domingo, 22 de outubro de 2023
Que horas eu te pego? (No hard feelings, 2023)
sábado, 14 de outubro de 2023
Confesse, Fletch (Confess, Fletch, 2022)
domingo, 21 de maio de 2023
O pior vizinho do mundo (A man called Otto, 2022)
domingo, 8 de janeiro de 2023
Click (2006)
Vamos lá...ele tem um controle remoto que permite que ele acelere as partes ruins da vida, dê "pause" na mulher quando está brigando com ele, abaixe o volume do cachorro e até lhe permite acessar o "menu". Em vários momentos ele descobre que perdeu partes importantes da vida pois o controle acelerou para frente; o que o impede de apertar o botão de "voltar"? Em outra cena, os filhos reclamam que ele não tem tempo para terminar a casinha na árvore, ou para acampar com eles; por que ele não usa o "pause" para controlar melhor o tempo? Como é um filme de Adam Sandler, o controle remoto é usado para cenas "engraçadas" como quando ele pausa o chefe, sobe na mesa e fique peidando na cara dele. Ou então quando desacelera uma mulher bonita para vê-la correr em câmera lenta. Por que não usar essas funções com os filhos? Com a esposa? Para arrumar mais tempo para lidar com trabalho e família? Melhor mostrá-lo com 200 quilos, brincando com a própria barriga. Ok. Tá na Netflix.
terça-feira, 12 de abril de 2022
Pequena Grande Vida (Downsizing, 2017)
Pequena Grande Vida (Downsizing, 2017). Dir: Alexander Payne. Netflix. Filme curioso, bem diferente do que havia imaginado. Soube que foi um desastre de bilheteria no lançamento e a crítica não foi nada favorável. As expectativas eram bem baixas e, visto assim, "Pequena Grande Vida" até que não é ruim.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2022
Bar Doce Lar (The Tender Bar, 2021)
Quem rouba a maioria das cenas, no entanto, é Ben Affleck como o Tio Charlie. Ele se torna uma espécie de pai substituto para o garoto, lhe ensinando sobre os fatos da vida e descobrindo o talento dele como escritor. Tye Sheridan interpreta JR quando adolescente e o acompanhamos a Yale, onde se matricula em Direito (sonho da mãe). Lá ele desenvolve uma paixão não correspondida por uma mulher manipuladora chamada Sidney (Briana Middleton), que enrola o rapaz por vários anos.
O filme é bem dirigido por George Clooney, que mantém um ar nostálgico, com uma fotografia quente e a câmera em movimento. Há um plano sequência muito bom que mostra a ideia de "uma volta com o filho" que o pai de JR faz um dia, aparecendo do nada e dirigindo com o garoto em uma volta pelo quarteirão. O foco, no entanto, está sempre na interação entre os atores, nos olhares e reações. Bonito. Disponível na Amazon Prime Video.
segunda-feira, 13 de setembro de 2021
The White Lotus (2021)
O hotel é gerenciado por Armond (Murray Bartlett, excelente), um alcoólatra que está sóbrio há cinco anos. Ele é cortês e competente, mas está no limite da paciência. Nesta semana, ele vai ter que lidar com: a) um casal em lua de mel formado por Shane Patton (Jake Lacy) e a esposa, Rachel (Alexandra Daddario). Shane é o típico "filhinho da mamãe", milionário que está passando férias em um paraíso, mas não se conforma que o hotel errou e o colocou na SEGUNDA maior suíte do hotel. Ele não vai se esquecer desse erro, nem que, com isso, estrague a lua-de-mel e as férias. A esposa, Rachel, vem de uma família com menos dinheiro e, aos poucos, percebe que entrou em uma roubada (embora ela não saiba direito o que quer da vida).
b)a família Mossbacher é formada por uma executiva bem sucedida, Nicole (Connie Britton), o marido Mark (Steve Zahn), a filha insuportável Olivia (Sydney Sweeney) e o filho Quinn (Fred Hechinger). Olivia trouxe uma amiga, Paula (Brittany O'Grady), e as duas têm um estoque de remédios e drogas capaz de dopar um exército. Nicole é workaholic e passa as férias em chamadas com a China. O pai, Mark, é um coitado que tenta se aproximar dos filhos mimados das formas mais idiotas do mundo. Os adolescentes, quando não estão no celular, só sabem mostrar como estão revoltados com as injustiças do mundo (enquanto aproveitam as férias em um resort dez estrelas).
c) Jennifer Coolidge é Tanya, uma "perua" de meia idade que traz na bagagem as cinzas da mãe, que ela pretende jogar no oceano. Ela bebe muito e está sempre com dores; em uma visita ao spa do hotel ela recebe uma massagem "milagrosa" de Belinda (Natasha Rothwell). Tanya se "apaixona" por Belinda e a convida para jantares e passeios, além de prometer financiar uma clínica particular para a massagista, que realmente acredita na promessa.
Todos estes personagens se cruzam pelos corredores luxuosos do hotel e pelas praias paradisíacas do Havaí mas, pelo jeito, nunca estão felizes. A série tem um humor muito sarcástico e há algumas cenas bastante fortes, que contrastam com a direção de fotografia maravilhosa e a trilha sonora composta por canções tradicionais do Havaí. Disponível na HBO Max.
Madame (2017)
A americana organiza um jantar de gala em que até o prefeito de Londres estará presente, mas há um problema: o filho de Harvey Keitel, Steven (Tom Hughes) aparece de surpresa, o que faz com que a mesa tenha 13 convidados. Para fazer um número par, a patroa pede que a empregada coloque um vestido e se sente à mesa ("fale pouco, beba pouco"). Só que um convidado, um vendedor de arte inglês (Michael Smiley), acaba se apaixonando pela espanhola (que ele acredita ser da realeza da Espanha).
Está armada uma comédia de erros em que o rico inglês começa a sair com a empregada espanhola, acreditando que ela é uma rica excêntrica, enquanto que a patroa americana não se conforma que a empregada tenha uma vida amorosa melhor do que a dela. Toni Collette está muito bem como uma mulher rica mas mal amada, que acha que a empregada deve voltar "ao seu lugar". O tom cômico se torna mais dramático conforme o ciúme da patroa aumenta e ela começa a interferir no romance da empregada. Harvey Keitel está divertido e Rossy de Palma está muito bem. É um filme bem europeu, com produção francesa mas falado em inglês. O tema poderia ter rendido mais, mas não é um filme ruim. Disponível na Amazon Prime.
sábado, 28 de agosto de 2021
A Arte da Autodefesa (The Art of Self-Defense, 2019)
Curioso como o filme brinca com os clichês do gênero e até rouba inspiração de filmes como "Karate Kid" (Daniel Larusso leva uma surra de um grupo de ciclistas antes de virar aluno do Sr. Miyagui, por exemplo). Só que "A Arte da Autodefesa" está mais para um "Clube da Luta" do que para "Karate Kid". Casey se torna obcecado pela academia e quer andar o tempo todo com a faixa amarela na cintura. Ele começa a ouvir música pesada e a ser ríspido no trabalho. Ele até deixa de estudar Francês e passa a estudar Alemão, uma língua "mais máscula", segundo o Sensei.
Só não espere uma comédia escancarada. Pelo contrário, o roteiro se torna cada vez mais sério (embora ainda irônico) até chegar ao final. Jesse Eisenberg está muito bem, assim como Alessandro Nivola, que interpreta o Sensei como um homem manipulador. Imogen Poots é a única presença feminina, como uma aluna da academia que tenta chegar à faixa preta mas é mantida para trás pelo machismo do Sensei. Tá na Netflix.
quinta-feira, 15 de abril de 2021
Força Maior (Force Majeure, 2014)
Força Maior (Force Majeure, 2014). Dir: Ruben Östlund. Amazon Prime. Comédia dramática desconfortável de se assistir, "Força Maior" é um estudo que trata principalmente da fragilidade masculina (embora também trate da fragilidade dos relacionamentos e da autoridade materna/paterna). Um casal sueco vai passar as férias em uma estação de esqui no Alpes Suíços. Eles levam junto os filhos (uma menina com uns 13 anos e um garoto de uns seis anos), para passar um "tempo em família". Eles parecem a família perfeita, sorrindo para fotos no topo da montanha. No segundo dia de férias, porém, eles estão em um restaurante na montanha e testemunham uma avalanche. O que começa como um belo espetáculo da natureza, no entanto, se transforma rapidamente em uma ameaça. A avalanche se aproxima rapidamente do restaurante onde a família está e parece que todos serão engolidos. As crianças gritam desesperadas e a mãe as abraça. O pai, assustado, sai correndo. Tudo acontece muito rápido mas, ao contrários das aparências, não havia perigo; a avalanche para e eles são apenas cobertos pelo vapor do gelo.
Apesar de tudo terminar "bem", o evento paira desconfortavelmente sobre a família. O pai teria realmente abandonado esposa e filhos e corrido para se salvar? É assim que a esposa, Ebba (Lisa Loven Kongsli) interpreta a situação; já o marido, Tomas (Johannes Kuhnke) não lembra desta forma. As férias continuam mas ninguém mais está se divertindo. O roteiro (do diretor) é muito bom em criar cenas desconfortáveis; o hotel é de luxo e as paisagens são deslumbrantes, mas o clima entre o casal se torna mais frio do que as pistas de esqui. Há um ótimo uso do som (e imagem) das explosões controladas que a estação de esqui faz para soltar a neve das montanhas. Vemos os clarões, à noite, enquanto o casal conversa sobre o ocorrido, e parece que estamos vendo uma cena de guerra. Há muitos sussurros e idas ao corredor do hotel para discussões do casal ("por causa das crianças"), mas o diretor faz questão de mostrar que as crianças sabem que o casamento vai mal e sofrem com isso.
É dramático mas, ao mesmo tempo, curiosamente engraçado. O modo como o marido se recusa a admitir o que fez revela sua fragilidade. A mulher, por outro lado, parece usar a situação para por o casamento em cheque (ela fica muito curiosa sobre a história de uma amiga casada que deixa marido e filhos em casa e sai em férias de vez em quando, acompanhada por outros homens). É um filme bem europeu, muito bem fotografado por Fredrik Wenzel. A última parte se alonga um pouco, com vários "falsos finais". Soube que cometeram uma versão americana com Will Ferrell (imagino que mataram toda a sutileza deste enredo). Disponível na Amazon Prime.
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Entre Abelhas
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Mesmo se nada der certo
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Caçadores de Obras-Primas
domingo, 24 de junho de 2012
A Delicadeza do Amor
O filme é dirigido pelos irmãos Stephane e David Foenkinos, baseado no livro de David e, assim como diz o título, é extremamente delicado. Tautou (que para sempre vai ter associado "Amélie Poulain" a seu nome) está muito bem, mas Damiens rouba o filme como o atrapalhado Markus. Há uma cena muito engraçada quando ele está andando pelas ruas, logo depois do primeiro beijo de Nathalie, e ele se sente irresistível, atraindo a atenção de todas as mulheres da rua, ao som de "Bang a Gong (Get It On)", da banda T. Rex. O romance entre Nathalie e Markus rapidamente se transforma na fofoca preferida do escritório em que trabalham e a história vai parar nos ouvidos de Charles, o chefe ciumento dela. Mas os clichês são contornados pela sensibilidade do roteiro. O filme mostra como, no mundo competitivo de hoje, ser um sujeito decente, simples e comum como Markus é encarado com desconfiança. Cabe a Nathalie decidir se vai ceder às pressões de todos, que querem vê-la com "um cara melhor", ou vai acreditar no amor sincero de Markus. Visto no Topázio Cinemas, em Campinas.
Câmera Escura
sábado, 24 de março de 2012
As Mulheres do 6º Andar
domingo, 4 de setembro de 2011
Amor a toda prova
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Você vai conhecer o homem dos seus sonhos

quinta-feira, 1 de julho de 2010
A Riviera não é aqui

domingo, 7 de junho de 2009
A Mulher Invisível

quinta-feira, 13 de março de 2008
Juno
