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sábado, 14 de outubro de 2023

The Flash (2023).

The Flash (2023). Dir: Andy Muschietti. HBO Max. Com a saturação de filmes de heróis dos últimos anos, confesso que nem sei porque apertei "PLAY" neste... mas não é que foi uma boa surpresa? "The Flash" tem vários dos problemas dos filmes de herói recentes.... tela visualmente poluída, vilões sem sentido, duração muito longa e (a mais nova mania), a presença de um "multiverso". Mas "The Flash", por boa parte de sua duração, tem algo bem raro em filmes de herói (principalmente da DC), que é um "coração".


Atenção, AVISO DE SPOILERS DAQUI PRA FRENTE. Ezra Miller fez uma bagunça gigante em sua vida pessoal e há quem diga que sua carreira esteja acabada, mas é necessário dizer que ele carrega este filme nas costas. O "coração" a que me referi é a parte da trama que envolve a mãe de Barry Allen, Nora, interpretada pela ótima Maribel Verdú (atriz espanhola de "O Labirinto do Fauno" e "E tua mãe também"). Barry descobre que consegue correr tão rápido que pode voltar no tempo. E se ele mudasse o passado e impedisse a morte da sua mãe, quando ele era criança? Claro que ele não deixa a oportunidade passar; quando ele volta, porém, acaba encontrando com uma versão dele mesmo bem diferente. O Barry Allen que ele encontra é um rapaz irresponsável e bem irritante, e as cenas em que os dois Barry contracenam juntos têm alguns dos melhores efeitos especiais que já vi (o que é irônico, porque "The Flash" também tem alguns dos piores efeitos em CGI de todos os tempos, mais tarde na trama).

Do meio para o final, no entanto, o filme fica cada vez pior. Há uma ótima participação de Michael Keaton reprisando a versão do Batman de Tim Burton dos anos 1980. Não há como não se emocionar quando o tema de Danny Elfman toca na trilha sonora. O surgimento de uma versão feminina do Superman (interpretada por Sasha Calle) e o retorno de Michael Shannon como o General Zod funcionam bem menos. E, claro, há a obrigatória cena mostrando o "multiverso" em que (SPOILERS) aparecem várias versões diferentes dos heróis da DC... e o resultado é difícil de definir; os efeitos em CGI são horrendos, mas não deixa de ser emocionante rever Christopher Reeve como Superman ou ver como seria a estranha escolha de Nicolas Cage para o papel.

Assim, "The Flash" consegue ser, ao mesmo tempo, bom e ruim. Não se sabe o futuro do personagem porque, aparentemente, a DC vai sofrer um "reset" sob a nova direção de James Gun. Sinceramente, não ligo muito para isso mas, confesso, me diverti com este "The Flash". Disponível na HBO Max. 

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Jesse Eisenberg será Lex Luthor

Depois da polêmica escolha de Ben Affleck como Batman (apesar dos rumores em contrário), a Warner agora testa o público com a escolha de Jesse Eisenberg ("A Rede Social", "Truque de Mestre") para ser o grande inimigo do Superman, Lex Luthor, na continuação do filme "O Homem de Aço". A informação é da Variety.

O personagem foi interpretado muito bem pelo grande Gene Hackman nos filmes do Superman com Christopher Reeve e havia rumores de que Bryan Cranston (da série Breaking Bad) o faria agora. No entanto, Warner parece estar procurando por um elenco mais jovem.

O inglês Jeremy Irons ("Trem Noturno para Lisboa") foi escalado para viver o mordomo Alfred, o mentor do Homem-Morcego (nos filmes de Christopher Nolan, Alfred foi interpretado por Michael Caine).

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O Homem de Aço

A cena mais interessante de "O Homem de Aço", infelizmente, é breve. A icônica figura do Superman é vista algemado e escoltado por soldados. Este é um ser com poderes quase infinitos que, em um momento que poderia ser chamado de "nobreza", decide se entregar à Humanidade. Ele saiu do esconderijo onde se manteve por 33 anos (a "idade de Cristo", em uma das várias referências religiosas do filme) em resposta à chegada à Terra do louco General Zod (Michael Shannon, de "Foi apenas um sonho", 2008). Mas estou me adiantando.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Novo trailer de "O Homem de Aço" é lançado

"O Homem de Aço" ("Man of Steel"), filme do diretor Zack Snyder ("300", "Watchmen") tem novo trailer lançado. O filme, produzido por Christopher Nolan, faz um "reboot" na história de um dos heróis mais famosos da D.C. Comics. "Superman" já foi interpretado nos cinemas por Christopher Reeve em 1978 (e outras três ocasiões) e por Brandon Routh em 2006, além de diversas séries de TV e animações. A versão de Snyder, por influência de Nolan, aparenta ser mais sombria e séria. No elenco, Russell Crowe, Kevin Costner, Amy Adams, Laurence Fishburne e, na pele do Homem de Aço, o britânico Henry Cavill.

"O Homem de Aço" estréia em julho no Brasil.

 

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Hollywoodland

Boa opção em DVD é o filme “Hollywoodland”, de Allen Coulter. O filme é uma mistura de fatos reais com ficcionais e conta a história trágica de George Reeves (Ben Affleck), ator que aparentemente cometeu suicídio em 1959. O primeiro papel de Reeves no cinema foi no filme “...E o Vento Levou” (1939), com Clark Gable e Vivien Leigh, e esperava seguir carreira de sucesso. Mas a competição em Hollywood era acirrada e, com o crescimento da televisão na década de 50, Reeves sobrevivia de pequenas pontas na telinha até que emplacou no papel principal na série “Superman”. Ele odiava ter que vestir a roupa e a capa do “homem de aço”, mas ele se tornou um sucesso entre as crianças e era reconhecido nas ruas pelo papel. Hoje é comum atores trabalharem tanto na TV quanto no cinema, mas na época havia uma separação clara entre as duas mídias. Reeves, deprimido, teria se matado com um tiro na cabeça em 1959.

O filme começa com o suicídio e acompanha a carreira de um detetive de segunda classe chamado Louis Simo (Adrien Brody), que é contratado pela mãe de Reeves para investigar sua morte. A reconstituição de época é muito boa e mostra os dois mundos que havia em Hollywood na época: o aparente glamour dos astros e produtores que freqüentavam nightclubs famosos como o “Ciro´s”, e o lado “B” deste mundo, composto por aspirantes a estrelas que faziam de tudo para aparecer e conseguir um lugar entre os astros. O interessante é que há uma semelhança entre Reeves e Simo. Vemos cenas em flashback de Reeves tentando alcançar a fama usando de “truques” como sair em fotos com Rita Rayworth e outras estrelas; Simo usa de artifícios semelhantes (como sair em fotos com a mãe de Reeves) para chamar atenção sobre si. O personagem de Simo é fictício, mas há de fato várias teorias de que a morte de Reeves não tenha sido provocada por ele mesmo. Reeves se tornou amante de Toni Mannix (Diane Lane), esposa de um dos chefões da MGM (interpretado pelo ótimo Bob Hoskins). O caso era conhecido e Reeves era praticamente sustentado pela amante, que lhe comprou uma casa em Hollywood e tentou ajudá-lo em sua carreira no cinema. O problema é que a fama de “Superman” começou a atrapalhar. As pessoas viam Reeves na tela e faziam piadas sobre o homem de aço, o que fez com que ele fosse cortado de “A um passo da Eternidade”, por exemplo.

A escolha de Ben Affleck para interpretar Reeves foi acertada. Assim como o interpretado, Affleck é um ator que, apesar do “charme”, é claramente limitado. “Hollywoodland” tem produção e elenco de uma grande produção, mas passou em branco nos cinemas. Mas é um bom filme para se assistir com calma em DVD. Quanto a George Reeves, há quem diga que ele sofreu a “maldição de Superman”, que deu final trágico a vários dos que se associaram ao personagem. Anos depois, outro ator que o interpretou (e que tinha um nome bem parecido), Christopher Reeve, sofreu um acidente de cavalo que o deixou paralisado e o levou à morte em 2004.