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sábado, 14 de outubro de 2023

Confesse, Fletch (Confess, Fletch, 2022)

 
Confesse, Fletch (Confess, Fletch, 2022). Dir: Greg Mottola. Paramount+. Não me lembrava que Chevy Chase havia feito, nos anos 80, dois filmes sobre o jornalista/detetive I.M. Fletch. O personagem foi criado por Gregory Mcdonald e estrelou uma série de livros. Ele retorna agora na pele de Jon Hamm no que seria o início de uma nova franquia mas, pelas bilheterias mornas, é pouco provável. Jon Hamm, claro, é mais conhecido por interpretar o publicitário Don Draper na brilhante série Mad Men, e tem tentado se encontrar desde que a série terminou.

"Confesse, Fletch" é um filme simpático, mas tem mais cara de um piloto de uma série que não foi ao ar. É tudo tão propositalmente leve que o filme parece estar sempre a ponto de começar, mas não engata. Em todos os diálogos você tem a impressão que os atores vão dar uma piscadinha para a câmera, tipo "não falei uma coisa engraçada?". A trama, se pode se chamar assim, envolve o roubo de várias obras de arte de um milionário italiano, que foi sequestrado. O filme começa com um prólogo em Boston, em que Fletch encontra uma mulher morta em uma casa que ele está alugando. Ele liga para a polícia mas trata tudo de forma tão indiferente que acaba se tornando suspeito do crime. Há um flashback em Roma, que serve para mostrar uma sequência clichê (mas bem feita) em que Jon Hamm passeia em uma Vespa vermelha pelas ruas da Itália (lembrando filmes melhores dos anos 50 e 60).

O resto do elenco tem uma exagerada (mas divertida) Marcia Gay Harden como uma "condessa" italiana e Kyle MacLachlan como um vendedor de arte. Ah, e o ex-companheiro de Hamm em Mad Men, John Slattery, faz um jornalista à moda antiga. Para fãs da série, a cena em que Hamm e Slaterry bebem em um bar, jogando conversa fora, vale o filme. Assim, "Confesse, Fletch" está longe de ser ruim, mas também não é memorável. Um passatempo em que os atores parecem estar se divertindo mais do que a plateia. Visto na Paramount+ (da Amazon Prime Video). 

domingo, 1 de agosto de 2021

Nem um Passo em Falso (No Sudden Move, 2021)

Nem um Passo em Falso (No Sudden Move, 2021). Dir: Steven Soderbergh. HBO Max. Detroit, 1954. Dois capangas, interpretados por Don Cheadle e Benicio Del Toro, são contratados por um mafioso (Brendan Fraser) para um trabalho rápido. Ele precisam manter refém a família de um empregado da GM (David Harbour) enquanto este vai até a empresa pegar um documento secreto. As coisas dão bastante errado e Cheadle e Del Toro se descobrem no meio de uma trama complicada que envolve segredos corporativos, disputas entre mafiosos, a polícia, entre outras coisas.

Soderbergh está à vontade como diretor, editor e diretor de fotografia (sob pseudônimos) do filme. Para representar a desorientação dos personagens, Soderbergh uma uma lente grande angular que distorce os cantos da imagem, aumentando alguns personagens e diminuindo outros. A direção de arte recria muito bem os anos 1950 e o elenco é cheio de figuras conhecidas, como Jon Hamm, Ray Liotta e Bill Duke (além de uma surpresa não creditada).

Apesar de não ser exatamente um "filme de assalto" como a série "Onze Homens e um Segredo" (também de Soderbergh), a trama envolve uma série de golpes e traições envolvendo o tal "documento secreto". O roteiro fica bastante confuso conforme avança e o final poderia ser melhor, mas não importa. É bem dirigido, tem bom elenco e vale ser visto. Na HBO Max.