some no ar. Personagens são criados, aparentemente, só para morrer de repente, causando uns dez minutos de drama, para depois também serem esquecidos.</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">John Hawkes, que é um grande ator, tem toda uma trama envolvendo solidão, problemas com o filho e o envolvimento com os vilões da série para, de repente, chegar a um fim forçado. Outros que "desaparecem" nos últimos capítulos são o superior de Jodie Foster, com quem ela tem um caso e sabe um "podre" do passado dela, e a diretora da mineradora. A série chega ao final com um monte de pontas soltas e mesmo sem saber o destino de personagens importantes. Uma coisa é criar ambiguidade, outra é não saber terminar uma história. Disponível na HBO Max.</div></span>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-76480142920959641212024-02-13T20:43:00.000-03:002024-02-13T20:43:01.342-03:00American Fiction (2023)<div class="xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLoVd2xH7B6cZzT8cgz7A0r9uwz8DszqqDE2iNTtPVGh6SnifKlCIZs98i_0lL6kuLxykU3ZQ3wSeh-VtdHUwUuBOZBWbQKQGtlvLq5ilO-ZNuULTWxWudB5hXl657snGkJ4fXt2ho0Bx4TenWvzzaEKWgcmIxOmv3Jtq18tkdahtIPe5csE_ye0A1-0c/s755/american%20fiction.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="755" data-original-width="508" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLoVd2xH7B6cZzT8cgz7A0r9uwz8DszqqDE2iNTtPVGh6SnifKlCIZs98i_0lL6kuLxykU3ZQ3wSeh-VtdHUwUuBOZBWbQKQGtlvLq5ilO-ZNuULTWxWudB5hXl657snGkJ4fXt2ho0Bx4TenWvzzaEKWgcmIxOmv3Jtq18tkdahtIPe5csE_ye0A1-0c/s320/american%20fiction.jpg" width="215" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">American Fiction (2023). Dir: Cord Jefferson. Ótima sátira, com doses de drama, a respeito de um escritor negro de Los Angeles chamado Monk (Jeffrey Wright). Monk é um escritor que não vende muito. "Seus livros não são 'negros' o suficiente", diz seu editor. "Eu sou negro, então meu livro é um 'livro negro'", ele retruca. Aparentemente, não é assim que o mercado vê. Uma escritora jovem, Sintara (Issa Rae), está fazendo sucesso com um livro, que, na opinião de Monk, está </span><span style="font-family: inherit;"><a style="color: #385898; cursor: pointer; font-family: inherit;" tabindex="-1"></a></span><span style="font-family: inherit;">cheio de estereótipos do que os brancos imaginam ser a "luta negra". Em uma brincadeira, ele resolve então escrever um "livro negro" para satisfazer o mercado, cheio de clichês e gramática errada. Para sua surpresa, o livro se torna um sucesso.</span></div></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Há um lado dramático que mostra a família de Monk, composta por uma irmã médica (Tracee Ellis Ross) e um irmão cirurgião plástico (Sterling K. Brown). Eles têm recursos, moram em Boston e têm uma casa na praia. Monk se vê cuidando da mãe com Alzheimer e tendo que lidar com a família, da qual se distanciou. Há também espaço para um romance com Coraline (Erika Alexander), uma vizinha. O filme mostra o contraste entre essa família negra de classe média alta, lidando com seus problemas, e os negros retratados pela mídia, geralmente como criminosos ou vítimas a serem salvas pelos brancos.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">A mistura entre drama e sátira nem sempre funciona. Há algumas questões levantadas pelo roteiro que poderiam ser melhor trabalhadas (a escritora negra jovem, por exemplo, porque ela escreveu aquele livro? Foi só pelo dinheiro?), e o final, bastante satírico, deixa algumas pontas soltas. "American Fiction" está indicado a vários Oscars importantes, como melhor filme, ator (Jeffrey Wright), ator coadjuvante (Sterling K. Brown), trilha sonora (Laura Karpman) e roteiro adaptado (Cord Jefferson). A produção é da Amazon, mas ele ainda não está disponível no streaming.</div></div>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-45744930982756272512024-02-13T20:18:00.002-03:002024-02-13T20:18:19.752-03:00O Sequestro do Voo 375 (2023)<div class="xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHbIIlSK-LJBnGgWLvb4ImBANp3ZXiX8hidC_WEyA9YExC1Mhmuze8Xyy80NjIiVIH93fnofJymutTcPUDuf63SBH5MAUvE9ux04pIjMy3zb4qdwsnytqxSyyvyjyHSTU3DvQn1sH5AzbxHx-ZLhmd2mqKF_mNWEpaf-eKlte5b3IX_pBvkxzAVeu-ers/s685/voo%20375.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="685" data-original-width="495" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHbIIlSK-LJBnGgWLvb4ImBANp3ZXiX8hidC_WEyA9YExC1Mhmuze8Xyy80NjIiVIH93fnofJymutTcPUDuf63SBH5MAUvE9ux04pIjMy3zb4qdwsnytqxSyyvyjyHSTU3DvQn1sH5AzbxHx-ZLhmd2mqKF_mNWEpaf-eKlte5b3IX_pBvkxzAVeu-ers/s320/voo%20375.jpg" width="231" /></a></div>O Sequestro do Voo 375 (2023). Dir: Marcus Baldini. Star+. Boa produção brasileira que relata a história real do sequestro do voo 375 da VASP em setembro de 1988. O voo estava chegando ao destino, no Rio de Janeiro, quando um homem armado invadiu a cabine e exigiu que o avião fosse para Brasília. O sequestrador era Raimundo ‘Nonato’ Alves da Conceição (interpretado por Jorge Paz), um maranhense desempregado que queria se vingar do presidente José Sarney pelas más <span style="font-family: inherit;"><a style="color: #385898; cursor: pointer; font-family: inherit;" tabindex="-1"></a></span>condições do país. Seu plano era jogar o avião no Palácio do Planalto.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">A produção tem boa reconstituição de época, mostrando carros, roupas e equipamentos dos anos 1980. Leva um tempo para a gente se acostumar a um mundo sem celulares, sem chek-ins com códigos de barras e coisas comuns hoje. Em um mundo analógico, o sequestrador liga para a mãe de um "orelhão", usando fichas, antes de embarcar no avião. O piloto, Fernando Murilo, é interpretado muito bem por Danilo Grangheia. Ex-piloto da Esquadrilha da Fumaça, Murilo teria usado manobras arriscadas para tentar desequilibrar o sequestrador durante o voo.</div><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Os efeitos especiais não são espetaculares, mas passam muito bem o recado. As cenas em que o piloto faz as manobras arriscadas é muito bem feita. O roteiro, de Lusa Silvestre e Mikael de Albuquerque, nos localiza na época e cria suspense. Um letreiro ao final do filme diz que Osama Bin Laden teria se inspirado no sequestro brasileiro para planejar o ataque às Torres Gêmeas de Nova York. Disponível na Star+.</span><span style="background-color: transparent;"> </span></div></div>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-35277502866958055172024-02-04T11:01:00.000-03:002024-02-04T11:01:01.224-03:00Stillwater - Em busca da verdade (Stillwater, 2021)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGoUTyyJOVzgAtrBJpJly9d6qaM2SJArI9uFF6i57lthBtzcNvI8dwwoa56FLTxy9XU3KivEI18MjokR0_GZsdwY5erCZNhn02f1Og59e1asrEYfi4L4K1Y23BIbghyitA1sTQ_iPcU45dWURJ0FqOqMPxOY4v94U6J747iET5T2y7bVXNFvnfdg0BKrw/s740/stillwater.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="740" data-original-width="500" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGoUTyyJOVzgAtrBJpJly9d6qaM2SJArI9uFF6i57lthBtzcNvI8dwwoa56FLTxy9XU3KivEI18MjokR0_GZsdwY5erCZNhn02f1Og59e1asrEYfi4L4K1Y23BIbghyitA1sTQ_iPcU45dWURJ0FqOqMPxOY4v94U6J747iET5T2y7bVXNFvnfdg0BKrw/s320/stillwater.jpeg" width="216" /></a></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Stillwater - Em busca da verdade (Stillwater, 2021). Dir: Tom McCarthy. Netflix. "Stillwater" é daqueles filmes que não sabem o que querem ser. Há duas boas histórias convivendo aqui, mas não há muita liga entre elas. Matt Damon é Bill, o típico americano médio, trabalhador braçal, boné, cavanhaque, dirigindo um utilitário e rezando antes de toda refeição. Bill vai para Marselha, França, visitar a filha. Allison (Abigail Breslin) está presa pelo assassinato da namorada, Linda, há cinco anos. A filha alega ter descoberto novas evidências de sua inocência, mas como a promotora não quer reabrir o caso, cabe a Bill investigar por conta própria.</div></span><p></p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Bill não fala francês (claro) e está hospedado em um pequeno hotel, onde conhece uma mãe solteira, Virginie (Camille Cottin, ótima) e a filha pequena, Maya (Lilou Siauvaud). É conveniente demais que Virginie saiba falar inglês e, do nada, resolva ajudá-lo na investigação, mas... ok. O problema é que o filme não sabe se vai ser sobre a investigação do caso de assassinato da filha ou sobre a relação de Bill com essa francesa e a filha. Há momentos em que as duas histórias convergem mas, por grande parte do filme (que é longo demais, com duas horas e vinte de duração), parece que estamos vendo uma estranha comédia romântica. Virginie é atriz de teatro e tenta fazer o americano ignorante gostar de arte. Bill se apaixona pela garotinha, Maya, e passa a buscá-la na escola e até arruma um emprego na construção civil. Logo todos estão morando juntos, Bill faz comida para as mulheres da casa, Virginie arruma um emprego na televisão e.... que filme estamos vendo mesmo?</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Damon, mais "gordo", de cavanhaque e boné, tenta fazer a gente esquecer que ele é Jason Bourne, mas é estranho vê-lo andando pelas ruas da França sem saber muito o que fazer. Lá pelo final o filme se lembra da trama de assassinato e muda drasticamente, partindo para um final estranho demais. A direção é de Tom McCarthy, que dirigiu o vencedor do Oscar "Spotlight". Tá na Netflix.</div></span>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-66131737406952363032024-02-04T10:58:00.003-03:002024-02-04T10:58:46.437-03:00A Noite que Mudou o Pop (The Greatest Night in Pop, 2024)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSy-conToPIhIuI630faLeS4Sfmq1neAWqtqAqCEhr4znQ4KQpU2iaq9qxRyRhn4ArqmdLc9lFUQnCkVsQ4BOKpsO0cvLelvLoTfHgz_6cihWFTo64letkDlV97D_N2QCzSIZixBraNrs-m3NtFFSQtK_TtyW9EtjjTizb7BStMo-uycTEmsbprPByeD8/s687/we%20are%20the.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="687" data-original-width="473" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSy-conToPIhIuI630faLeS4Sfmq1neAWqtqAqCEhr4znQ4KQpU2iaq9qxRyRhn4ArqmdLc9lFUQnCkVsQ4BOKpsO0cvLelvLoTfHgz_6cihWFTo64letkDlV97D_N2QCzSIZixBraNrs-m3NtFFSQtK_TtyW9EtjjTizb7BStMo-uycTEmsbprPByeD8/s320/we%20are%20the.jpg" width="220" /></a></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">A Noite que Mudou o Pop (The Greatest Night in Pop, 2024). Dir: Bao Nguyen. Netflix. Bom documentário sobre os bastidores da gravação do hit "We Are the World", um single composto por Lionel Ritchie e Michael Jackson em janeiro de 1985. A música fez parte de uma das ações da época contra a fome na África, particularmente na Etiópia. O ator, cantor e ativista Harry Belafonte teve a ideia e coube ao produtor musical Quincy Jones fazer o trabalho.</div></span><p></p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">O documentário é costurado com entrevistas de vários envolvidos com a música na época, como Lionel Ritchie, que também produz o filme. O pesadelo logístico de juntar um grupo de super artistas famosos era enorme, então decidiram gravar o single depois de um prêmio musical em Los Angeles (que Lionel Ritchie ia apresentar), já que muitos estariam na cidade. Ritchie e Jackson compuseram a música em poucos dias. A melhor parte do documentário é quando eles mostram os bastidores da gravação em si, compilados de horas de fitas. Como lidar com o ego de mais de quarenta estrelas do pop, rock e até mesmo do country? "Deixem o ego na porta", dizia um cartaz escrito por Quincy Jones. Estavam presentes astros como Bruce Springsteen, Michael Jackson, Tina Turner, Ray Charles, Stevie Wonder, Paul Simon, Bob Dylan, Billy Joel, Al Jarreau, Cyndi Lauper, Diana Ross, Kenny Loggins e dezenas de outros.</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Apesar do aviso de Jones, lidar com os artistas não era fácil. Stevie Wonder achou que deveriam cantar algumas frases em Swahili, língua falada em algumas partes da África (mas não na Etiópia). Michael Jackson, para não ficar atrás, quis acrescentar algumas frases em outra língua africana. Eles só tinham aquela noite para gravar a canção e ideias como essas causavam vários atrasos (resolveram cantar tudo em inglês mesmo). Prince, que havia ganhado vários prêmios naquela noite, era dúvida se iria participar ou não. Ele exigiu gravar sozinho, em outra sala, e acabou dispensado. Huey Lewis (que fez muito sucesso com as canções de "De Volta para o Futuro"), acabou pegando os vocais dele.</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Engraçado ver os vários takes que os artistas tiveram que gravar para chegar às partes que conhecemos na música (e clipe) final. Tenho minhas dúvidas se "We are the World" trouxe algum benefício às crianças famintas da África mas, como canção pop, foi um enorme sucesso. Tá na Netflix.</div></span>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-87226092780663808042024-01-19T16:37:00.003-03:002024-01-19T16:37:28.745-03:00Intruso (Foe, 2023)<span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlOREj014A4yyaEildZk4vQS5kKeQlGWyNNRKfF_nsypf4FZYTqinNAFUDaL1A-YuMwwcz900w-ptRueN0no_uOILF5ISCHmJjEq-Fi-FIjcemyLjxQu9f0J1FYEorAYqtfdjN4QYn4ewVioa75tUrCDG2ii1uqtdajR-G4Gr1Dj8_d2s-f3gN7jFx8to/s677/foe.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="677" data-original-width="468" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlOREj014A4yyaEildZk4vQS5kKeQlGWyNNRKfF_nsypf4FZYTqinNAFUDaL1A-YuMwwcz900w-ptRueN0no_uOILF5ISCHmJjEq-Fi-FIjcemyLjxQu9f0J1FYEorAYqtfdjN4QYn4ewVioa75tUrCDG2ii1uqtdajR-G4Gr1Dj8_d2s-f3gN7jFx8to/s320/foe.jpg" width="221" /></a></div><div style="text-align: justify;">Intruso (Foe, 2023). Dir: Garth Davis. Amazon Prime Video. Filme que decepciona porque tinha várias coisas a favor; o elenco é composto por Saoirse Ronan e Paul Mescal, que são muito bons e se entregam por inteiro. A premissa de ficção-científica é interessante. Em 2065, o mundo está passando por secas terríveis e parte da população é convocada a trabalhar em estações espaciais. Hen e Junior (Ronan e Mescal) são donos de uma fazenda no meio oeste americano. Um dia chega um representante da empresa OuterMore, Terrance (Aaron Pierre) e informa o casal que Junior foi convocado a trabalhar no Espaço. Hen, a esposa, não foi chamada e deve aguardar o retorno do marido. Terrance avisa que um substituto vivo, um clone controlado por AI, iria ficar no lugar de Junior enquanto ele estivesse no espaço. O representante da empresa também diz que tem tem que observar o casal, então ele se muda para a casa deles e se torna uma presença complicadora.</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">A ideia é interessante (e muito parecida com um episódio recente de Black Mirror). O problema é que o filme investe pesado no melodrama e há cenas intermináveis em que Ronan e Mescal discutem, brigam, depois retomam em cenas quentes de sexo. Há cenas visualmente belas em que o casal, pequenas figuras em meio a uma vastidão vazia, percorrem as paisagens em volta da fazenda. Há discussões sobre a vida e a morte, sobre o passado, sobre o futuro, tudo regado por uma trilha instrumental melancólica.</div></span><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;">Tudo muito bem se o filme se assumisse "cerebral" e misterioso, mas há uma cena desastrosa em que tudo é explicado nos mínimos detalhes, quebrando o mistério com uma "revelação" que não era tão difícil de imaginar. Fica difícil também entender a lógica por trás da empresa. Por que eles se dariam a todo este trabalho e custos apenas para recrutar um simples operário espacial? Por que enviar pessoas comuns ao espaço se, em seu lugar, poderiam ir clones perfeitos? Enfim, um filme difícil de terminar. Há várias boas ideias e as interpretações são ótimas, mas mal aproveitadas. Disponível na Amazon Prime Video.</span></p><p style="text-align: justify;"> </p>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-27216613880828335482024-01-19T16:33:00.005-03:002024-01-19T16:33:59.378-03:00Os Rejeitados (The Holdovers, 2023)<p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQC8jlClZSLPUEnWw_Sqg06XjAHpJFEuknwr3xp44GbhkvyjKCNWZbCnHlJST_YoPO7e-qYx_Z8xusRGQqmeZ1KeZu2gErYtMzHNMqiPVTtPwLq1pmTetwIpEey96QscEquPa-kS9qhHTmj4jAPJv57uoYzGWST9RJl2BEQUKxr6LexabAguoNrPRkt_A/s681/os%20rejeitados.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="681" data-original-width="472" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQC8jlClZSLPUEnWw_Sqg06XjAHpJFEuknwr3xp44GbhkvyjKCNWZbCnHlJST_YoPO7e-qYx_Z8xusRGQqmeZ1KeZu2gErYtMzHNMqiPVTtPwLq1pmTetwIpEey96QscEquPa-kS9qhHTmj4jAPJv57uoYzGWST9RJl2BEQUKxr6LexabAguoNrPRkt_A/s320/os%20rejeitados.jpg" width="222" /></a></div><div style="text-align: justify;">Os Rejeitados (The Holdovers, 2023). Dir: Alexander Payne. Paul Giamatti é Paul Hunham, professor de História em um internato para garotos no leste americano. Paul é universalmente odiado por professores e alunos. Durante o Natal de 1970, ele fica responsável por tomar conta dos alunos que, por algum motivo, não podem voltar para casa nas férias. É o caso de Angus Tully (Dominic Sessa), um rapaz que é deixado para trás pela mãe porque ela saiu em lua-de-mel com o novo marido. Assim, Paul, Angus e a cozinheira da escola, Mary, acabam ficando sozinhos no campus, tendo que arrumar o que fazer durante o período de férias.</div><p></p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Dirigido pro Alexander Payne (de "Sideways", também com Giamatti), "Os Rejeitados" é uma delícia de filme (desde que você não espere por muita ação). Giamatti está excelente, no tipo de papel que sabe fazer bem, um cara meio deprimido, meio raivoso. Dominic Sessa, o rapaz, está em seu primeiro filme e é excelente. Mary (Da'Vine Joy Randolph), a cozinheira, é uma mulher vivida que está de luto pela morte do filho no Vietnam. Esse trio, mais alguns poucos outros personagens, acabam descobrindo que talvez não sejam tão "rejeitados" como diz o título. A vida é dura, mas também pode ser bela.</div></span><div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Tecnicamente, "Os Rejeitados" é feito como se tivesse sido produzido na década de 1970. Os créditos iniciais usam uma vinheta antiga da Universal e criaram vinhetas "vintage" para a Focus Features e Miramax. Apesar de gravado em digital, a imagem parece película antiga e a edição usa longas transições de imagens, como era comum na época. As locações reais te transportam para outra época. A trilha, cheia de canções de Natal, contrastam com o humor dos personagens, mas trazem muita nostalgia. Paul Giamatti já ganhou alguns prêmios pelo papel e, quem sabe, talvez até consiga desbancar Cillian Murphy, de Oppenheimer, no próximo Oscar.</div></span></div>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-44577225510591553672024-01-19T16:30:00.004-03:002024-01-19T16:30:38.622-03:00Priscilla (2023)<p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK-8w6rsn4ZZ9v_5LZ2iPb3qcp1iHee0kPG-KHx-4uuLdI5FHeXgyn2FCS59K98kwBuM7FUDOBXUJz2icsEQDQgzbIveRcPChgWfUbP49SqsLsn1IZjUkNcsR1si6hOk4SMtUojABVT8LXQHyFb6sjtlDKAO4bJ7sgM14tN02oFCzfhQfyF_jd6bEq7Tk/s689/priscilla.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="689" data-original-width="476" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiK-8w6rsn4ZZ9v_5LZ2iPb3qcp1iHee0kPG-KHx-4uuLdI5FHeXgyn2FCS59K98kwBuM7FUDOBXUJz2icsEQDQgzbIveRcPChgWfUbP49SqsLsn1IZjUkNcsR1si6hOk4SMtUojABVT8LXQHyFb6sjtlDKAO4bJ7sgM14tN02oFCzfhQfyF_jd6bEq7Tk/s320/priscilla.jpg" width="221" /></a></div><div style="text-align: justify;">Priscilla (2023). Dir: Sofia Coppola. A história de Priscilla Presley parece feita sob medida para o cinema de Sofia Coppola. Um cinema às voltas com personagens meio perdidas, procurando a aprovação e/ou atenção de um personagem mais velho ("Encontros e Desencontros"), ou mesmo do pai ("As Virgens Suicidas", "Um Lugar Qualquer" e "On the Rocks"). Aqui, Coppola aponta suas lentes para uma menina de 14 anos chamada Priscilla Beaulieu. Ela morava na Alemanha em uma base militar na mesma época em que Elvis Presley estava no exército. Priscilla é interpretada por Cailee Spaeny como uma garota solitária e com saudades dos EUA. Um amigo de Elvis a convida para uma festa da casa do "rei" e é amor à primeira vista.</div><p></p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Ao contrário da biografia exagerada feita por Baz Luhrmann em 2022, este é um filme quieto e calmo. O foco aqui não é Elvis, mas a menina que ele levou para os EUA e colocou sob uma redoma de vidro em Graceland, o rancho dos Presley. Elvis é interpretado por Jacob Elordi, que não se parece muito com Elvis, mas convence bastante. A relação entre ele e a garota mistura um conto de fadas com uma história de terror. Apesar de ficar com muitas mulheres estrada afora, em casa Elvis é um cavalheiro que diz à jovem namorada que eles não podem "se deixar levar pelos desejos". Ao mesmo tempo, ele a vicia em vários tipos de remédios (para dormir, para ficar acordado) e a leva a lugares não apropriados à idade dela (como Las Vegas).</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">O filme tem boa recriação de época mas a trilha sonora tem vários momentos anacrônicos, com músicas modernas tocando por cima de montagens dos anos 1960. Li uma entrevista de Coppola em que ela dizia que não queria pintar Elvis como um "vilão", mas ele é mostrado, no mínimo, como um idiota. Carente, narcisista e controlador, ele trata a garota como um bibelô, enquanto está sempre cercado de vários "amigos" puxa-sacos que fazem todas as suas vontades. O roteiro é baseado nas memórias da própria Priscilla Presley. Nos cinemas.</div></span>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-9930472041411843512024-01-19T16:28:00.001-03:002024-01-19T16:28:06.969-03:00O Homem dos Sonhos (Dream Scenario, 2023)<span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXLn8KB8z6NVLXgdw5g093hzARF4-4h7F8n14t98Qaf5m0qaQDKBm15XAZRgwMMyWlR6RiTd75T6ypu6ejdqWBodDmT0SlpHM_ByBYzWvqQlyRrmw14tw9C9j9CYpJrGgP_G_U-O-_R2260I7oWoekcKUmFalCc89dMHl5fTXIXWsl6O_IBXI1wb3xwsE/s686/homem%20dos%20sonhos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="686" data-original-width="480" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXLn8KB8z6NVLXgdw5g093hzARF4-4h7F8n14t98Qaf5m0qaQDKBm15XAZRgwMMyWlR6RiTd75T6ypu6ejdqWBodDmT0SlpHM_ByBYzWvqQlyRrmw14tw9C9j9CYpJrGgP_G_U-O-_R2260I7oWoekcKUmFalCc89dMHl5fTXIXWsl6O_IBXI1wb3xwsE/s320/homem%20dos%20sonhos.jpg" width="224" /></a></div><div style="text-align: justify;">O Homem dos Sonhos (Dream Scenario, 2023). Dir: Kristoffer Borgli. Filme bastante curioso que lembra os tempos em que o roteirista Charlie Kaufman era novidade e escrevia filmes como "Quero ser John Malkovich", "Adaptação" ou "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças". Nicolas Cage é Paul Matthews, um pacato professor de biologia evolutiva. Barba comprida, careca, óculos, usando sempre as mesmas roupas, ele é um tipo bastante comum.</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Um dia um fenômeno estranho acontece e as pessoas começam a ver Paul em seus sonhos. No começo, são pessoas próximas, como família e amigos. Depois, o fenômeno se espalha pelo mundo inteiro. Paul fica assustado, a princípio, com a fama repentina mas, ei, as pessoas estão finalmente prestando atenção nele, achando-o "interessante". Logo ele está dando entrevistas e uma empresa quer associá-lo a vários produtos. O problema é que, de repente, os sonhos das pessoas com ele se tornam pesadelos terríveis e violentos. Amigos não querem mais vê-lo. A própria família está assustada.</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">"O Homem dos Sonhos" é uma sátira bem interessante sobre a fama e seus efeitos no mundo de hoje. Paul se considera um acadêmico sério e sonha em escrever um livro sobre a evolução das formigas, mas o mundo quer usá-lo para vender refrigerante. Quando ele está no alto da onda, no entanto, ele é "cancelado" pelas mesmas pessoas que o veneravam. Nicolas Cage, famoso por suas interpretações exageradas, está ótimo aqui como uma pessoa comum que, por um momento, acha que tirou a sorte grande. Há várias sequências interessantes e, em vários momentos, você não sabe se está vendo o mundo real ou se estamos dentro do sonho de alguém. A produção foi rodada em filme 16mm, com cores saturadas que lembram filmes antigos de família ou documentários. É curto, uma hora e quarenta de duração, e o final é interessante, embora poderia ter rendido mais.</div></span>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-41019614679174869412024-01-19T16:25:00.002-03:002024-01-19T16:25:35.291-03:00Poder sem limites (Chronicle, 2012)<p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii_-TS6iO7G1RgqF-PU6DY-G7tt6MUQp527KO8D6H4kx4_g1n7i1QiBLY5IPkEdpu4MXfZm3m2ZBwJ2UmwhfA_S5I2ZZtpYQi-Vncm1bc7g2Osjjt-fL7tFR3U6uTDYTV0q-boPjLLFp6Yw9zhVV9LhX6HeZqFjo35ZuLGVseV5_hLiWnSQP8yTJ-HBJs/s702/chronicle.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="702" data-original-width="469" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii_-TS6iO7G1RgqF-PU6DY-G7tt6MUQp527KO8D6H4kx4_g1n7i1QiBLY5IPkEdpu4MXfZm3m2ZBwJ2UmwhfA_S5I2ZZtpYQi-Vncm1bc7g2Osjjt-fL7tFR3U6uTDYTV0q-boPjLLFp6Yw9zhVV9LhX6HeZqFjo35ZuLGVseV5_hLiWnSQP8yTJ-HBJs/s320/chronicle.jpg" width="214" /></a></div><div style="text-align: justify;">Poder sem limites (Chronicle, 2012). Dir: Josh Trank. Netflix. Já havia ouvido falar nesta ficção-científica mas nunca havia tido a oportunidade de vê-la, até agora. "Chronicle" foi o filme de estreia de Josh Trank, na época com 26 anos. Um tempo depois ele teria a reputação destruída por sua direção de "Quarteto Fantástico" (2015), mas essa é outra história.</div><p></p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">"Poder sem limites" foi feito com um orçamento bem inferior ao que se gasta em um filme da Marvel (uns 200 milhões de dólares), por "apenas" 15 milhões. É daqueles filmes feitos com "found footage" (imagens encontradas), ou seja, o que você vê na tela é porque algum personagem está filmando. Andrew (Dane DeHaan, de "O Espetacular Homem-Aranha 2") é um jovem tímido que sofre bullying na escola. Um dia ele resolve que vai carregar uma câmera por aí para registrar tudo, o que nem sempre faz sentido mas, assim, o filme é sobre o ponto de vista da câmera dele. Ao ir a uma festa da escola, Andrew, o primo Matt (Alex Russell) e um amigo, Steve (um jovem Michael B. Jordan), encontram um buraco estranho no meio da floresta. Eles descem no buraco e encontram "alguma coisa" lá.</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Acontece que, dali para frente, eles descobrem que têm "poderes". A princípio, conseguem mover pequenas coisas com a mente. Conforme vão treinando os poderes, eles ficam mais fortes e, claro, mais perigosos. No começo, no entanto, é tudo diversão; eles usam os poderes para levantar as saias das garotas, fazer shows de mágica e, mais para frente, descobrem que podem até voar. Os efeitos especiais são razoáveis, mas passam o recado. O filme fica mais sério e dramático mais para o final. O grande Michael Kelly (Doug Stamper em "House of Cards") interpreta o pai alcoólatra de Andrew, que resolve usar seus poderes para o "mal". É um filme interessante, embora por vezes pareça meio amador. Lembra um pouco aquela série "Heroes", em que adolescentes descobriam superpoderes. Tá na Netflix.</div></span>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-25628017434994344012024-01-19T16:23:00.000-03:002024-01-19T16:23:16.381-03:00Vidas Passadas (Past Lives, 2023)<span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL0d6HZyM2J8CnuhHzu0NvpuVKos3NFntZMeEX9z4phSJp1fzTRIzoPt8iUNJXZzS6oQyJjB0GszxT7TdVXzhFzq-npT9G0EPzzh3kO7H3YsQdTMdSNVvm8AK7UhvDk7zYoo2hzHxLzqaxN0RrK60J4fWg6qgbxQr9Z07S_g-dK0XSCXzsltNmDq6w_OA/s688/vidas%20passadas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="688" data-original-width="478" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL0d6HZyM2J8CnuhHzu0NvpuVKos3NFntZMeEX9z4phSJp1fzTRIzoPt8iUNJXZzS6oQyJjB0GszxT7TdVXzhFzq-npT9G0EPzzh3kO7H3YsQdTMdSNVvm8AK7UhvDk7zYoo2hzHxLzqaxN0RrK60J4fWg6qgbxQr9Z07S_g-dK0XSCXzsltNmDq6w_OA/s320/vidas%20passadas.jpg" width="222" /></a></div><div style="text-align: justify;">Vidas Passadas (Past Lives, 2023). Dir: Celine Song. Belíssimo filme para começar bem o ano. "Vidas Passadas" é o longa metragem de estreia da coreana-canadense Celine Song, e é um deleite. O filme se passa em um período de 24 anos, mas o início se dá no encontro de um garoto e uma garota de 12 anos, Na Young e Hae Sung, em um parque de Seoul. Os dois estudam juntos e são apaixonados. As mães organizam um encontro em que os dois brincam, se divertem e voltam para casa de mãos dadas. O problema é que a menina está de partida para o Canadá, onde vai morar. O encontro, na verdade, havia sido uma despedida.</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Eles poderiam nunca mais ter se visto mas, 12 anos depois, Na Young (Greta Lee), morando em Nova York, encontra o antigo "namoradinho" no Facebook. Os dois começam a conversar via Skype e descobrem que ainda há uma grande atração entre eles. Só que eles estão separados por milhares de quilômetros... o que fazer? Anos novamente se passam, até que Hae Sung (Teo Yoo), o rapaz, resolve finalmente ir até Nova York ver a moça.</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">(aviso de possíveis spoilers, não vou revelar o final, mas alguns detalhes sobre a vida dos personagens que talvez você não queira saber)</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Se fosse uma simples comédia romântica, provavelmente tudo daria certo e as duas "almas gêmeas" terminariam o filme se beijando no topo do Empire State, mas não é esse tipo de filme. O tempo passou, Na Young está casada e estabelecida em Nova York. Ainda assim, é inegável que ela está curiosa com esse homem que resolveu visitá-la depois de 24 anos. "Ele é tão coreano", diz ela ao marido. "Quando estou com ele me sinto menos coreana mas, ao mesmo tempo.... mais coreana".</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;">O que é que eles sentem um pelo outro? Há longas cenas de silêncios entre os dois, quando estão passeando por marcos turísticos de Nova York (muito bem filmada pelo diretor de fotografia Shabier Kirchner). Na última vez que estiveram juntos, eram crianças de 12 anos, em outro país, com a vida inteira pela frente. O que teria acontecido se ela não tivesse deixado a Coréia, ou se ele tivesse ido vê-la em Nova York antes? Estariam destinados a se reencontrar? A que custo? Tudo é lidado com muita sensibilidade e belos diálogos. O personagem do marido, que poderia render cenas de ciúmes e até violência, é muito bem desenvolvido pelo roteiro. Um dos melhores filmes de 2023.</span></p><p style="text-align: justify;"> </p>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-91876304402832451082023-12-24T11:00:00.003-03:002023-12-24T11:00:22.927-03:00Resistência (The Creator, 2023)<div class="xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTo34ErHzvHo_esfeI6_eZflFF9z7jzg4L6_iNi8jmILcvFE4Y33pMMgIQXcAvHSLC_xfQ_K1RQE855HcnRApspDkcYz5i4rg8UZ0a-ObEQk2SUEvWlqNpT2ivGwQuIJNWQDrQ6FuLlkYz5qKrP5e9lcBi3NJxeKG23mJ59TvSzIUhl0YnJIWVekpbWJo/s702/creator.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="702" data-original-width="473" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTo34ErHzvHo_esfeI6_eZflFF9z7jzg4L6_iNi8jmILcvFE4Y33pMMgIQXcAvHSLC_xfQ_K1RQE855HcnRApspDkcYz5i4rg8UZ0a-ObEQk2SUEvWlqNpT2ivGwQuIJNWQDrQ6FuLlkYz5qKrP5e9lcBi3NJxeKG23mJ59TvSzIUhl0YnJIWVekpbWJo/s320/creator.jpg" width="216" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Resistência (The Creator, 2023). Dir: Garreth Edwards. Belíssimo filme de ficção científica que é um sopro de ar fresco em meio a tantas versões de Star Wars ou filmes da Marvel dominando as telas. "Resistência" usa de muitas referências, claro, "Blade Runner", "Akira", "A.I" do Spielberg até mesmo "E.T.", mas é uma história totalmente original.</span></div></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">No futuro, a Terra está em guerra com as IA (Inteligência Artificial). Ou melhor, os Estados Unidos estão em guerra com a IA <span style="font-family: inherit;"><a style="color: #385898; cursor: pointer; font-family: inherit;" tabindex="-1"></a></span>porque, supostamente, uma explodiu uma bomba atômica em Los Angeles, pulverizando milhões de pessoas em segundos. Os Estados Unidos constroem uma fortaleza voadora chamada NOMAD, que vigia todo o planeta e dispara mísseis sobre os inimigos.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">John David Washington é um soldado das forças especiais que é recrutado para encontrar uma arma construída pelas IA na Ásia. Ao mesmo tempo, ele espera poder reencontrar sua esposa, que teria sido morta no começo do filme mas que ele acredita que ainda esteja viva. A tal "arma" que ele encontra tem o formato de uma criança pequena de uns seis anos (Madeleine Yuna Voyles), que ele passa a chamar de "Alphie". A criança, aos poucos, começa a se aproximar dele e a agir como uma criança comum, não como uma arma que poderia destruir os americanos. Fica a dúvida no ar... a criança realmente tem sentimentos ou é só programada para fingir? Como espectador, você fica o tempo todo "mudando de lado", ora torcendo para os americanos, ora torcendo pela Resistência.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">O que realmente impressiona é a construção de mundo. Há centenas de efeitos visuais o tempo todo, misturados às paisagens filmadas na Tailândia e países vizinhos. Tudo é tão integrado que você se esquece que está vendo efeitos especiais. Há até monges budistas que são robôs, tudo integrado à narrativa. O roteiro tem algumas parte difíceis de engolir e todo o terceiro ato depende de uma série de conveniências para dar certo, mas não importa. É bastante emocionante.</div><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></div><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">O filme foi feito com um orçamento baixo, 80 milhões de dólares (contra uns 300 milhões do último Indiana Jones e 200 milhões de Aquaman 2). A recepção foi mista, muita gente esperava mais; para mim, é um filmão a ser visto e revisto. Disponível na Star+.</span><span style="background-color: transparent;"> </span></div></div>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-12277779028761315952023-12-24T10:58:00.003-03:002023-12-24T11:00:47.575-03:00Maestro (2023)<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0gaGttsr5hSXH807P6V0GXGOdKUGRrhxLoJWzCOOp12OQQY-m_0zucK32W-BqLvZ4MVDD5PSeMDj8-KuIu7ZLfbjovwY0AF4ia6K2FV4SYBTJ7nsVje-OOYfaAbGT8VdMk4RuJ-js8Px96OD7luveb4o4nMTelg3SDoHNCgHinyLu4ImB19FyCnWvvOs/s755/maestro.jpg" style="background-color: white; clear: left; display: inline; float: left; font-family: inherit; font-size: 15px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify; white-space-collapse: preserve;"><img border="0" data-original-height="755" data-original-width="470" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0gaGttsr5hSXH807P6V0GXGOdKUGRrhxLoJWzCOOp12OQQY-m_0zucK32W-BqLvZ4MVDD5PSeMDj8-KuIu7ZLfbjovwY0AF4ia6K2FV4SYBTJ7nsVje-OOYfaAbGT8VdMk4RuJ-js8Px96OD7luveb4o4nMTelg3SDoHNCgHinyLu4ImB19FyCnWvvOs/s320/maestro.jpg" width="199" /></a></p><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Maestro (2023). Dir: Bradley Cooper. Netflix. "Maestro" não é um filme fácil de avaliar. Segundo longa metragem do ator e diretor Bradley Cooper, "Maestro" é tecnicamente lindo, mas falho em diversos outros pontos. Ficam claras a garra e dedicação de Cooper ao papel, se transformando fisicamente no compositor e condutor Leonard Bernstein, um dos músicos americanos mais renomados de todos os tempos. </div><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><br /></div><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Não é uma biografia convencional. Ao invés de contar a história como uma <span style="font-family: inherit;"><a style="color: #385898; cursor: pointer; font-family: inherit;" tabindex="-1"></a></span>série de eventos interligados, "Maestro" foca em determinados momentos da vida de Bernstein e família. Há também algumas entrevistas do compositor em diversos pontos da vida, recriadas de cenas reais; escutamos da voz do próprio personagem seus pontos de vista sobre composição, regência e a vida em geral. O filme foi rodado em película Kodak em maravilhosa fotografia de Matthew Libatique, que vai do preto-e-branco dos anos 1940 às cores fortes do Technicolor dos anos 1960 e 1970. Há a recriação de uma apresentação de Bernstein e orquestra na Ely Cathedral que é maravilhosa.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">O filme falha, no entanto, em nos mostrar quem foi, de fato, Leonard Bernstein. Se você espera ver cenas dos bastidores de "Amor, Sublime Amor" (West Side Story), por exemplo, vai ficar desapontado. Se quiser saber detalhes mais íntimo ou "picantes" da vida pessoal dele, também. Há várias cenas que deixam claro que Bernstein era gay (ou, talvez, bissexual), mas o tema é tratado com certa distância. Quem sofre, calada, é a personagem de Carey Mulligan (ótima), como a esposa de Bernstein, Felicia. Ela era uma atriz que passou décadas ao lado do marido, com quem teve três filhos. O filme mostra que ela sabia das indiscrições do marido, mas mantinha as aparências. Há quem diga que o filme é muito "chapa branca", até porque teve apoio e aprovação da família. Talvez. </div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">De qualquer forma, há sequências muito belas por toda a produção. Cooper parece possuído por Bernstein nas cenas em que está regendo (dizem que ele estudou por anos para conseguir fazer a cena na catedral). Mas falta recheio, falta contexto. Para quem não conhece a vida e obra de Leonard Bernstein, não vai ser com este filme que vai ficar sabendo. Tá na Netflix.</div></div>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-18847358423570614632023-12-21T09:03:00.001-03:002023-12-21T09:03:05.075-03:00A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets (Chicken Run: Dawn of the Nugget, 2023)<p></p><div style="text-align: justify;"> </div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh3TynQUs5WGPP3a70IU_qBvF-Ge_0T1rBiCZF4nPJUFC0fNhGHA0Jt4uJd-ExQk3kgY9umGtIRmEuXdEw_yHczKl-o2T7DeDVKrZjPeiUI8QpnPyuFsm_N01OQP8c8NJ1kpXCeMsao_RpvgjObC1nLVDAAYkU5fbDW7tw8P-lMziBhb8jtWf1OZXiOEJI" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img alt="" data-original-height="629" data-original-width="452" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEh3TynQUs5WGPP3a70IU_qBvF-Ge_0T1rBiCZF4nPJUFC0fNhGHA0Jt4uJd-ExQk3kgY9umGtIRmEuXdEw_yHczKl-o2T7DeDVKrZjPeiUI8QpnPyuFsm_N01OQP8c8NJ1kpXCeMsao_RpvgjObC1nLVDAAYkU5fbDW7tw8P-lMziBhb8jtWf1OZXiOEJI=w230-h320" width="230" /></a></div><div style="text-align: justify;">A Fuga das Galinhas: A Ameaça dos Nuggets (Chicken Run: Dawn of the Nugget, 2023). Dir: Sam Fell. Netflix. Quase 24 anos depois do lançamento de "A Fuga das Galinhas", produção da britânica Aardman com a americana Dreamworks, a Netflix lança uma continuação. É até melhor do que eu esperava, embora esteja longe do charme e originalidade do primeiro.</div></span><p></p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Depois de liderar a fuga das companheiras da granja no primeiro filme, a galinha Ginger vive em paz com o marido, Rocky, em uma ilha no interior da Inglaterra. Ela e as amigas construíram um pequeno paraíso e vivem muito bem, até que Ginger e Rocky têm uma filha, Molly. A menina é tão rebelde quanto a mãe e, ao chegar à adolescência, quer saber o que existe no mundo "lá fora". Ela acaba fugindo da ilha e indo parar em uma granja industrial em que ela e outras centenas de galinhas correm o risco de virarem nuggets crocantes. Cabe a Ginger e às companheiras tentar resgatar a filha.</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">É uma continuação direta do primeiro filme e os personagens estão todos lá, embora a maioria com vozes novas; Mel Gibson, que fazia Rocky, foi substituído por Zachary Levi. Thandiwe Newton tomou o lugar de Julia Sawalha como Ginger. Bella Ramsey (de The Last of Us) é a filha Molly. O roteiro é bem menos inspirado que o do primeiro, mas tem bons momentos. Interessante como os britânicos não fogem de situações "desconfortáveis", como mostrar algumas galinhas morrendo, mesmo em um filme infantil. Quanto a Molly, pelo que vi ela é a única criança no bando todo... acho que não quiseram mostrar Rocky como promíscuo (rs). A boa trilha sonora é de Harry Gregson-Williams, que no primeiro fez parceria com John Powell.</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">A produção durou vários anos, visto que a animação é feita na trabalhosa técnica do stop-motion. Dá para notar que usaram computação gráfica em cenários e, provavelmente, para replicar as dezenas de galinhas. É divertido, embora pouco memorável. Tá na Netflix.</div></span>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-15064186187897762672023-12-21T09:00:00.008-03:002023-12-21T09:03:22.258-03:00 O Mundo Depois de Nós (Leave the World Behind, 2023)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjFxTcFlEBdJx60DL4lpokRE3yvpC37YATrAAzFuK80Cl84p_4lJsiERhF4jZH8p8x-mLP2xitMQinGca3z5HWIJK-JZ0q5iwXwPZMGBVTZKj2SLloWd31r9W8fOq2vgNP1Q7ik12iZzAq92jp5jnr7aWAu4sB0uKhfuUvuOy4KJ9OU2g5qJvPS4PCq8Lo" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img alt="" data-original-height="768" data-original-width="516" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjFxTcFlEBdJx60DL4lpokRE3yvpC37YATrAAzFuK80Cl84p_4lJsiERhF4jZH8p8x-mLP2xitMQinGca3z5HWIJK-JZ0q5iwXwPZMGBVTZKj2SLloWd31r9W8fOq2vgNP1Q7ik12iZzAq92jp5jnr7aWAu4sB0uKhfuUvuOy4KJ9OU2g5qJvPS4PCq8Lo=w215-h320" width="215" /></a></div><div style="text-align: justify;"> <span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;">O Mundo Depois de Nós (Leave </span><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;">the World Behind, 2023). Dir: Sam Esmail. Netflix. Suspense pós-apocalíptico bem interessante que estreou hoje na Netflix. O elenco é ótimo, Ethan Hawke, Julia Roberts, Mahershala Ali, entre outros. É aquele tipo de suspense que Shyamalan poderia ter feito (me lembrou bastante "Sinais", de 2002). Pena que o filme comece muito bem mas vá "esvaziando" para o final.</span></div><div style="text-align: justify;"><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;">O filme começa com uma família indo para uma casa na praia. Ela é enorme e moderna, muito bem decorada e com uma bela piscina. Tudo muito bonito, mas algumas coisas estão erradas; a internet está com problemas; o celular começa a falhar e, em seguida, a televisão sai do ar. Na praia, em uma bela sequência, um petroleiro enorme sai de curso e invade a areia. À noite, há uma batida na porta e um homem negro (Mahershala Ali) muito bem vestido, está na varanda, acompanhado da filha. "Essa é nossa casa", ele diz. Ele explica que houve um blecaute em Nova York e eles gostariam de passar a noite.</span></div><div style="text-align: justify;"><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;"><br /></span></div><div style="text-align: justify;"><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;">O que se segue é uma série de situações cada vez mais estranhas e assustadoras. Assim como em "Sinais", em que a família de Mel Gibson estava isolada em uma casa enquanto "alguma coisa" estava acontecendo no mundo, aqui não é diferente. O clima de tensão vai ficando cada vez maior conforme coisas inexplicáveis acontecem, como ruídos ensurdecedores que acontecem no meio da noite; algumas poucas notícias, desencontradas, aparecem em forma de mensagem de texto.</span></div><p></p><span face=""Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #050505; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Há uma tensão racial (e sexual) constante na relação entre a família branca e "perfeita" e a outra, de pai e filha negros. A personagem de Julia Roberts, em um racismo pouco velado, não consegue acreditar que Mahershala Ali seja o dono de uma casa tão grande, e seja tão culto e rico. Ele, por outro lado, claramente sabe mais do que ele está falando, e tenta proteger a filha, Ruth (Myha'la). Já os filhos de Ethan Hawke e Julia Roberts vivem sob uma bolha; Rose, a menina, está desesperada porque queria ver o episódio final de "Friends" e a internet não está funcionando. Há referências a outras séries de TV como "The West Wing" (e uma cena me lembrou bastante "Lost"). É um bom suspense, que lida com nossas paranoias como a pandemia e imagina como seríamos inúteis se acordássemos, um dia, sem internet e celular. Tá na Netflix.</div></span>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-32119759103577182902023-11-26T12:17:00.005-03:002023-11-26T12:17:32.609-03:00 Albert Brooks: Rindo da Vida (Albert Brooks: Defending My Life, 2023)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmvDAbjtEH0m5V-cn07sGrDTDyZQyMFarEXynGJp2zqyWQFZ0kwFSh2X1GENTufCwUk-cC3HQpwoFN95uB_Wedb51xNC7ldMK_EIaX9Wy7W3_ovrBgu_od8YUlR5mpBvms2TZt4FoO9xroykeQtS-1EBPp5p3i0oFbg1g3UHWX3B6oC2LGtD17d56Xm88/s1481/albert%20brooks.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="1481" data-original-width="1000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmvDAbjtEH0m5V-cn07sGrDTDyZQyMFarEXynGJp2zqyWQFZ0kwFSh2X1GENTufCwUk-cC3HQpwoFN95uB_Wedb51xNC7ldMK_EIaX9Wy7W3_ovrBgu_od8YUlR5mpBvms2TZt4FoO9xroykeQtS-1EBPp5p3i0oFbg1g3UHWX3B6oC2LGtD17d56Xm88/s320/albert%20brooks.jpg" width="216" /></a></div><span style="white-space-collapse: preserve;"><div style="text-align: justify;">Albert Brooks: Rindo da Vida (Albert Brooks: Defending My Life, 2023). Dir: Rob Reiner. HBO Max. Albert Brooks talvez não seja muito conhecido no Brasil, a não ser por fãs de cinema. Começou como comediante nos anos 1970, em aparições lendárias em vários talk shows, se enveredou pelo cinema, onde foi escritor, diretor, ator e produtor de vários bons filmes, como "Romance Moderno" (1981) ou "Um visto para o Céu" (1991). Foi também um dos idealizadores do programa de TV "Saturday Night Life".</div></span><p></p><span style="white-space-collapse: preserve;"><div style="text-align: justify;">Neste documentário, o amigo e também diretor Rob Reiner (Conta Comigo, Questão de Honra) senta com ele em uma mesa de restaurante e eles têm uma conversa franca sobre como se conheceram na escola e sobre a carreira de Brooks, família, amor e filmes. Como cinema, é meio "quadradinho" e seguro. Há vários depoimentos de pessoas como Chris Rock, Judd Apatow, Sarah Silverman, Larry David, James L. Brooks e até Steven Spielberg que, eu não sabia, era amigo de Albert Brooks e, juntos, fizeram alguns curtas em Super 8 nos anos 1970.</div></span><div><div style="text-align: justify;"><span style="white-space-collapse: preserve;"><br /></span></div><span style="white-space-collapse: preserve;"><div style="text-align: justify;">Há várias cenas dos filmes de Brooks, claro, e aparições em TV. Filho de um comediante que morreu no palco, após uma apresentação e uma mãe atriz e cantora, o nome real de Brooks era Albert Einstein, piada que ele atribui à mãe. O documentário é curto, uma hora e vinte minutos, e vale para quem quiser conhecer sobre a carreira dele. Fiquei com vontade de rever alguns de seus filmes. Disponível na HBO Max.</div></span></div>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-67338056279140568242023-11-10T23:36:00.003-03:002023-11-10T23:36:38.758-03:00O Assassino (The Killer, 2023)<div class="xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghKV9YX-w1S3ltqACUA7DdvvUBsIxM8OfC-l92BWmeT4hgMvPizCMgJ6uOz0U9kephuCjq1l6aNz7URS9-rHfD0S_zXuPNXsdSusLsUhAsuFt7Pp7dTrTzxgM784B6eC5PEe5MSeLwvqgGaujHGAIbeiS5_H_tvOl2mUXKq-GcCQ6vSoDrWVZgdxRoKgc/s702/assassino%20killer.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="702" data-original-width="472" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghKV9YX-w1S3ltqACUA7DdvvUBsIxM8OfC-l92BWmeT4hgMvPizCMgJ6uOz0U9kephuCjq1l6aNz7URS9-rHfD0S_zXuPNXsdSusLsUhAsuFt7Pp7dTrTzxgM784B6eC5PEe5MSeLwvqgGaujHGAIbeiS5_H_tvOl2mUXKq-GcCQ6vSoDrWVZgdxRoKgc/s320/assassino%20killer.jpg" width="215" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">O Assassino (The Killer, 2023). Dir: David Fincher. Netflix. Michael Fassbender é um assassino profissional. Pelos primeiros vinte minutos do filme, nós o vemos em um apartamento de Paris esperando por sua vítima. Em uma narração em off, o assassino descreve seu método, seu perfeccionismo. Fincher, sendo Fincher, filma tudo imaculadamente. Cada plano é uma pintura, cada corte preciso. O áudio é excelente. Criador e criatura parecem uma máquina precisa de matar/filmar. E </span><span style="font-family: inherit;"><a style="color: #385898; cursor: pointer; font-family: inherit;" tabindex="-1"></a></span><span style="font-family: inherit;">aí dá tudo errado.</span></div></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Acho que gostar de "O Assassino" depende do modo como você vê filmes. Esse não é daquele tipo de filme para se ver com a luz acesa, levantando para ir ao banheiro ou olhando o celular (na real, nenhum filme é). É um balé lindamente coreografado por Fincher e seu grupo habitual de colaboradores (Kirk Baxter na edição, Erik Messerschmidt na fotografia, Atticus Ross e Trent Reznor na trilha sonora). Há poucos diálogos e uma ação leva à outra. Fassbender está excelente. Há uma cena com Tilda Swinton que é tão boa que parece que o filme vai terminar. E aí acontece uma coisa estranha... o filme não termina e se estende por uma meia hora que me pareceu desnecessária. O final é meio irônico, meio anticlimático.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Assim como seu personagem, Fincher parece querer mostrar que, no fundo, também é humano. "O Assassino" não é ótimo como um "A Rede Social" ou "Garota Exemplar", mas é bonito pra caramba de se ver. Tá na Netflix.</div></div>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-28741932389287688242023-11-09T22:08:00.004-03:002023-11-09T22:08:45.507-03:00Sly (2023)<div class="xdj266r x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhavqdH20MiYdpeQzyWIjO20tpkyvfo1Ou2ZG_4fCOlcK9pJ3EaZ9-6fBFsBjlICIFZfKTEfyJUXVkT_FwwFV9I-9Sbg6LpoDDpcyGdF_d0gICTSbZV5vY-M4sRx7MX3dBWcvXJuTbEniRuJ7R0btnZByzFC7EakuIWdVaixmB5qg2QFMJj-b_s3a3UJNo/s1492/sly.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="1492" data-original-width="1000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhavqdH20MiYdpeQzyWIjO20tpkyvfo1Ou2ZG_4fCOlcK9pJ3EaZ9-6fBFsBjlICIFZfKTEfyJUXVkT_FwwFV9I-9Sbg6LpoDDpcyGdF_d0gICTSbZV5vY-M4sRx7MX3dBWcvXJuTbEniRuJ7R0btnZByzFC7EakuIWdVaixmB5qg2QFMJj-b_s3a3UJNo/s320/sly.jpg" width="214" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Sly (2023). Dir: Thom Zimny. Netflix. Documentário estranhamente melancólico sobre a vida e carreira de Sylvester Stallone. Conhecido por personagens "musculosos" como Rocky e Rambo, pouca gente sabe que Stallone é, antes de tudo, um roteirista. É, também, produtor e diretor. Cansado de ser rejeitado pelos estúdios nos anos 1970, Stallone escreveu "Rocky" e se recusou a vender o roteiro a não ser que ele próprio interpretasse o personagem principal. "Rocky" ganharia o </span><span style="font-family: inherit;"><a style="color: #385898; cursor: pointer; font-family: inherit;" tabindex="-1"></a></span><span style="font-family: inherit;">Oscar de Melhor Filme e Stallone seria indicado tanto como roteirista quanto por ator.</span></div></div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">É uma história fascinante e, aos trancos e barrancos, Stallone conseguiu se manter no topo de Hollywood por décadas. Por que, então, este documentário acaba decepcionando? O próprio Stallone conta sua história em uma série de entrevistas, grande parte delas dadas dentro de uma de suas mansões, cercado por figuras dele mesmo. Bustos e estátuas de Rocky, Rambo e outros personagens cercam o ator; nas estantes, roteiros dos seus filmes. Nas paredes, quadros dele mesmo. Achei carregado demais. Há momentos intimistas, principalmente quando ele fala da relação complicada com o pai, um homem competitivo e violento. A morte do filho, Sage Stallone, no entanto, passa meio batida e sem muitas explicações. Há poucos depoimentos de outras pessoas (Quentin Tarantino, Talia Shire e Schwarzenegger os maiores destaques).</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Há diversos trechos de seus filmes (principalmente Rocky e Rambo) mas, por questões de direitos autorais, as icônicas trilhas sonoras não são usadas. Faltou um olhar mais crítico sobre o papel de Stallone na cultura pop do cinema dos anos 1980. Há, porém, diversos bons momentos, principalmente nas cenas de bastidores das filmagens de Rocky (que tinha orçamento bastante modesto) e na ligação biográfica entre a vida de Stallone e seus personagens. Pessoalmente, achei mais interessante a minissérie recente sobre Schwarzenegger. Tá na Netflix.</div></div>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-71028681322197357232023-10-22T22:59:00.000-03:002023-10-22T22:59:03.223-03:00Assassinos da Lua das Flores (Killers of the Flower Moon, 2023)<p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; white-space-collapse: preserve;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBYJSPQZCzhdkAbgZGy84pmQ4mLHlMkyPVdVJK18iU2Jo9-2j8u3KUjjccQenYha_SAcmvmbqkHhyphenhyphen1XU1l13Ds8KNHIg-KtAvmp1kyrMI59qCyz-_V4sohCK4EdpU7mhScH5TIfbLC0MaXugAbk64lSGBrmqlueS18H8Vq3s2Iyu_HfuN8ywuImAi8s_c/s751/assassinos%20da%20lua%20das%20flores.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="751" data-original-width="511" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBYJSPQZCzhdkAbgZGy84pmQ4mLHlMkyPVdVJK18iU2Jo9-2j8u3KUjjccQenYha_SAcmvmbqkHhyphenhyphen1XU1l13Ds8KNHIg-KtAvmp1kyrMI59qCyz-_V4sohCK4EdpU7mhScH5TIfbLC0MaXugAbk64lSGBrmqlueS18H8Vq3s2Iyu_HfuN8ywuImAi8s_c/s320/assassinos%20da%20lua%20das%20flores.jpg" width="218" /></a></div><div style="text-align: justify;">Assassinos da Lua das Flores (Killers of the Flower Moon, 2023). Dir: Martin Scorsese. Um filme novo de Scorsese nos cinemas é um evento que deve ser visto em uma sala de cinema. Não pude fazer isso com seu último trabalho, "O Irlandês", que saiu na Netflix, e a diferença é considerável. "Assassinos da Lua das Flores" mostra um Scorsese maduro, ainda tentando coisas diferentes aos 80 anos de idade. A diferença aqui é o ponto de vista feminino, na forma de uma índia da <a style="color: #385898; cursor: pointer; font-family: inherit;" tabindex="-1"></a>tribo Osage chamada Mollie (Lily Gladstone). Sim, Robert De Niro está lá (excelente). DiCaprio está lá. Assassinatos, violência, gângsters... ingredientes de um filme "normal" de Scorsese, mas talvez com um toque extra de crueldade e tristeza.</div><p></p><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">A trama se passa nos anos 1920 em Oklahoma, EUA. Leonardo DiCaprio é Ernest, um soldado voltando da Primeira Guerra Mundial para trabalhar para o tio, Willian Hale (De Niro). Os índios da nação Osage ficaram ricos quando petróleo foi descoberto em suas terras. Aparentemente, eles vivem bem, têm casas enormes, carros, joias; mas uma das qualidades deste filme de Scorsese é como ele mostra, bem lentamente, que as aparências enganam. Não é segredo que este é um filme (bem) longo, são quase três horas e meia de duração. A editora habitual de Scorsese, Thelma Schoonmaker, faz um belo trabalho em apresentar os personagens e manter as tramas compreensíveis ao longo de vários anos (e longos minutos de filme), mas é discutível se qualquer filme precisa ter três horas e meia de duração, mas essa é outra questão.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Como disse, creio que o que chama atenção nesta obra é o modo como Scorsese apresenta o "mal". Sem entrar no terreno de spoilers, o filme é excelente em apresentar eventos que, mais tarde, descobrimos serem terríveis, mas que aparentam ser inocentes no começo. O mais desconcertante é o caso de amor entre o personagem de DiCaprio e Millie, cheio de camadas e nuances. Ela, forte, decidida, dona do nariz, mas humana. Ele, fraco, indeciso, aparentemente apaixonado por ela mas incapaz de ir contra um sistema que a vê como algo descartável.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">O roteiro, inicialmente, daria ênfase aos agentes federais que vêm para a cidade investigar a morte de vários índios Osage. DiCaprio interpretaria um deles, em um papel mais heroico. Ele e Scorsese acabaram mudando o foco para o ponto de vista das vítimas e o filme ganhou muito com isso. É um trabalho de fôlego que vai colocar lenha na fogueira das premiações do ano que vem, que pareciam estar definidas entre a "Barbie" de Greta Gerwig e o "Oppenheimer" de Nolan.</div></div><div class="x11i5rnm xat24cr x1mh8g0r x1vvkbs xtlvy1s x126k92a" style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space-collapse: preserve;"><div dir="auto" style="font-family: inherit; text-align: justify;">Com relação à duração do filme, temos que levar em conta que ele foi coproduzido pela Apple para seu canal de streaming. O mesmo aconteceu com "O Irlandês' e a Netflix. Coincidência ou não, são dois filmes com três horas e meia de duração, o que leva a crer que foram editados mais com os serviços de streaming na cabeça do que as salas de cinema. Ridley Scott vai lançar seu "Napoleão" com duas durações, uma mais curta nos cinemas e outra mais longa no streaming. Seria uma nova tendência? É esperar para ver.</div></div>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-71218258101676677312023-10-22T22:55:00.001-03:002023-10-22T22:55:28.575-03:00Era Uma Vez um Estúdio (Once Upon a Studio, 2023)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0O-9ah3W6UReNdyED4U9fX_U5IqR2bbODz6vJrfyE1LlWXQNmv_CVQf_OBjx_z56oRXj_3NmnVQ2TycCyoGwU3LWME9yMo-LRN3KNsESgCcaJCKucjSGsp1jmysp0OjUJAXPqgo6OLil5L2nFDiPMlyVfV3XZGJCE-AIX6rIIXdy0UpWwQXyyFBO2dOg/s703/onceupon.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="703" data-original-width="561" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0O-9ah3W6UReNdyED4U9fX_U5IqR2bbODz6vJrfyE1LlWXQNmv_CVQf_OBjx_z56oRXj_3NmnVQ2TycCyoGwU3LWME9yMo-LRN3KNsESgCcaJCKucjSGsp1jmysp0OjUJAXPqgo6OLil5L2nFDiPMlyVfV3XZGJCE-AIX6rIIXdy0UpWwQXyyFBO2dOg/s320/onceupon.jpg" width="255" /></a></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;">Era Uma Vez um Estúdio (Once Upon a Studio, 2023). Dir: Dan Abraham e Trent Correy. Disney+. Belo curta metragem de 13 minutos homenageando os 100 anos dos Estúdios Disney, completados hoje. Um conceito bem simples mas eficiente; depois que os funcionários (humanos) deixam o estúdios, Mickey e Minie saem de um quadro na parede e começam a chamar pelos personagens dos filmes Disney para tirar uma foto. São mais de 500 personagens, de clássicos feitos à mão como "Branca de Neve", "Peter Pan", "Fantasia" e "Pinóquio" a animações 3D como "Zootopia", "Big Hero 6" ou "Detona Ralph". Impossível não se emocionar quando começam a cantar "When you wish upon a star", da trilha de "Pinóquio", que é usada na vinheta do estúdio há anos (e Spielberg usou em "Contatos Imediatos do Terceiro Grau"). Achei curioso que a "Pixar" ficou de fora... mas faz sentido. É outro estúdio e, desde os anos 1990, revolucionou a indústria da animação e a própria Disney. Muito bom. Disponível na Disney+.</span><p></p>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-88094804595113157412023-10-22T22:52:00.005-03:002023-10-22T22:52:57.349-03:00Jogo Justo (Fair Play, 2023)<p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR3hs3ywTFgGEkbPNnMnEEa3VHVyWw4lm_G7CsL_k_GYNoANMy_2l6FyHMpMq2J-E5Ibxnbtk3xz-fPLcCEwla36vLpCNSZHvcyLmSD3d0iv8aDgiTpfKQO3XLW0Q08n5x8qB0NzzvU0A7b7or7Fr9Mv_4AhW_fz-zrO07PejOlP5emFRt-qxfTz3MWXE/s705/jogo%20justo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="705" data-original-width="477" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR3hs3ywTFgGEkbPNnMnEEa3VHVyWw4lm_G7CsL_k_GYNoANMy_2l6FyHMpMq2J-E5Ibxnbtk3xz-fPLcCEwla36vLpCNSZHvcyLmSD3d0iv8aDgiTpfKQO3XLW0Q08n5x8qB0NzzvU0A7b7or7Fr9Mv_4AhW_fz-zrO07PejOlP5emFRt-qxfTz3MWXE/s320/jogo%20justo.jpg" width="217" /></a></div>Jogo Justo (Fair Play, 2023). Dir: Chloe Domont. Netflix. Há uma cena de sexo no começo de "Jogo Justo" que mistura paixão, romantismo, fruto proibido e sangue menstrual que estabelece o tom do filme. Essa, definitivamente, não é uma comédia romântica. Nunca ouvi falar de Phoebe Dynevor (estrela de série "Bridgerton", da Netflix), mas ela está ótima aqui como Emily, uma analista em uma firma financeira de Nova York. Alden Ehrenreich, sempre competente, é Luke; ele é colega de trabalho de Emily e os dois têm um romance por baixo dos panos (é contra a política da empresa).<p></p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">"Jogo Justo" se passa quase o tempo todo nesta empresa, com suas jogadas financeiras movendo milhões de dólares para lá e para cá como em um cassino. O chefe, interpretado por Eddie Marsan, observa a tudo como um tubarão. A paixão de Emily e Luke é abalada por uma promoção que coloca Emily em um cargo alto na empresa. A princípio, a diferença de cargos não parece atrapalhar o casal, mas a adulação, responsabilidade e comissões altas transformam paixão em ressentimento.</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">O roteiro, da diretora Chloe Domont, mostra como o companheirismo se transforma em competição ou sabotagem (e auto sabotagem). Luke se sente castrado. Emily tenta compensar buscando uma promoção para ele, mas o mundo das finanças não perdoa os menores erros. Em um mundo masculino, sua promoção é questionada pelo próprio companheiro. Assim como na cena inicial, o filme vai mais fundo do que a gente imagina e não é nada confortável. Tá na Netflix.</div></span>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7329697471922317648.post-85317134646099930062023-10-22T22:50:00.003-03:002023-10-22T22:50:29.798-03:00Camaleões (Reptile, 2023)<p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha2LXsuBrbUb3T26AR7lqCNq4czlWj_RQnY5ktIlTyg35t2XwyQ2HgfwfWYPVQcM9WOggzLbje4t03vKtSeOGFNR0lR0PclG1SIt9wR31Jo7dQsVx5iJdGqopEqgi9ApOGqwB_kxJ17bc0fqcZGKw2DacYoRg_pY0dJaoLI1JJ8dJmd7llgxXyWY1jpTc/s627/camaleoes.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="627" data-original-width="446" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha2LXsuBrbUb3T26AR7lqCNq4czlWj_RQnY5ktIlTyg35t2XwyQ2HgfwfWYPVQcM9WOggzLbje4t03vKtSeOGFNR0lR0PclG1SIt9wR31Jo7dQsVx5iJdGqopEqgi9ApOGqwB_kxJ17bc0fqcZGKw2DacYoRg_pY0dJaoLI1JJ8dJmd7llgxXyWY1jpTc/s320/camaleoes.jpg" width="228" /></a></div>Camaleões (Reptile, 2023). Dir: Grant Singer. Netflix. Filme policial que vale a pena quase que exclusivamente por causa de Benicio Del Toro. O porto-riquenho carrega o filme nas costas com uma interpretação e tanto, quieto, inteligente, observador. Ele é um policial chamado a investigar a morte brutal de uma corretora de imóveis. De cara ele desconfia do namorado dela, um sujeito interpretado por Justin Timberlake; mas há outros suspeitos promissores, como o ex-marido da moça e um vizinho estranho interpretado (pelo estranho) Michael Pitt.<p></p><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">É o tipo de filme policial que vai se desenrolando aos poucos. Del Toro tem uma esposa esperta interpretada por Alicia Silverstone, que estava sumida das telas há um tempo. Os dois fazem um grande casal e ela o ajuda a pensar sobre o caso e a manter sua sanidade. A direção é de Grant Singer, especialista em video clips que estreia no longa metragem. Ele é bem seguro e cria cenas com bastante clima e suspense.</div></span><div style="text-align: justify;"><span style="color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><br /></span></div><span style="background-color: white; color: #050505; font-family: "Segoe UI Historic", "Segoe UI", Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px;"><div style="text-align: justify;">Uma pena que o roteiro se perca bastante mais para o final. Há descobertas e reviravoltas interessantes que são mal aproveitadas e, acabado o filme, você fica tentando entender exatamente o que aconteceu, ou como. Diversas pistas ficam sem explicação e dá a impressão que tiveram que terminar o filme sem se importar muito com o que veio antes. Vale a pena? Como disse, no mínimo vale pela presença de Del Toro e suas cenas com Silverstone. Tá na Netflix.</div></span>João Solimeohttp://www.blogger.com/profile/14715373536815198655noreply@blogger.com0