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sexta-feira, 24 de abril de 2015
Vingadores: Era de Ultron
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domingo, 13 de abril de 2014
Capitão América 2 - O Soldado Invernal
Eis que o Capitão América, que teve um primeiro filme simpático e bastante tranquilo, retorna em uma aventura de ação de tirar o fôlego. Steve Rogers (Chris Evans), o soldado americano que ficou congelado desde a 2ª Guerra Mundial e é o protótipo do "bom moço", volta nesta continuação quase como um Jason Bourne vestido de vermelho, azul e branco. Rogers se tornou soldado durante a última guerra "justa" da Humanidade, a 2ª Guerra Mundial, em que derrotar os nazistas era sinônimo de integridade e luta pela liberdade. Já este segundo filme embarca de cabeça na mentalidade pós guerras do Iraque e atentado de 11 de setembro. Nada é preto e branco e os interesses militares dos americanos no mundo são bastante discutíveis.
A aventura abre com uma operação de resgate em que o Capitão América e um grupo de soldados especiais retomam o controle de um navio da agência SHIELD invadido por piratas. Rogers desce primeiro e, armado apenas com seu escudo inviolável e as habilidades de um ninja, neutraliza uma dúzia de piratas com golpes de artes marciais. Ele e os companheiros conseguem salvar os reféns, mas a Viúva Negra/Natasha Romanoff (Scarlett Johansson, que já interpretou o papel em "Homem de Ferro 2" e "Os Vingadores") quase põe tudo a perder durante uma operação de transferência de dados dos computadores do navio. O Capitão América tem uma grande discussão com o líder da SHIELD, Nick Fury (Samuel L. Jackson), sobre um plano fascista da agência de colocar em órbita grandes naves armadas que assassinariam qualquer pessoa considerada uma "possível ameaça" à Humanidade. "Antigamente a pena capital era aplicada somente depois do crime", diz o Capitão América. É então que tudo começa a acontecer muito rápido. Fury (em uma cena de ação espetacular) sofre um atentado e o Capitão América é considerado fugitivo depois de um "acontecimento" (que não vou revelar para não estregar a surpresa). O grande ator veterano Robert Redford (de "Até o fim") interpreta um conselheiro da SHIELD chamado Alexander Pierce, que tem um passado com Nick Fury e motivações discutíveis. (leia mais abaixo)
E o tal "Soldado Invernal"? Para quem tem o nome no título do filme, ele aparece bastante pouco. É um assassino profissional que usa uma máscara, tem um dos braços mecânicos e um passado que envolve o Capitão América. Para um filme supostamente infanto-juvenil, "Capitão América 2 - O Soldado Invernal" é bastante violento, com provavelmente a maior quantidade de mortes mostradas na tela de todos os filmes da Marvel. Há uma cena em que Robert Redford mata uma pessoa desarmada à queima roupa, e mesmo heroínas como a Viúva Negra tem uma quantidade de mortes impressionante. O grande problema do filme, a meu ver, é comum a todos os filmes de super heróis: quão vulnerável (ou invulnerável) é o herói? Steve Rogers é visto caindo de prédios altos, atravessando paredes e redomas de vidro e sobrevivendo a explosões. No entanto, em vários momentos os inimigos tentam matá-lo com armas comuns e até mesmo facas. Ele pode realmente morrer com uma simples facada ou tiro? A qualidade da maioria das cenas de ação e luta é bastante alta, o que é incomum nos filmes do gênero. Outro problema é a pergunta que não quer calar: onde estão os outros Vingadores enquanto tudo isso está acontecendo?
É o melhor filme da Marvel até o momento? É uma pergunta válida. É melhor que as continuações desnecessárias do "Homem de Ferro" e que qualquer filme de "Thor" e "Hulk". É menos divertido, no entanto, que "Os Vingadores". "Capitão América 2 - O Soldado Invernal" surpreende favoravelmente e termina com várias questões em aberto a serem resolvidas nos próximos filmes da franquia.
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A aventura abre com uma operação de resgate em que o Capitão América e um grupo de soldados especiais retomam o controle de um navio da agência SHIELD invadido por piratas. Rogers desce primeiro e, armado apenas com seu escudo inviolável e as habilidades de um ninja, neutraliza uma dúzia de piratas com golpes de artes marciais. Ele e os companheiros conseguem salvar os reféns, mas a Viúva Negra/Natasha Romanoff (Scarlett Johansson, que já interpretou o papel em "Homem de Ferro 2" e "Os Vingadores") quase põe tudo a perder durante uma operação de transferência de dados dos computadores do navio. O Capitão América tem uma grande discussão com o líder da SHIELD, Nick Fury (Samuel L. Jackson), sobre um plano fascista da agência de colocar em órbita grandes naves armadas que assassinariam qualquer pessoa considerada uma "possível ameaça" à Humanidade. "Antigamente a pena capital era aplicada somente depois do crime", diz o Capitão América. É então que tudo começa a acontecer muito rápido. Fury (em uma cena de ação espetacular) sofre um atentado e o Capitão América é considerado fugitivo depois de um "acontecimento" (que não vou revelar para não estregar a surpresa). O grande ator veterano Robert Redford (de "Até o fim") interpreta um conselheiro da SHIELD chamado Alexander Pierce, que tem um passado com Nick Fury e motivações discutíveis. (leia mais abaixo)
E o tal "Soldado Invernal"? Para quem tem o nome no título do filme, ele aparece bastante pouco. É um assassino profissional que usa uma máscara, tem um dos braços mecânicos e um passado que envolve o Capitão América. Para um filme supostamente infanto-juvenil, "Capitão América 2 - O Soldado Invernal" é bastante violento, com provavelmente a maior quantidade de mortes mostradas na tela de todos os filmes da Marvel. Há uma cena em que Robert Redford mata uma pessoa desarmada à queima roupa, e mesmo heroínas como a Viúva Negra tem uma quantidade de mortes impressionante. O grande problema do filme, a meu ver, é comum a todos os filmes de super heróis: quão vulnerável (ou invulnerável) é o herói? Steve Rogers é visto caindo de prédios altos, atravessando paredes e redomas de vidro e sobrevivendo a explosões. No entanto, em vários momentos os inimigos tentam matá-lo com armas comuns e até mesmo facas. Ele pode realmente morrer com uma simples facada ou tiro? A qualidade da maioria das cenas de ação e luta é bastante alta, o que é incomum nos filmes do gênero. Outro problema é a pergunta que não quer calar: onde estão os outros Vingadores enquanto tudo isso está acontecendo?
É o melhor filme da Marvel até o momento? É uma pergunta válida. É melhor que as continuações desnecessárias do "Homem de Ferro" e que qualquer filme de "Thor" e "Hulk". É menos divertido, no entanto, que "Os Vingadores". "Capitão América 2 - O Soldado Invernal" surpreende favoravelmente e termina com várias questões em aberto a serem resolvidas nos próximos filmes da franquia.
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sexta-feira, 12 de julho de 2013
O Homem de Aço
A cena mais interessante de "O Homem de Aço", infelizmente, é breve. A icônica figura do Superman é vista algemado e escoltado por soldados. Este é um ser com poderes quase infinitos que, em um momento que poderia ser chamado de "nobreza", decide se entregar à Humanidade. Ele saiu do esconderijo onde se manteve por 33 anos (a "idade de Cristo", em uma das várias referências religiosas do filme) em resposta à chegada à Terra do louco General Zod (Michael Shannon, de "Foi apenas um sonho", 2008). Mas estou me adiantando.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Homem de Ferro 3
As primeiras imagens da campanha publicitária de "Homem de Ferro 3" prometiam algo sombrio para Tony Stark (Robert Downey Jr) e seu alter-ego de titânio. Cenas em câmera lenta mostravam a casa do playboy milionário sendo destruída por mísseis; outras imagens mostravam as armaduras do herói sendo destruídas, tudo indicando um filme mais maduro. Pura ilusão. Para desgosto de alguns (e delícia de milhares) de fãs, "Homem de Ferro 3" é tudo aquilo que se poderia esperar da continuação de uma franquia de sucesso: maior e muito mais barulhento.
O início até tenta criar um clima mais denso na psicologia de Tony Stark. Depois dos eventos vistos em "Os Vingadores", em que ele havia quase morrido ao salvar o planeta de uma invasão alienígena, Stark tem ataques de ansiedade, insônia e falta de foco. Sua namorada, Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) foi promovida a presidente das indústrias Stark (além de morar definitivamente com ele). Do passado surge um ambicioso empresário e cientista chamado Aldrich Killian (o sempre cometente Guy Pierce, de "Os Infratores") que, após ter sido humilhado por Stark, se transformou em um homem inescrupuloso. Através de manipulação genética, ele criou uma nova raça de super-soldados que parecem saídos de X-Men. Ao mesmo tempo, um terrorista (muito parecido com Bin Laden) chamado de "Mandarim" (ninguém menos que Sir Ben Kingsley, de "A Ilha do Medo") comete uma série de atentados a bomba. Stark leva para o lado pessoal e desafia o terrorista em rede nacional de televisão, o que causa a já citada cena em que sua casa e suas armaduras são feitas em pedacinhos, mandando Tony de volta à estaca zero.
O roteiro e direção deixaram as mãos competentes de Jon Favreau (que interpreta o guarda-costas Happy Hogan) e passaram para o lendário roteirista Shane Black, criador de mega sucessos dos anos 1980 como a série "Máquina Mortífera". A influência da década de 80 é sentida de diversas formas; a mais irritante se vê na forma do (antigamente) obrigatório coadjuvante mirim que divide a tela com o super-herói em cenas que beiram o ridículo. A suposta seriedade do herói é jogada fora em favor de cenas em que Stark contracena com um garoto que, sem pai, mãe ou família, ajuda o gênio milionário a reconstruir a armadura do Homem de Ferro. Outra influência oitentista se vê no final, passado em um daqueles cenários cheios de containers, cabos e muitas explosões. Stark, que passa grande parte do filme fora da armadura de titânio, tira da cartola dezenas (não é força de expressão) de "Homens de Ferro" que surgem para salvar a pátria. O que havia de verossimilhança (mesmo que de HQ) no primeiro filme da série se transforma naquelas intermináveis sequências em que Stark desafia as leis da física saltando de um guindaste a outro, mergulhando dentro de uma armadura, saindo e caindo dentro de outra. Sim, as cenas de ação são impressionantes e, sem dúvida, os fãs adolescentes vão vibrar em cada segundo de projeção. Para quem (como eu) que não tem familiaridade com os quadrinhos, fica a pergunta: onde estão os outros Vingadores enquanto isso tudo está acontecendo? Por que simplesmente não chamam o Hulk para fazer purê de Guy Pierce?
Para quem gosta de muito barulho e de explosões, "Homem de Ferro 3" é o filme perfeito. Visto no Topázio Cinemas, em Campinas.
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segunda-feira, 30 de abril de 2012
Os Vingadores
Há uma linha tênue entre a seriedade "nerd" e a paródia total neste filme dos Vingadores. Ele vem coroar o projeto dos estúdios Marvel de juntar seu cartel de super-heróis após tê-los apresentado, um a um, em filmes individuais. Homem de Ferro (Robert Downey Jr), Thor (Chris Hemsworth), Capitão América (Chris Evans) e Hulk (Mark Ruffalo) tiveram filmes dirigidos por Jon Favreu, Kenneth Branagh, Joe Johnston e Louis Leterrier (sem falar na versão que Ang Lee fez em 2003), respectivamente. A Viúva Negra (Scarlett Johansson) apareceu no segundo filme do Homem de Ferro e o Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) teve uma ponta no filme do Thor.
É também de Thor o vilão de "Os Vingadores", Loki (Tom Hiddleston, divertido), que vem para a Terra após abrir um portal do outro lado do Universo. Como todo bom vilão, ele quer conquistar o planeta. A única coisa capaz de detê-lo é o time montado por Nick Fury (Samuel L. Jackson) e a organização S.H.I.E.L.D., Os Vingadores. O filme é longo, duas horas e vinte minutos, e o roteiro é, surpreendentemente, cheio de diálogos entre os Vingadores antes que a ação realmente comece. Tony Stark, o Homem de Ferro, ainda é o mais carismático de todos e os roteiristas o mantém abastecido com uma série ininterrupta de piadas e trocadilhos. Robert Downey está à vontade no papel e serve de líder não oficial do grupo, composto por bons atores que tentam não parecer ridículos em seus uniformes coloridos. É bom também ressaltar a entrada de Mark Ruffalo, sempre competente, no
elenco, no lugar que já foi de Eric Bana e Edward Norton como o Hulk.
Pode-se perceber que, ao contrário dos outros heróis, ele está sempre no
limite de se transformar em algo que não deseja. A trama é, dentro dos limites do gênero, bem escrita e é interessante ver como o vilão Loki consegue manipular o ego dos super heróis para que, em dado momento, estejam todos brigando um com o outro, ao invés de se unirem contra ele. Tecnicamente, "Os Vingadores" se beneficia da extraordinária capacidade dos efeitos especiais de hoje de criarem (e destruírem) qualquer coisa que se possa imaginar, até um porta-aviões que se transforma em uma fortaleza voadora.
Em meio a vilões intergalácticos, heróis e até mesmo deuses, só mesmo o humor para impedir que o filme se transforme em um épico auto-importante. Há um sem número de piadas, algumas até infantis, colocadas em meio às explosões. Em alguns momentos fica difícil entender qual o limite da invulnerabilidade tanto dos heróis quanto do vilão. Eles são eternos? O Homem de Ferro é um homem comum colocado em uma armadura high tech, mas quais os poderes da Viúva Negra e do Gavião Arqueiro? O Hulk é realmente imbatível? E por que é sempre Nova York que tem que pagar o preço? O filme é escrito e dirigido por Joss Whedon, com apenas algumas séries de televisão e alguns roteiros em seu nome. Em "Os Vingadores" ele consegue um bom trabalho em manter o interesse e em conseguir dar a cada personagem seu momento, embora a sequencia da guerra seja um pouco longa. Continuações, claro, são esperadas. Esperemos que a Marvel consiga manter o bom nível.
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Em meio a vilões intergalácticos, heróis e até mesmo deuses, só mesmo o humor para impedir que o filme se transforme em um épico auto-importante. Há um sem número de piadas, algumas até infantis, colocadas em meio às explosões. Em alguns momentos fica difícil entender qual o limite da invulnerabilidade tanto dos heróis quanto do vilão. Eles são eternos? O Homem de Ferro é um homem comum colocado em uma armadura high tech, mas quais os poderes da Viúva Negra e do Gavião Arqueiro? O Hulk é realmente imbatível? E por que é sempre Nova York que tem que pagar o preço? O filme é escrito e dirigido por Joss Whedon, com apenas algumas séries de televisão e alguns roteiros em seu nome. Em "Os Vingadores" ele consegue um bom trabalho em manter o interesse e em conseguir dar a cada personagem seu momento, embora a sequencia da guerra seja um pouco longa. Continuações, claro, são esperadas. Esperemos que a Marvel consiga manter o bom nível.
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sexta-feira, 29 de julho de 2011
Capitão América: O primeiro vingador

Steve Rogers (Chris Evans) é um garoto baixo e magro que quer entrar para o exército americano em 1943, na II Guerra Mundial. Ele tem uma integridade inabalável mas já foi rejeitado por cinco centros de recrutamento devido à baixa estatura e várias doenças. É extraordinário, do ponto de vista dos efeitos especiais, que o Steve Rogers magricelo seja interpretado pelo mesmo Chris Evans que, mais tarde, será o alto e musculoso Capitão América. Ele é escolhido por um cientista do exército, Dr. Erskine (um ótimo Stanley Tucci) para participar de uma experiência arriscada: um soro que transformaria Rogers de um rapaz fraco em um super-homem. O Dr. Erskine é um alemão que já havia aplicado esta experiência em um oficial nazista chamado Johan Schmidt (Hugo Weaving, da série "Matrix" e "O Senhor dos Anéis"), quando o soro ainda não estava plenamente desenvolvido. Schmidt é daqueles vilões nazistas tipicamente malucos e megalomaníacos, lembrando muito os da série Indiana Jones (que, por sua vez, foram baseados em histórias em quadrinhos, então o ciclo está completo). O soro, ao invés de transformar Schidt em um herói, o transformou em um monstro que, como todo bom vilão, quer dominar o mundo.
A II Guerra Mundial é às vezes chamada de a última guerra "justa", por ter colocado frente a frente o "bem" (os aliados) contra um "mal" bastante definido, os nazistas do "Eixo". É uma forma simplista de ver o conflito, mas é possível fazer uma fantasia como a do Capitão América, com sua integridade e bondade, contra a organização Hydra, comandada por Schmidt, sem lidar com os problemas ideológicos das guerras do Vietnã ou do Iraque, por exemplo. A época também foi pintada com tons heróicos pela própria Hollywood, que acostumou as platéias a ver os soldados americanos como os defensores da liberdade e libertadores da Europa (o que é questionável, os britânicos e os russoos sofreram muito mais com o conflito). O roteiro de Christopher Marcus e Stephen McFeely levam isso tudo em consideração e o filme de Johnston tem um ar extremamente nostálgico. Quando Rogers passa pelo experimento do Dr. Erskine e se transforma no Capitão América, ao invés de ir lutar nos campos de batalha ele é convocado a fazer uma série de apresentações de propaganda para vender bônus de guerra. A trilha do veterano Alan Silvestri (da trilhogia "De Volta para o Futuro") lembra os sucessos de jazz e big band da época e a direção de fotografia de Shelly Johnson tenta emular a cor dos filmes da II Guerra e dos quadrinhos.
O filme também faz uma ligação interessante com os outros da série ao apresentar o inventor milionário Howard Stark (Dominic Cooper), pai do personagem Tony Stark, já visto pelas platéias como o Homem de Ferro. Stark é obviamente baseado em Howard Hughes, representado no cinema por Leonardo DiCaprio em "O Aviador", filme de Martin Scorsese. O final de "Capitão América" deixa aberto o caminho para o aguardado filme de "Os Vingadores", quando vão se juntar os personagens vistos nos filmes "Homem de Ferro", "Homem de Ferro II" e "Thor". Como entretenimento, "Capitão América: O Primeiro Vingador" é diversão garantida.
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sexta-feira, 2 de maio de 2008
Homem de Ferro

Downey interpreta Tony Stark, um playboy milionário que herdou do pai uma lucrativa fábrica de armas de última geração, que ele comanda de jatinhos particulares e mesas de cassino. Belas jornalistas o perseguem com perguntas embaraçosas sobre ética e moral, mas ele se livra delas levando-as para passar uma noite em sua casa luxuosa em Malibu. Acontece que Stark vai fazer uma demonstração de mais uma de suas armas no Oriente Médio quando é sequestrado por um grupo de terrroristas. Ele quase morre durante o sequestro e sua vida depende de uma máquina que mantém estilhaços fatais longe do seu coração. Os terroristas exigem que ele lhes construa um míssil mas, com a ajuda de outro prisioneiro, Stark cria uma primeira versão de um "homem blindado" e consegue escapar.
De volta aos Estados Unidos, Stark muda de opinião com relação a suas próprias armas e, para desespero de seu sócio Obadiah (Jeff Bridges), declara que vai parar de fabricá-las e se dedicar a algo mais construtivo. Aos poucos, e usando de sua habilidade natural para invenções, ele constrói versões cada vez melhores do seu "Homem de Ferro" que, quando terminado, é capaz de voar a velocidades supersônicas, disparar mísseis, fugir de aviões, etc. "Homem de Ferro" é mais uma criação da fábrica de mitos da Marvel e de Stan Lee (que também criou o Homem Aranha e os X-Men, entre dezenas de outros heróis). Ele pertence à classe de heróis que não têm superpoderes mas que compensam isso criando acessórios sofisticados. O filme, dirigido por John Fafreau, é um bom exemplar da enxurrada de adaptações cinematográficas baseadas em quadrinhos que surgiu nos últimos anos. Robert Downey Jr., que na vida real está sempre metido em encrencas com a lei por causa de sua dependência de cocaína, está perfeito como o também encrenqueiro Tony Stark, mostrando um lado mais humano do personagem. Gwyneth Paltrow interpreta a fiel assistente de Stark, que tem o nome igualmente esquisito de Pepper Potts. Terrence Howard faz o papel do coadjuvante negro desnecessário, mas engraçado do filme, interpretando um coronel do exército amigo de Stark.
"Homem de Ferro" poderia ser só uma série de cenas de ação sem sentido, mas Favreau deixa espaço para os personagens respirarem e há muitos momentos de humor. Os efeitos especiais são da especialista Industrial Light and Magic e são muito bons. A trilha sonora, infelizmente, é um ponto fraco. Há o uso curioso de clássicos do rock como "Back in Black", do AC/DC, abrindo o filme e, claro, da música "Iron Man" do Black Sabbath, que foi muito usada durante os trailers e na campanha publicitária. Mas senti falta de uma trilha sonora orquestral mais vibrante e presente. Atenção: há uma cena extra escondida ao final dos créditos do filme que já mostra uma possível seqüência. Não saia do cinema antes do filme realmente terminar.
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