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Blake vai para Phoenix abrir o show da última sensação da country music, um rapaz chamado Tommy Sweet (Colin Farrell, competente). Tommy é "cria" de Blake, fazia parte da sua banda nos velhos tempos e aprendeu tudo com ele. Blake gosta de ser independente mas está velho, precisa de dinheiro e a apresentação com Tommy pode reviver sua carreira. O romance com Jean também parece ser uma chance de fazer as coisas direito. Mas como toda boa canção sertaneja, a história não vai ser tão cor-de-rosa assim.
"Coração Louco" é filme bonito de se ver, em glorioso 2D, fotografado em widescreen e lidando com personagens que, estes sim, são tridimensionais. Jeff Bridges tem uma longa carreira e é um ótimo ator, encarnando de tal forma Bad Blake que até mesmo canta as canções compostas por T-Bone Burnett. O roteiro, baseado no livro de Thomas Cobb, é do diretor Scott Cooper, em seu primeiro longa metragem. Robert Duvall, um dos produtores, faz uma participação como um amigo de Blake, dono do bar em Houston onde este se apresenta. É também um "road-movie", com a fotografia de Barry Markowitz mostrando aquelas evocativas paisagens do Oeste americano, com suas cidades pequenas e histórias para contar.
Em outra boa cena, Bridges está tocando uma canção e pergunta a Gyllenhall se ela já a ouviu antes. Quando ela diz que sim, ele declara que a acabou de compor. "Uma música boa é assim", diz ele, "você acha que já a ouviu antes". "Coração Louco" tem a qualidade de superar os clichês do gênero e, mesmo assim, dar algo original ao espectador. Um filme sobre amor, música e pessoas. Não é pouca coisa.
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