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Nesta era de refilmagens, recriações e filmes baseados em história em quadrinhos que povoam os cinemas, era de se esperar o retorno do Exterminador à telona. É o que acontece agora com "O Exterminador do Futuro: A Salvação". dirigido por um tal de McG (seria uma máquina?). O filme é surpreendentemente bom. Christian Bale está no papel de um John Connor um pouco menos carismático do que se poderia esperar do "futuro líder da resistência". Mas quem rouba a cena mesmo, e é o trunfo do roteiro, é um personagem novo chamado Marcus Wright (Sam Worthington). Marcus é um condenado à morte que, no início da trama, é visitado por uma mulher estranha (Helena Bonhan Carter) que lhe pede que doe o corpo para experiências. Anos mais tarde, em 2018, Marcus "volta à vida" depois que John Connor e os rebeldes invadem uma base da Skynet (a rede de computadores que controla as máquinas). Marcus revive para descobrir que seu mundo foi destruído e encontra, em uma Los Angeles abandonada, um rapaz chamado Kyle Reese (Anton Yelchin, o Checkov do novo Star Trek). Reese, para quem acompanha a série, é ninguém menos que o pai de John Connor, só que ele ainda não sabe. Após uma série de perseguições, o jovem Reese é capturado pela Skynet e Marcus Wright vai à procura de Connor. Há apenas um porém: Marcus não come, não se machuca, é quase indestrutível, pois é uma máquina.
Em um filme cujo principal objetivo é mostrar coisas explodindo e grandes cenas de perseguição, o "Exterminador" consegue injetar uma boa dose de humaninade neste conflito entre homens e máquinas. Marcus não sabe de sua natureza robótica, e seu olhar de terror quando vê suas próprias entranhas metálicas é marcante. John Connor, ensinado desde criança a desconfiar e lutar contra as máquinas, não sabe direito como lidar com Marcus; ele é um amigo ou uma ameaça? O recurso funciona bastante bem, embora, em contrapartida, acabe tirando muito da humanidade do próprio John Connor. Christian Bale é um ótimo ator mas seu personagem, infelizmente, não tem muito a oferecer a não ser gritar ordens furiosas e lutar com andróides assassinos. Bryce Dallas Howard, linda, é sua esposa e está grávida, mas também é inexpressiva. Em compensação, Marcus consegue a amizade de uma rebelde vivida intensamente por Moon Bloodgood.
Os efeitos especiais, da consagrada Industrial Light & Magic, são muito bons e misturam bem efeitos mecânicos com computação gráfica. O estúdio original de Stan Winston, o mago dos efeitos especiais que morreu ano passado, está a cargo de fazer os exterminadores e os moldes originais de Arnold Swarzenegger foram usados para recriá-lo em uma cena do filme. "O Exterminador do Futuro: A Salvação" pode não ser um clássico como "Terminator" e "Terminator 2", mas é um bom filme que certamente vai agradar aos fãs da série.
4 comentários:
Com a bilheteria baixa, acho bastante improvavel uma continuação do mesmo.
Bom, eu prefiro que não fiquem fazendo continuações inúteis mesmo. Tá na hora de começarem a inventar algo novo nessa hollywood que só sabe fazer refilmagens ou versões de HQ. Dizem que vem Robocop "novo" por ai...pra que? (por mais que confie no Aronofski, o suposto diretor)
oi
andas bem generoso com os filmes... Tás amando, é? eh eh eh
Cara, achei esse t-4 inútil, sem vida, mediocrezinho mesmo, me sentio assistindo um filme da band em noite de sábado, só que dos bem caros. Acho o fracasso nas bilheterias merecido. O que Chris bale está fazendo com a carreira dele? Parece que o pnegócio dele agora é só papar os cheques em milhões de dólares. Blockbusters desse ano, só cola o Star trek, que é delicioso, cinema pop bom.
abs
Fernando
www.kinemail.com.br
Hahaahah....amando? Putz, ultimamente só os filmes.
Pode-se dizer que o filme seja "inútil", é fato que a série Exterminador não precisava de continuações desde o DEFINITIVO "Terminator 2". Mas não achei este ruim não. Christian Bale está sofrendo com uma crise de personagens sub-desenvolvidos. Mesmo seu Bruce Wayne acaba levando um banho de qualquer coadjuvante...e não é culpa de Bale, que é um ator e tanto. Talvez esteja sim fazendo um "pé de meia" antes de voltar a fazer filmes menos comerciais e mais "malucos" como os que costumava fazer.
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