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terça-feira, 25 de outubro de 2022

A Casa do Dragão (House of the Dragon, 2022)

 
A Casa do Dragão (House of the Dragon, 2022). HBO Max. Eis que, depois de um final considerado desastroso, "Game of Thrones" está de volta. Não é exatamente "Game of Thrones", mas quase a mesma coisa; lá está a bela abertura com a música de Ramin Djawadi, os cenários medievais, intrigas palacianas, cenas de nudez e sexo, mortes violentas e uns dragões voando. Criada por

Ryan J. Condal e George R.R. Martin, "A Casa do Dragão" tem dez episódios e se saiu bem melhor do que eu esperava. A trama se passa uns duzentos anos antes do nascimento de Daenerys Targaryen (Emilia Clarke), a "mãe de dragões" da série anterior.

Os efeitos especiais são bastante bons, mas fiquei com a impressão de que a série é mais "light" em termos de orçamento. Grande parte dos episódios se passa dentro dos castelos e o foco me pareceu mais nas pessoas (apesar dos dragões) do que em grandes paisagens ou milhares de soldados feitos em computação gráfica. O elenco é ótimo. Há alguns pulos temporais e vários personagens são interpretados por atores e atrizes diferentes, conforme a idade. No elenco fixo, Paddy Considine faz um Rei Viserys muito bom. Quem rouba todas as cenas, no entando, é Matt Smith como o príncipe Daemon Targaryen; ele, que já foi o Doutor em "Doctor Who" e o Príncipe Philip em "The Crown", faz aqui um personagem totalmente sem escrúpulos e que vive conforme as próprias regras.

A série é, também, mais feminina, particularmente focada no enorme fardo (e beleza) da maternidade. Desde o primeiro episódio já vemos uma cena pesada de parto seguida de morte, tema que se repete por toda a temporada. A princesa Rhaenyra Targaryen é interpretada por Milly Alcock, quando criança e por Emma D´Arcy quando adulta. As duas são ótimas (Alcock, particularmente, é uma revelação). Já a Rainha Alicent Hightower é interpretada por Emily Carey quando criança e por Olivia Cooke quando adulta. Às vezes fica meio confuso entender quem é filho, tio, tia ou sobrinho de quem; ainda mais com nomes parecidos e com a mania desse povo de transar/casar com parentes (bem) próximos.

Peter Dinklage faz falta? Sem dúvida. A trama, às vezes, parece uma novela de luxo? Sim. Mas é tudo bem feito e, por enquanto, vale a pena acompanhar. A segunda temporada, pelo jeito, só em 2024. Disponível na HBO Max.  

sábado, 11 de janeiro de 2014

terça-feira, 2 de julho de 2013

Game of Thrones - 3ª Temporada

Passado quase um mês da exibição do capítulo final da terceira temporada de "Game of Thrones", imagino que quem estava interessado na série já a assistiu. Para quem não viu ainda, fica o aviso de que o texto a seguir contém vários SPOILERS, ou seja, detalhes sobre o enredo e o destino dos personagens.

A terceira temporada de "Game of Thrones", ao contrário das duas anteriores, não segue inteiramente um livro de George R. R. Martin, autor da série "As Crônicas de Gelo e Fogo". O terceiro livro da saga, "A Tormenta de Espadas" ("A Storm of Swords"), foi considerado muito longo pelos produtores D.B. Weiss e David Benioff e dividido em duas temporadas. São dez episódios com quase uma hora de duração, em uma superprodução da HBO ao custo aproximado de 50 milhões de dólares. Há muito a HBO é reconhecida por ser um reduto de filmes e séries adultas na televisão americana. Enquanto os filmes de Hollywood sofrem por terem que atingir um público cada vez maior (o que resulta em uma infantilização crescente), a HBO ousa em produtos que abusam na quantidade de cenas de violência, nudez e sexo. E poucas séries têm tanta violência, nudez e sexo como "Game of Thrones".

A terceira temporada representa também um grande avanço em termos visuais. É visível