por João Solimeo
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSDrtFt7uyQEfguh2WZrelLmt9wZKzcUMNKp0SykFNX2Sqo6O_nzDphJuUV_vNmo7nqJY1jk7SCF4zIQuK-gtsj2WtWQoRp054EF26X68ibO03lto72AzALB71WrkJkv1Jfcd_56cx1B4/s320/canon5dmkii_pq.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwCpV-C3jwH3MHkMfDVP2O3pH3uAKFkU3vvaNlMKcytCm5bOOQjEychSui-ZuPyjen27vFsVP_9ehx9uoi9obf6PPn_BmwGjh4-6D15uzsiKqz0E5g9-lz3BbwtlKkWtGC2GLri7P-uSI/s320/zanotto.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCTdr8Z_L9-CE3D3KJY1OfyvxbaKE-LBDaHlJN9xPmkhVichyphenhyphenCanH4brSKB_FOHcmlVEnr4bqyhQj0VpC4T5wsgoqTmj6pscwaf2gOGt0QS5adkHtoI-26JzlVD4bG4FmsNBSdUdxlkdQ/s320/tulio.jpg)
Caue Nunes, 34 anos, jornalista formado pela PUC-
Campinas, é um dos produtores regionais mais bem sucedidos dos últimos anos. Seu trabalho foi reconhecido em duas edições consecutivas do Festival de Paulínia, ganhando prêmios por seu documentário Quem será Katlyn? (2009), sobre a vida de uma travesti e por Meu avô e eu (2010), descrito por Nunes como “uma ficção sobre um jovem que reflete sobre sua situação enquanto passa por uma entrevista de emprego”. Este último filme teve direção de fotografia de Rodrigo Zanotto e foi gravado com uma Canon 5D. Mesmo assim, Caue é mais reservado e realista quanto ao uso do equipamento em produções cinematográficas. “Tem vantagens como o uso de lentes de câmera fotográfica, o que dá uma estética mais cinematográfica, e o CCD [sensor eletrônico que capta as imagens] tem o mesmo formato das câmeras de película de 35mm. Mas há desvantagens: o som precisa ser gravado em outro equipamento, e como as câmeras são muito pequenas, os movimentos são mais difíceis e instáveis”. Caue Nunes também levanta outro problema, o da exibição. Não basta produzir um filme, é necessário exibi-lo. “Os equipamentos profissionais ainda são caros e de difícil manuseio. Câmeras, lentes, filtros, luzes, finalização. Tudo isso ainda é muito caro. Hoje as salas de cinema têm um padrão técnico mínimo, se você estiver fora do padrão corre o risco do filme ficar na gaveta”. Nunes, que começou a produzir em 1999 em uma oficina de cinema em Campinas, conta que o fato de vencer um prêmio em Paulínia mostra que o trabalho é reconhecido pelo público. Para seu segundo curta, Nunes contou com uma pequena verba em dinheiro do FICC (Fundo de Investimentos Culturais de Campinas) e serviços de equipamento e finalização do prêmio recebido em Paulínia. Seu último trabalho, o curta chamado 3 x 4, tem sido muito bem recebido. “Na verdade, está sendo meu curta com a melhor carreira” – diz Nunes, “foi para o Gramado Cine Vídeo, Festival Amadis Du Film, na França, e agora está no circuito de festivais da Inffinito [empresa distribuidora de filmes] e será exibido em Londres, Nova York, Vancouver, Montevidéu e Buenos Aires. Vou mandar para Paulínia, espero que entre. Fora isso, tenho outros projetos de curtas e um longa-metragem que é um falso documentário”.
O próximo Festival de Cinema de Paulínia ocorre entre os dias 7 e 14 de julho, e certamente contará com várias produções feitas por aqui.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIVcHtbbu860jeHZRaEBTOBEqzhyphenhyphen1PTZNJEbU5gD4ehu3wOP-voOLJLgWyQBuh1U4JRUOm8Hg-VDrFNNuDUs0ge3cp4xjQJt3Axp-aGqXHU2mgDW1TLcDc4ZzVf6HxKd4EibTVYWsjnOg/s320/diretor_caue_nunes.jpg)
O próximo Festival de Cinema de Paulínia ocorre entre os dias 7 e 14 de julho, e certamente contará com várias produções feitas por aqui.
3 comentários:
A matéria está bem feita, mas faltaram os créditos abaixo da fotos e itálico ou aspas nos nomes dos filmes que são mencionados.
Olá. O nome dos filmes já está em itálico. Quanto às fotos, os créditos são os seguintes: Foto de Caue Nunes de Tatiana Ribeiro. Foto da Canon 5D mark II de Canon.com . Fotos de Rodrigo Zanotto e Tulio Ferreira: arquivo pessoal. Infelizmente não domino o Blogspot o suficiente para fazer uma diagramação melhor. Obrigado pela visita.
Têm razão, desulpe. Boa sorte.
Postar um comentário