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quinta-feira, 1 de setembro de 2016
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Frozen: Uma Aventura Congelante
"Frozen" foi entusiasticamente recebido pelo público americano, o que fez os estúdios Disney soltarem não só um grito de alegria como de alívio. Desde a fusão com os estúdios Pixar a Disney anda com problemas de identidade. A empresa tem um longo e tradicional passado por trás mas, ao mesmo tempo, tenta ser moderna e revolucionária como a irmã mais nova. Não ajuda muito o fato de que John Lasseter, o gênio por trás de sucessos como "Toy Story", na Pixar, hoje comande as duas companhias. O sucesso inesperado de "Frozen" parece ter trazido novo fôlego ao estúdio. (O filme venceu o Globo de Ouro de Melhor Animação no último domingo, em uma manobra que colocou o principal concorrente, a animação japonesa "The Wind Rises", na categoria de "filme estrangeiro")
"Frozen" é colorido, muito bem feito e divertido, mas o roteiro está longe da inovação e ousadia de produções anteriores da própria Disney e da Pixar, como "Valente" ou "Enrolados". Seguindo a tradição dos "filmes de princesas", a trama é levemente inspirada em uma história infantil do dinamarquês Hans Christian Andersen, "A Rainha da Neve". "Frozen" apresenta duas princesas, a sonhadora Anna e a irmã Elsa, que tem poderes mágicos. Ela é capaz de congelar as coisas com as mãos e, em uma brincadeira com Anna, quando crianças, quase congela a irmã. Isso faz com que elas sejam isoladas uma da outra no grande castelo e acabem crescendo em separado. Anos depois, já crescidas, o castelo é aberto ao povo para a coroação de Elsa. Ela sempre usa luvas para evitar congelar as coisas, mas ela perde o controle quando descobre que Anna se apaixonou à primeira vista pelo Príncipe Hans. Elsa assusta a todos os convidados e, desesperada, parte para as montanhas para viver isolada, deixando todo o reino em um inverno perpétuo. Resta a Anna ir atrás da irmã para tentar trazê-la de volta e salvar o reino. (mais abaixo)
A animação é tecnicamente bem feita. Já há alguns anos a computação gráfica atingiu um nível em que quase não é mais possível distinguir personagens feitos no computador dos tradicionais desenhos feitos à mão dos antigos longas da Disney. É também um filme feito para garotas do século XXI, com muitas canções modernas que os personagens cantam de dez em dez minutos (o filme foi claramente pensado para se tornar um musical da Broadway). Muito se escreveu sobre a ousadia do roteiro mas, repetindo, havia muito mais vontade própria e determinação em Merida, a protagonista de "Valente", do que nas duas princesas de "Frozen". Elsa e Anna, aliás, poderiam render muito mais se o roteiro lhes desse mais espaço. O humor está garantido na presença de um boneco de neve chamado Olaf, que foi protagonista de um curta-metragem exibido recentemente nos cinemas. Falando em curta-metragem, antes da exibição de "Frozen" o público assiste a um ótimo curta estrelado por ninguém menos que Mickey Mouse, com um "design" que presta homenagem aos primeiros desenhos animados feitos por Walt Disney. Quanto a "Frozen", é diversão garantida para crianças, principalmente meninas. Visto no Topázio Cinemas, em Campinas.
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segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Procurando Nemo 3D
Quando John Lasseter apresentou "Luxo Jr." (assista aqui), primeiro curta metragem feito pela "Pixar Animation Studios" em uma feira de tecnologia, em 1986, um figurão da área veio conversar com ele. Lasseter já estava esperando alguma pergunta técnica sobre algoritmos mas, ao invés disso, lhe perguntaram se a luminária maior era a mãe ou o pai da menor. Mais do que a tecnologia, o trunfo da "Pixar" sempre foi o lado humano da história, a preocupação com o roteiro.
"Procurando Nemo" é de 2003 e já pode ser considerado um clássico. A animação está de volta aos cinemas em versão 3D; sim, pode ser considerado mais um relançamento "caça-níqueis" de um estúdio explorando os próprios filmes, mas "Procurando Nemo" é tão bom que vale voltar ao cinema para vê-lo na tela grande. O roteiro é um primor e é possível imaginar o grupo de roteiristas da "Pixar" ao redor de uma mesa jogando ideias como: "E se Dory tivesse um problema de memória?"; ou "Vamos colocar uns tubarões na história, mas que tal fazê-los em uma reunião dos Alcoólicos Anominos?"; ou mesmo "Já que o aquário fica em um consultório dentário, por que não escrever um diálogo em que os peixes discutem as técnicas usadas pelo dentista para tratar de um paciente?". São estes detalhes, e centenas de outros, que sempre colocaram a "Pixar" acima dos outros estúdios de animação. Ou, ao menos, até recentemente, quando o estúdio parece ter perdido a originalidade. Mas esta é outra discussão.
"Procurando Nemo" conta a história de Marlin, um peixe-palhaço que faz de tudo para reencontrar o filho Nemo depois que este foi capturado por mergulhadores nos recifes de coral na Austrália. Marlin (voz original de Albert Brooks) é um pai traumatizado por ter perdido a esposa e centenas de filhotes que foram devorados por uma barracuda. Nemo foi o único sobrevivente e o pai sempre foi excessivamente protetor. A jornada de Marlin do recife de coral até Sydnei, para onde o filho foi levado, é acompanhada por Dory, uma peixinha azul que sofre de memória curta. Quando está com Marlin, estranhamente, ela se sente melhor e é a única que se lembra do endereço dos mergulhadores, que ela leu em uma máscara de mergulho derrubada no mar. A viagem dos dois é uma aventura em que eles enfrentam tubarões, um cardume de águas-vivas, um passeio em alta velocidade por uma corrente marítima e até passam um tempo dentro de uma baleia gigante. Em paralelo, Nemo tem que encontrar um modo de tentar fugir do aquário em que foi colocado, onde encontra peixes como Gil (voz original de Willen Dafoe), um veterano do mar que há anos também tenta escapar. O filme foi escrito e dirigido por Andrew Stanton que, cinco anos depois, faria outra obra-prima da "Pixar", "Wall-E". "Procurando Nemo" e "Wall-E", a propósito, são provavelmente as duas animações mais belas visualmente produzidas pelo estúdio. As cenas passadas no recife de coral, com suas centenas de espécies de peixes, anêmonas, estrelas do mar, arraias, etc, são extremamente realistas e coloridas, e o efeito tridimensional, no caso, até veio adicionar ao encanto.
Interessante como o roteiro é, no fundo, uma homenagem aos contadores de histórias. Marlin começa o filme como um peixe-palhaço que não sabe nem mesmo contar uma piada. Suas aventuras, no entanto, fazem com que ele tenha o que contar e ele narra sua busca pelo filho para vários personagens no caminho. Há uma sequência muito boa em que se vê sua história ser passada para frente pelos peixes até chegar aos ouvidos de Nemo, que sabe que o pai está vindo. Assim, mesmo que seja um relançamento, "Procurando Nemo" vale a visita à telona. Visto no Kinoplex, Campinas.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Carros 2

"Carros 2" é uma decepção em vários níveis, a não ser no técnico, claro. O trabalho de animação é impecável e o design continua criativo. O primeiro filme, lançado em 2006, era curioso na forma como adaptava não só o mudo dos seres humanos para os personagens de quatro rodas, mas também a própria natureza. As largas paisagens do oeste americano tinham a forma aerodinâmica de grandes Cadillacs, por exemplo, e isto se repete na continuação.
Mesmo não sendo dos melhores filmes da Pixar, o roteiro nostálgico pregava valores como a revalorização das pequenas cidades e uma desaceleração geral do modo de vida. Era uma fantasia fechada e que não precisava de continuações. Na falta de uma boa idéia para "Carros 2", Lasseter simplesmente pegou uma fórmula muito usada (os filmes de espionagem) e arbitrariamente a aplicou aos personagens de "Carros". Poderia ter feito a mesma coisa (com os mesmos resultados ruins) com os brinquedos de "Toy Story", talvez. Quem sabe a coisa funcionasse melhor com os heróis de "Os Incríveis"? Fica clara, infelizmente, a intenção de ganhar dinheiro nas férias da criançada e vender brinquedos.
Sim, as crianças pequenas, principalmente os garotos, vão gostar de ver Relâmpago MacQueen e o guincho Mate se aventurando por países como Japão, Itália, França e Inglaterra em um campeonato mundial de corridas. Um milionário diz ter criado um combustível totalmente orgânico e organizou esta disputa para provar que a era do petróleo terminou. Só que um cientista alemão quer estragar estes planos e criou uma arma que destrói os carros que estiverem usando este combustível. Um agente secreto britânico, Finn McMíssil (voz de Michael Caine, no original) e a sexy Holly Caixadebrita acabam contando com a ajuda de Mate para desvendarem o mistério. Assim, o capiria desastrado Mate acaba tomando o papel de protagonista de "Carros 2", deixando Relâmpago como mero coadjuvante. O roteiro capenga apela para cenas de corrida (narradas por Luciano do Valle, na versão dublada) ou de ação, com todos os tiros e explosões que se esperam de um filme de James Bond. Ou seja, exatamente o contrário de tudo que se plantou no primeiro "Carros". Bola fora da Pixar.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Enrolados

Disney e Pixar se fundiram, executivos mudaram de posição na empresa e John Lasseter, o gênio criativo por trás de "Toy Story" e outros sucessos se tornou produtor executivo de "Rapunzel", que depois de muitas mudanças passou a se chamar "Enrolados". O filme foi feito em computação gráfica e, seguindo outra tendência, em 3D. O resultado, surpreendentemente, é excelente. "Enrolados" pode ser considerado um marco na fusão das novas tecnologias com o traço tradicional do desenho animado da Disney. Não só isso; o coração do filme está em algo que a Pixar, com toda sua tecnologia, sempre prezou muito: o roteiro.
Seguindo a tradição das princesas da Disney como Cinderela, A Bela Adormecida e a Pequena Sereia, "Enrolados" conta a história de Rapunzel, uma princesa com cabelos mágicos que têm o poder de manter as pessoas jovens e de curar feridas. Ainda quando bebê, ela é sequestrada por uma bruxa chamada Gothel, que se torna sua mãe. Superprotetora, Gothel coloca Rapunzel em uma alta torre em um local secreto da floresta, onde a garota passa todos os dias de sua vida. Ela tem curiosidade sobre o mundo lá fora, claro, mas as histórias de terror que sua mãe lhe diz faz com que ela também tenha muito medo de sair da sua prisão sem grades. Uma vez por ano, em seu aniversário, o palácio solta balões iluminados no céu, na esperança de que a princesa ache o caminho de volta para casa. A cena em que a garota, aos 18 anos, pede de presente para a mãe que a deixe sair da torre valeria teses de psicologia sobre o poder da influência dos pais sobre a liberdade dos filhos. Gothel aterroriza e ridiculariza a menina de tal forma que Rapunzel, apesar de ainda querer fugir, se sente segura e protegida na alta torre da floresta. Até que um dia um ladrão chamado Flynn Ryder, fugindo dos guardas do palácio, acaba chegando até a torre, e no momento que Rapunzel olha para ele sabe que tudo mudou em sua vida.
Além do ótimo roteiro, a técnica de "Enrolados" é impressionante. A influência e know how da Pixar se fazem sentir em cada plano; os cenários são ricos em detalhes e os personagens não se movimentam como bonecos de computador. O 3D é muito bem usado e não é somente um chamariz de bilheteria. A trilha sonora tem músicas de Alan Menken, um dos responsáveis pelo ressurgimento da Disney no mundo da animação em "A Pequena Sereia" (1989) e vencedor de oito Oscars em filmes como "A Bela e a Fera", "Aladinn" e "Pocahontas". O filme tem cenas ótimas, como a passada dentro de uma taverna escura, cheia de bandidos (que acabam se revelando sensíveis e de bom coração) ou a primeira vez que Rapunzel sai da torre, alternando momentos de extrema alegria com outros de depressão e culpa. Há também um personagem coadjuvante, um camaleão que faz companhia a Rapunzel na torre, que rende boas gargalhadas. Mas a melhor cena, para entrar para a história da Disney, é o momento em que Flynn e Rapunzel, em um barco, acompanham o lançamento dos balões iluminados ao céu.
Clássico instantâneo.
domingo, 20 de junho de 2010
Toy Story 3

"Toy Story 3" vem em 3D, como dita a nova "moda" hollywoodiana, para continuar a história do caubói de brinquedo Woody (Tom Hanks, no original), seu companheiro astronauta Buzz Lightyear, e os outros brinquedos de Andy, que agora cresceu, está com 17 anos e de partida para a universidade. Há anos ele não dá atenção a seus brinquedos, que estão largados em um baú em seu quarto, que ainda tem o mesmo papel de parede azul com estrelinhas. Como já havia sido dito em "Toy Story 2", a missão de vida de um brinquedo é dar alegria a seu dono, e os bonecos estão carentes da atenção de Andy. O que ele vai fazer com eles, agora que está de partida? Vai doá-los a uma creche? Vai jogá-los no lixo? Vai levá-los para a faculdade?
Após algumas confusões, os bonecos acabam indo parar mesmo em uma creche. A princípio eles acham que estão no paraíso. Afinal, lá está cheio de crianças para brincar com eles, e o melhor, quando elas crescerem, outras crianças tomarão seu lugar. O único que não está satisfeito é o caubói Woody, sempre fiel, que foge para encontrar Andy. A creche acaba se revelando uma prisão cruel liderada por um urso de pelúcia chamado Lotso, que é auxiliado pelo boneco Ken (vítima de várias piadas sobre gays), um bebê de brinquedo e o resto da gangue "do mal".
Os primeiros "Toy Story" foram concebidos e dirigidos por John Lasseter, o "cabeça" por trás da Pixar. Este tem apenas a história baseada em uma idéia de Lasseter, sendo dirigido por Lee Unkrich. As crianças sem dúvida vão adorar e o filme tem recebido boas críticas, mas não é a mesma coisa. Há menos atenção aos personagens e mais em criar cenas muito bem feitas pelos técnicos em computação gráfica, como uma sequência inicial simulando a imaginação de Andy e outra passada dentro de uma usina de lixo que lembra os bons tempos de Indiana Jones. Mas o roteiro é fraco, praticamente com a mesma premissa de "Toy Story 2", em que Woody era "sequestrado" por um colecionador e tentava voltar para o dono com a ajuda dos amigos. O urso Lotso é uma versão reciclada do boneco "Mineiro", do filme anterior, e repetem de novo a piada de Buzz Lightyear achar que é um astronauta de verdade.
Mas há um final bastante emotivo, em que vemos Andy, crescido, tendo que decidir o futuro de seus brinquedos. Como curiosidade, há uma menina que tem um boneco do personagem Totorô, criação do mestre japonês Hayao Miyazaki, grande influencia dos animadores da Pixar.
sábado, 5 de setembro de 2009
UP - Altas Aventuras

O filme conta a história de Carl Fredricksen (voz de Chico Anísio na dublagem brasileira), um senhor que vive solitário na última casa de um bairro em constante reconstrução. A melhor sequência do filme é a que mostra a vida feliz que Carl teve com a esposa Ellie, que conheceu quando os dois eram crianças e fãs de um explorador chamado Charles Muntz. Eles prometem que um dia vão viajar à América do Sul em uma aventura, mas o tempo passa e a vida toma outros rumos. Tocante em um desenho animado ver uma história de vida e morte ser contada de forma tão natural assim. Quando Ellie se vai, Carl fica sozinho e se transforma no protótipo do velho ranzinza. Quando os homens de um asilo vem buscá-lo, eles se assustam quando Carl parte rumo às nuvens, com casa e tudo, carregado por centenas de balões de festa. É tudo muito bonito e bem feito, e o filme se torna cheio de possibilidades. Pena que o resultado fique aquém do esperado. Carl parte para a América do Sul com uma carona inesperada, um escoteiro cuja missão na vida é ajudar um idoso para ganhar a última medalha que falta na sua coleção.
O resto do filme envolve alguns momentos muito engraçados e bem escritos, misturados com outros que deixam a desejar. Infelizmente o toque humano acaba se chocando com uma trama que envolve cachorros falantes, um pássaro misterioso e um herói de infância que se revela um vilão. O visual continua impressionante e as máquinas voadoras lembram alguma coisa que o mestre japonês Hayao Miyazaki poderia ter imaginado (ou já fez melhor em filmes como "Láputa, Castelo no Céu"), mas fica a sensação de uma oportunidade perdida. "Up", mesmo assim, é divertimento de alto nível para as crianças e adultos.
sábado, 4 de abril de 2009
Monstros vs. Alienígenas

Agora a nova "moda" do cinema é a volta dos filmes em 3D, e Jeffrey Katzemberg tem dito ao mundo que este é o "futuro do cinema". Se "Monstros vs. Aliens" for este futuro, eu quero continuar com o bom e velho cinema do passado, obrigado. O animado é uma grande bobagem, cujo único atrativo é justamente a terceira dimensão. O 3D não fez falta alguma a filmes animados brilhantes da Pixar como "Os Incríveis", "Procurando Nemo", "Toy Story", etc, justamente porque estes não dependiam da tecnologia para serem bons. "Monstros vs. Alienígenass" parte dos velhos filmes "B" de ficção-científica para criar seu roteiro fraco. No dia em que Susan vai se casar com um homem do tempo da televisão ela é atingida por um meteoro que veio do espaço. Em plena cerimônia ela começa a crescer e se torna uma mulher gigante. O exército intervém e ela vai parar em uma base militar secreta, onde outras "aberrações" estão escondidas dos olhos da população em geral. Há o Dr. Barata, um ex-cientista que se transformou em um inseto (uma paródia de "A Mosca"); há um monstro azul sem cérebro que é apenas uma geléia disforme; há outro monstro que parece uma mistura de sapo com lagarto chamado de "Elo Perdido"; e há o "Insetossauro", uma espécie de bicho da seda gigantesco com o QI de uma ameba. Com excessão deste último, todos são muito falantes, apesar de não terem muito a dizer. Não importa. Este tipo de filme não está muito preocupado com a inteligência da platéia, mesmo que o público alvo tenha cinco anos de idade. Quando um robô alienígena invade o planeta, Susan e os outros monstros são convocados para lutar contra a ameaça... "monstros versus alienígenas", entendeu?
O verdadeiro teste para se saber se um desenho animado é bom é quando ele agrada também aos pais que levaram seus filhos ao cinema. Definitivamente não é o caso deste. A boa animação tem o poder de criar um universo, seja entre os brinquedos de uma criança ou mostrando o embate entre um príncipe encantado contra um dragão. Não há nada de ruim em uma animação feita apenas para divertir. O problema é quando um filme, seja lá qual for, é feito apenas para exibir algum tipo de técnica, sem nada de novo ou inteligente para a platéia. Disney entendia disso. John Lasseter entende disso. O próprio Katzemberg também entende, só precisa voltar a acreditar na inteligência da platéia.
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