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quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Lou (2022)

 
Lou (2022). Dir: Anna Foerster. Netflix. Em um (raro) bom filme de suspense e ação produzido pela Netflix. Allison Janney (The West Wing, Eu Tônia) é uma ex agente da CIA que está escondida em uma ilha isolada na costa dos EUA (embora, vamos combinar, se ela está se escondendo, está fazendo um péssimo trabalho; todos na cidadezinha próxima a conhecem pelo nome). Estamos nos anos 1980, como mostram imagens do presidente Reagan na TV e pela trilha sonora composta por sucessos como "Africa", do Toto.

Uma vizinha, Hannah (Jurnee Smollett), tem a filha pequena sequestrada por um homem misterioso, Phillip (Logan Marshall-Green, que é um CLONE de Tom Hardy) e é então que Lou se revela como uma especialista em armas e em seguir rastros em uma floresta encharcada. Lou e Hannah partem em busca da menina debaixo de uma tempestade e, no caminho, as peças do quebra cabeça vão se juntando para revelar quem é quem, de verdade.

Janney, que geralmente interpreta personagens cômicas ou sarcásticas, está bem em um filme de ação. Ela carrega marcas físicas e psicológicas no corpo das coisas que teve que fazer em décadas na CIA. Hannah também carrega marcas pelo corpo, resultado de um relacionamento tóxico. É um filme de ação de um ponto de vista feminino, o que inclui discussões sobre maternidade e relacionamentos abusivos. Tá na Netflix. 

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Spiderhead (2022)

Spiderhead (2022). Dir: Joseph Kosinski. Bom elenco e competência técnica desperdiçados em um roteiro preguiçoso típico de "filme da Netflix". Chris Hemsworth é o dono de uma empresa farmacêutica que administra uma espécie de prisão laboratório. Com óculos no rosto (hey, não se engane pelos meus músculos, eu sou um cientista) e um gosto por músicas pop dos anos 1980, Hemsworth usa prisioneiros como cobaias para testar uma droga nova. Miles Teller é um deles. A partir de um app no celular, Hemsworth injeta a quantidade certa de drogas que causam excitação, fobia, pânico e até a habilidade de se expressar melhor. Para quê? Algum objetivo genérico do tipo "vamos salvar muitas vidas", diz ele o tempo todo.


O filme vai bem até a metade. O diretor, Joseph Kosinski, já fez coisas melhores como "Tron: O Legado", "Obliviom" e o mega blockbuster "Top Gun: Maverick". O design de produção e a trilha sonora são bons, assim como o elenco. Logo, porém, fica nítido que a trama não tem para onde ir. O orçamento não deve ser muito alto (quase tudo se passa dentro de um laboratório) e a motivação dos personagens é confusa; se Hemsworth é claramente um vilão, por que exigir que as cobaias deem consentimento antes de cada aplicação da droga? Ao final, fica aquela sensação de ideia (e tempo) desperdiçados. Tá na Netflix.