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terça-feira, 8 de novembro de 2022

Não se Preocupe, Querida (Don´t Worry Darling. 2022)


Não se Preocupe, Querida (Don´t Worry Darling. 2022). Dir: Olivia Wilde. HBO Max. Alice (Florence Pugh) vive a vida perfeita. Ela mora em uma comunidade planejada em algum lugar ensolarado do oeste americano. Tem uma casa enorme, que ela mantém sempre limpa e arrumada. Ela é casada com Jack (Harry Styles), um rapaz bonito que a ama e, todas as manhãs, sai para trabalhar em seu carrão colorido. Todos os maridos da vizinhança saem para trabalhar na mesma hora, se despedindo das esposas perfeitas e sorridentes. Eles trabalham em um "projeto secreto" em um lugar chamado "Victory". É o sonho americano concretizado. Claro que alguma coisa está errada.

"Não se preocupe, querida" chega à HBO Max depois de um tempo nos cinemas e uma campanha publicitária mais preocupada com as fofocas de bastidores do que com o roteiro. Talvez porque as fofocas fossem melhores. Não que o filme seja ruim, pelo contrário. Tecnicamente, é lindo. Os cenários, figurinos e fotografia parecem uma versão para cinema da série Mad Men (Don Draper se sentiria em casa naqueles cenários). Florence Pugh está excelente. O problema é que, em pleno 2022, nós já vimos episódios de Black Mirror e filmes de Shyamalan o suficiente para adivinhar o que está acontecendo. Quando o final chega, ao invés de "uau", nós apenas dizemos "ah...ok". O roteiro abre, sim, discussões sobre o patriarcado e a visão masculina do mundo (os anos 60 mandaram lembrança). É tudo tão bem feito e interpretado que você não deixa de prestar atenção. Mas... é só isso.

Infelizmente, fica difícil competir com as semanas de intrigas de bastidores que estavam na internet o tempo todo. Se Harry Styles tinha ou não cuspido em Chris Pine em uma exibição do filme. Se Florence Pugh odiava a diretora Olivia Wilde ou só decidiu se afastar das entrevistas. Se Shia LaBeouf havia sido demitido mesmo do filme (como afirmava Wilde) ou não (como os áudios dele provavam). Se Olivia Wilde estava ou não tendo um caso com Harry Styles. E assim por diante. Para quem estiver interessado no filme, está disponível na HBO Max. 

quinta-feira, 16 de junho de 2022

Contrato Perigoso (The Contractor, 2022)

 
Contrato Perigoso (The Contractor, 2022). Dir: Tarik Saleh. Amazon Prime Video. Filme que está longe de ser ruim, mas... também não é bom. Vale pela terceira parceria entre Chris Pine e Ben Foster (que já estiveram juntos em "Horas Decisivas" e "A Qualquer Custo", ambos de 2016). Aqui eles são ex soldados de operações especiais dos EUA, super treinados, patriotas até o último fio de cabelo e, no caso de Pine, desempregado; ele foi dispensado do serviço por causa de um joelho ruim. Para sustentar a família ele se junta a uma "empresa de segurança" particular (liderada por Kiefer Sutherland) e é enviado à Alemanha.

A grana é boa mas o serviço é, no mínimo, moralmente suspeito. Pine e equipe vigiam um cientista que estaria trabalhando com armas biológicas, uma "ameaça à segurança nacional" (mas talvez não seja bem isso). Claro que o cocô é jogado no ventilador e o filme se transforma em uma série de cenas de ação e tiroteio bem competentes, estilo Jason Bourne. O problema do filme está em querer ser mais do que um filme de ação. A questão ética e moral levantada pelo roteiro é interessante, mas o filme não sabe direito o que fazer com isso. Chris Pine é bom ator (Ben Foster melhor ainda) e há boas cenas de ação, mas o final parece ter sido escolhido no cara ou coroa. Disponível na Amazon Prime Video.

domingo, 10 de abril de 2022

All the Old Knives (2022)

All the Old Knives (2022). Dir: Janus Metz. Amazon Prime Video. Filme de espionagem romântico (ou vice versa), estrelado por Chris Pine e Thandiwe Newton (e bom elenco, como Laurence Fishburne e Jonathan Price). A trama tem umas reviravoltas questionáveis mas, no geral, é um bom filme. Pine e Newton são dois agentes da CIA em Viena. Um avião é sequestrado por terroristas e todos a bordo são mortos. Oito anos depois, a CIA recebe a informação de que haveria um informante na equipe, e Chris Pine é enviado aos EUA para questionar a ex-amante (Thandiwe Newton). Os dois se encontram para um "jantar romântico" em um restaurante afastado e o filme se desenrola a partir da conversa entre os dois e muitos flashbacks.

O ritmo é bem lento e há várias idas e vindas no tempo. Os atores são vistos com cortes de cabelo diferentes, dependendo da época, mas nem sempre é fácil saber em que ano estamos. Há um bom nível de tensão gerado pelo encontro, uma mistura de saudade e desconfiança. Quem teria traído quem, e por quê? Ou eles são parte de um jogo maior? Como disse, há umas reviravoltas e revelações nos minutos finais que são questionáveis (há uma cena que depende de grandes coincidências para funcionar). Há uma boa "química" entre Pine e Newton e algumas cenas "quentes" entre os dois. Uma linha tênue, porém, separa o filme de espionagem do novelão. Disponível na Amazon Prime Video.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

A Qualquer Custo (Hell or High Water, 2016)

"HELL OR HIGH WATER" ("A Qualquer Custo", no Brasil) é um western moderno dos bons. Ele é lindamente fotografado por Giles Nuttgens (o filme abre com um plano sequência belíssimo), dirigido por David Mackenzie (de "Sentidos do Amor") e escrito por Taylor Sheridan (do matador "Sicario").

Chris Pine e Ben Foster são dois irmãos que acordam cedo, entram no carro e vão assaltar bancos em pequenas cidades das vastas paisagens texanas. Pelo caminho vemos a decadência da economia local; anúncios de casas, negócios à venda e ofertas de empréstimos estão por toda parte. Só os bancos e as bombas de petróleo parecem estar rendendo bem.
Aos poucos o roteiro vai nos informando o porquê dos assaltos feitos pelos irmãos e o filme é bastante eficaz na humanização dos personagens. Há também o outro lado, protagonizado pelo grande Jeff Bridges como o policial velho que está para se aposentar e quer resolver um último caso antes de pendurar o distintivo. Sim, é um clichê, mas o roteiro e Bridges são tão bons que você perdoa. Um policial mestiço de índio com mexicano (interpretado muito bem por Gil Birmingham) é o parceiro de Bridges na investigação dos assaltos. O personagem de Jeff Bridges se refere a ele o tempo todo através de insultos racistas, mas aos poucos percebe-se que há grande respeito e amizade entre os dois.
O roteiro traça bons paralelos entre as ações dos irmãos e dos policiais, com cenas que se espelham (há duas cenas envolvendo garçonetes que são muito bem escritas). Sempre gostei de Ben Foster (que está brilhante aqui), mas a interpretação de Chris Pine me surpreendeu bastante, ele nunca esteve tão bem nas telas. E quando você acha que já sabe como tudo vai terminar as coisas ficam bastante sérias e o filme te pega de surpresa. As ações tanto dos irmãos quanto dos policiais trazem consequências sérias que levam o filme a um nível mais amargo e soturno. Assim como em Sicário, o roteiro de Sheridan mostra personagens moralmente ambíguos em uma trama que não é simplesmente a luta do "bem" contra o "mau". Grande filme.

João Solimeo

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

For the Love of Spock (2016) - Netflix


"FOR THE LOVE OF SPOCK" é um documentário dirigido por Adam Nimoy, filho de Leonard Nimoy, que ficou famoso internacionalmente por ter interpretado o personagem Spock, da série Star Trek (Jornada nas Estrelas, no meu tempo).

O documentário foi produzido via crowdfunding no Kickstarter e conta com uma série de depoimentos de atores que contracenaram com Nimoy na série de TV e nos filmes de cinema, como William Shatner, George Takei, Nichelle Nichols e George Koenig, além dos atores dos novos filmes de cinema Simon Pegg, Chris Pine, Zoe Saldana, Karl Urban e Zachary Quinto. O filho de Nimoy narra e conduz as entrevistas com os atores e também com membros da família, fãs, diretores e produtores em geral.



Para quem é fã nível avançado (como eu, rs) o documentário não traz muitas novidades. Quem já leu os livros a respeito de Star Trek ou sobre Nimoy vai reconhecer as histórias de sempre, do começo humilde em uma comunidade judaica de Boston ao estrelato em Los Angeles nos anos 1960, a carreira bem sucedida no teatro, os filmes de cinema de Star Trek e uma competente carreira como diretor ("Três Solteirões e um Bebê", dirigido por Nimoy, foi o campeão de bilheteria de 1987).


De novidade mesmo é saber sobre a relação de Leonard Nimoy com o filho Adam, que visitava o pai nos sets de filmagem quando criança mas, com o tempo, acabou se afastando dele até perto do final da vida, quando retomaram o contato. Nimoy acabou morrendo em 27 de fevereiro de 2015, de complicações no pulmão causadas pelo fumo. "For the love of Spock" está disponível na Netflix.

João Solimeo

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Star Trek: Sem Fronteiras (2016)

"STAR TREK: SEM FRONTEIRAS" é o terceiro filme do reboot de J.J. Abrams para a clássica série de fantasia/ficção científica. Neste, Abrams está apenas como produtor e o filme é dirigido por Justin Lin, que faz um bom trabalho em comandar a nova safra de atores que vivem os icônicos personagens de Kirk, Spock e companhia.
"Sem Fronteiras", em minha opinião, não é melhor que o primeiro reboot mas, sem dúvidas, é melhor que o segundo (em que resolveram mexer com o clássico "A Ira de Khan", com resultados duvidosos). Há muito humor e várias cenas envolvendo a "Santíssima Trindade" da Enterprise, Kirk (Chris Pine), Spock (Zachary Quinto) e McCoy (Karl Urban). Urban particularmente está se divertindo muito como o médico ranzinza da nave mais linda do Universo.
A trama (atenção SPOILERS SPOILERS SPOILERS) não é muito inspirada, mas ao menos não é uma reciclagem como fizeram com o segundo filme. Há um daqueles vilões genéricos com um plano de destruir a Federação, dezenas de sequências de ação em que não fica muito claro o que está acontecendo por causa da câmera nervosa de Lin e fugas mirabolantes da indestrutível tripulação da Enterprise. Ou melhor, do grupo principal, porque centenas de figurantes morrem como moscas neste filme. A própria Enterprise, coitada (e seguindo o que aconteceu com o terceiro filme do cinema) acaba destroçada em centenas de pedaços após enfrentar uma raça desconhecida de alienígenas.


A trilha de Michael Giacchino continua maravilhosa e além dele incorporar o tema original de Alexander Courage eu tive a impressão de escutar acordes da trilha que James Horner fez para Star Trek II e III dos filmes clássicos. Há uma sequência envolvendo a música Sabotage, dos Beatie Boys, que é ao mesmo tempo fantástica e ridícula, dependendo do ponto de vista.
Há uma cena envolvendo o jovem Spock remexendo nos pertences do velho Spock que se não tirar lágrimas do espectador é porque ele não é um verdadeiro fã da série. "Star Trek: Sem Fronteiras" está longe de ser perfeito, mas é uma space opera e tanto.

domingo, 2 de junho de 2013

Além da Escuridão - Star Trek

Impossível falar sobre este filme sem comentar detalhes na trama. Assim, AVISO DE SPOILERS feito. Não leia o texto antes de ver o filme, esteja avisado.

"Além da Escuridão- Star Trek" é o segundo filme da nova fase da milionária franquia da Paramount. Star Trek é um fenômeno só comparável com Star Wars, de George Lucas, e tem uma legião de seguidores tão grande (e tão fanática) quanto. Após várias séries cultuadas na televisão e diversos filmes no cinema estrelados pelas tripulações originais da nave Enterprise (velha e nova gerações), a franquia ganhou sangue novo em 2009 com a vinda do diretor J.J. Abrams, menino prodígio da TV responsável pelas séries "Alias" e "Lost". O "Star Trek" de Abrams foi muito bem sucedido e, apesar da gritaria de alguns fanáticos, conseguiu recuperar muito bem a famosa "química" que fez o sucesso da série original, com atores novos representando os papéis do Capitão Kirk (Chris Pine), Sr. Spock (Zachary Quinto, de "Margin Call"), Dr. McCoy (Karl Urban), Uhura (Zoe Saldana), Scotty (Simon Pegg, de "Missão Impossível: Protocolo Fantasma"), Chekov (Anton Yelchin) e Sulu (John Cho). O filme contou até com a benção de Leonard Nimoy, o Sr. Spock original, que fez uma aparição especial.