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segunda-feira, 4 de maio de 2015
Cake: Uma Razão para Viver
Jennifer Aniston, a eterna "Rachel" do seriado Friends, dá uma guinada na carreira e investe em um personagem sofrido, que lida com um trauma do passado. Aniston está bem no papel, pelo qual foi indicado ao Globo de Ouro de melhor atriz dramática. Confira a crítica completa no vídeo.
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segunda-feira, 20 de maio de 2013
Terapia de Risco
Talvez o fato mais interessante relacionado a "Terapia de Risco" seja a declaração do diretor Steven Soderbergh de que este seria seu último filme no cinema. O versátil diretor de 50 anos, muito bem sucedido, vencedor de um Oscar (por "Traffic", em 2000), estaria se aposentando da tela grande para se dedicar a outras atividades (como a pintura) ou a filmes feitos para a televisão. É bastante discutível se ele vai cumprir a promessa, ainda mais quando se leva em consideração o quanto Soderbergh é um aficionado por cinema; além de dirigir, ele geralmente também faz a fotografia e edição dos próprios filmes.
Quanto a "Terapia de Risco" (outro daqueles genéricos títulos brasileiros, o original é "Side Effects", efeitos colaterais), são dois filmes em um. A primeira parte se parece com um filme de denúncia nos moldes de trabalhos anteriores de Soderbergh (embora sem o mesmo empenho), como "Traffic" e "Erin Brockovich". O alvo seria a indústria farmacêutica, particularmente a "indústria da depressão". Antidepressivos são mencionados, trocados e consumidos como doces no mundo em que habitam Emily Taylor (a camaleônica Rooney Mara, de "Os Homens que não Amavam as Mulheres") e o psiquiatra Jonathan Banks (Jude Law, de "Anna Karenina"). Emily é uma frágil moça de 28 anos que sofre de depressão. Quando o filme começa, o marido de Emily, Martin (Channing Tatum), está sendo solto após quatro anos na prisão, mas sua liberação parece só agravar a depressão de Emily. Em uma manhã, ela entra no carro e tenta se matar ao bater diretamente em um muro de concreto. No hospital ela conhece o Dr. Banks, que se interessa pelo caso e começa a prescrever uma série de antidepressivos. Banks, interpretado com elegância por Jude Law, se preocupa com seus pacientes, o que não o impede de algumas atitudes questionáveis (mas aceitas pela comunidade médica) como aceitar 50 mil dólares de uma empresa farmacêutica para testar uma droga nova em seus pacientes. Um dos efeitos colaterais da droga administrada em Emily é o sonambulismo. Um dia, aparentemente dormindo e inconsciente, ela comete um crime.
Quanto a "Terapia de Risco" (outro daqueles genéricos títulos brasileiros, o original é "Side Effects", efeitos colaterais), são dois filmes em um. A primeira parte se parece com um filme de denúncia nos moldes de trabalhos anteriores de Soderbergh (embora sem o mesmo empenho), como "Traffic" e "Erin Brockovich". O alvo seria a indústria farmacêutica, particularmente a "indústria da depressão". Antidepressivos são mencionados, trocados e consumidos como doces no mundo em que habitam Emily Taylor (a camaleônica Rooney Mara, de "Os Homens que não Amavam as Mulheres") e o psiquiatra Jonathan Banks (Jude Law, de "Anna Karenina"). Emily é uma frágil moça de 28 anos que sofre de depressão. Quando o filme começa, o marido de Emily, Martin (Channing Tatum), está sendo solto após quatro anos na prisão, mas sua liberação parece só agravar a depressão de Emily. Em uma manhã, ela entra no carro e tenta se matar ao bater diretamente em um muro de concreto. No hospital ela conhece o Dr. Banks, que se interessa pelo caso e começa a prescrever uma série de antidepressivos. Banks, interpretado com elegância por Jude Law, se preocupa com seus pacientes, o que não o impede de algumas atitudes questionáveis (mas aceitas pela comunidade médica) como aceitar 50 mil dólares de uma empresa farmacêutica para testar uma droga nova em seus pacientes. Um dos efeitos colaterais da droga administrada em Emily é o sonambulismo. Um dia, aparentemente dormindo e inconsciente, ela comete um crime.
É então que "Terapia de Risco" se transforma em outro filme. A trama sobre antidepressivos, efeitos colaterais e denúncias contra a indústria farmacêutica é colocada de lado e o roteiro se transforma em um filme policial. O resultado é bastante ambíguo. As questões éticas que estavam em discussão são trocadas por perguntas mais condizentes com o gênero do thriller policial. Emily estava consciente quando praticou o crime? Ele pode ser considerada responsável por seus atos? Ou será que tudo isso não passa de um esquema para enganar o Dr. Banks e a polícia? Há uma série de reviravoltas, descobertas, traições e problemas familiares, tudo filmado por Soderbergh com uma câmera discreta e bastante próxima do rosto dos atores, em um ritmo bem mais lento do que o sugerido pelo trailer abaixo. O resultado é um filme que, se não deixa de ser interessante, acaba pecando tanto como denúncia quanto como filme de suspense.
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sábado, 28 de maio de 2011
Um Novo Despertar
Gibson é Walter Black, dono de uma empresa de brinquedos que está sofrendo de depressão. Passa os dias em um estupor constante que aliena a esposa Meredith (Foster) e os filhos Porter (Anton Yelchin, de Star Trek) e Henry (Riley Thomas Stewart). Um dia a esposa finalmente o coloca para fora de casa e Black decide se matar em um quarto barato de hotel. Ele é salvo no último minuto por uma voz estranha que, aparentemente, vem de um boneco de castor que Black havia colocado no braço, minutos antes, bêbado. O castor "fala" através de Gibson, que usa um falso sotaque britânico que me lembrou uma imitação de Michael Caine. Salvo da morte pelo castor, Walter Black volta para casa e, com a facilidade e didatismo típicos de um filme "família" americano, consegue conquistar o filho mais novo e a esposa, a quem diz que o castor é uma terapia nova implementada por seu psiquiatra.
A premissa não é ruim. A mente humana é inventiva e lida com problemas psíquicos de diversas formas. Mel Gibson, além de bom ator, já interpretou diversos "malucos" anteriormente, do policial Riggs na série Máquina Mortífera e o publicitário de "Do que as mulheres gostam" até o príncipe da Dinamarca, Hamlet, em filme de Franco Zefirelli. A idéia de um homem depressivo que só consegue se comunicar através de um boneco não é ruim, o problema é que o filme não consegue fugir do típico drama familiar americano. O personagem de Gibson, sempre falando pelo castor, faz uma reunião com os funcionários de sua empresa de brinquedos e lhes propõe uma reformulação geral. Em poucas semanas, milagrosamente, a companhia está vendendo milhões de dólares de um kit de madeira para crianças chamado, claro, de "O Castor".
Há uma subtrama, até mais interessante do que a principal, envolvendo o filho mais velho de Walter, Porter, e Nora (Jennifer Lawrence, de "Inverno da Alma") uma garota que é a primeira da sala. Ela quer pagar Porter para que ele escreva um discurso de formatura para ela. O rapaz (em outra "sacada" psicológica do roteiro) é bom em se fazer passar por outras pessoas e costuma cobrar para fazer os trabalhos dos companheiros de classe. Esta subtrama lembra um pouco "Beleza Americana"; até a mãe de Nora é interpretada pela mesma atriz que fazia a mãe fria e distante do rapaz no filme de Sam Mendes, Allison Janney.
O final chega até mais longe do que se poderia esperar de um filme como este, mas não resolve os problemas da produção. Há erros flagrantes de continuidade no roteiro e a trilha sonora de Marcelos Zarvos é melosa e soporífica. Dispensável.
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