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Assim, os quatro homens partem para o Canadá onde, aos poucos, a convivência forçada faz surgir tanto atritos quanto reconciliações. Philippe Noiret (o eterno projecionista Alfredo, de Cinema Paradiso, que morreu em 2006) está ótimo. Ele usa e abusa da suposta doença para manipular os filhos e tentar reaproximá-los, nem que seja passando uma noite na cadeia. O tema da proximidade da morte como forma de aproximar a família tem sido bastante usado no cinema, com alguns bons resultados. A trama de "Pais, Filhos & Etc" me lembrou um pouco do filme canadense "As Invasões Bárbaras", de Denys Arcand. Mas este é um filme mais leve, que se torna um "road movie" quando os quatro saem em uma viagem de carro atrás de uma suposta curandeira que poderia curar a "doença" de Léo.
O curioso é que quanto mais tempo os irmãos passam juntos, mais próximos eles se tornam, o que significa que o plano do velho está dando certo. O problema é que, na verdade, Léo não foi um pai tão exemplar conforme os filhos estavam crescendo, e em alguns momentos ele é confrontado por eles. O roteiro (de Edmond e Edouard Bensimon) é bom e cria situações interessantes mas, por vezes, é um pouco repetitivo (como nas várias vezes em que alguém descobre a mentira do velho e o enfrenta). E, perto do final, achei que o filme seria mais dramático (ou corajoso), mas o tom leve permanece até o final.
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