O Banqueiro (The Banker, 2020). Dir: George Nolfi. Apple TV+. A maior atração aqui é ver Samuel L. Jackson e Anthony Mackie juntos (sem ser em um filme da Marvel). Eles interpretam figuras baseadas na história real de dois empresários negros dos anos 1960 que se tornaram donos de alguns bancos no estado do Texas, EUA. Anthony Mackie é Bernard, gênio matemático desde criança que fica rico em Los Angeles como corretor de imóveis. Ele não se esquece das origens no Texas, no entanto, e planeja comprar um banco em sua cidade natal para poder emprestar dinheiro para famílias negras. Bernard se junta ao dono de uma boate chamado Joe Morris (Jackson), que também é dono de várias propriedades na Califórnia e tem dinheiro para bancar o sonho de Bernard.
O problema é que eles são dois americanos negros nos anos 1960, o que os impede até de entrar em um banco no Texas. Assim, eles contratam um rapaz branco, Matt (Nicholas Hoult), para servir de fachada. Há uma longa sequência em que Mackie e Jackson treinam Nicholas Hoult a se portar como um branco rico e que entende de finanças. O filme é tecnicamente bonito, com bela recriação de época e fotografia em película Kodak.
O problema é que por mais que o tema possa ser interessante, fica difícil despertar a atenção para longos diálogos que tratam de regulamentações bancárias ou fórmulas financeiras. Samuel L. Jackson é sempre um prazer de assistir e Anthony Mackie tem carisma de sobra, mas como o personagem dele é quadradinho e fechado, o talento dele é desperdiçado. Vale como bom filme de TV. Lançado pela Apple TV+.
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quarta-feira, 5 de maio de 2021
domingo, 12 de março de 2017
Kong: A Ilha da Caveira (2017)
Há um curioso ar analógico em "Kong: Ilha da Caveira". Passado nos anos 1970, o filme está cheio de imagens de discos de vinil, gravadores de rolo, câmeras de 16mm, Super-8 e filmes fotográficos de 35mm. Estas imagens contrastam com os monstrões criados digitalmente pelos mágicos dos efeitos especiais e são bem-vindas.
"Kong: A Ilha da Caveira" é uma divertida (e completamente sem noção) volta de King Kong aos cinemas. O personagem surgiu pela primeira vez na década de 1930, subindo em uma miniatura do Empire State nos ótimos efeitos especiais em stop motion de Willis O´Brien. O macacão apareceu em alguns filmes japoneses de monstro nos anos 1960, em desenhos animados, em superprodução de Dino de Laurentis na década de 1970 e em um longo épico de três horas de Peter Jackson em 2005.
Esta versão de Kong é parte de um plano da Warner de fazer uma série de filmes de monstros culminando com um duelo entre King Kong e Godzilla. Assim, esta versão de Kong é gigantesca. Esqueça aquele gorila que subia em edifícios de Nova York; este é do tamanho de um prédio, o que é ao mesmo tempo majestoso e ridículo. O diretor Jordan Vogt-Roberts não perde tempo em revelar o monstrão quando um grupo de cientistas e soldados chega à Ilha da Caveira. Em termos de elenco, é um time e tanto: John Goodman, Samuel L. Jackson, Tom Riddleston, Brie Larson, John C. Reilly e uma dezena de coadjuvantes destinados a virar purê estão no filme, levando tudo divertidamente a sério. Não dá para falar mal de um filme que tem John Goodman e Samuel L. Jackson. O primeiro é um cientista que acredita em uma teoria da "Terra Oca", onde monstros mitológicos vivem. O segundo é um coronel que acabou de perder a Guerra do Vietnã e está com sede de vingança. John C. Reilly, ótimo, é um tenente do exército americano que está na ilha desde a 2ª Guerra Mundial (o que rende boas piadas, como ele não saber o que é rock ´n roll ou que o homem chegou à Lua em 1969).
A inspiração direta para Kong, curiosamente, é o clássico "Apocalypse Now" (1979), de Francis Ford Coppola. Quando dezenas de helicópteros (que, sinceramente, ainda não entendi de onde partiram) chegam à Ilha da Caveira, Vogt-Roberts recria a genial sequência de Coppola do ataque de helicópteros no Vietnã; a única diferença é que Wagner foi trocado por clássicos de rock. Em poucos minutos estes helicópteros estão sendo derrubados como moscas pelo gigantesco Kong, que não gosta de ver sua ilha invadida. Os sobreviventes são divididos em diversos grupos pela ilha e logo são alvo de outros monstros, como aranhas gigantes e lagartos que parecem ter saído de uma produção de J.J. Abrams.
"Kong: A Ilha da Caveira", obviamente, não pode ser levado a sério, mas é bastante divertido como "filme B de luxo" e rende algumas ótimas sequência de luta entre monstros do tamanho de montanhas.
PS: claro que, estilo Marvel, há cenas depois dos créditos, esteja avisado.
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João Solimeo
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domingo, 7 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Robocop
"Robocop" foi lançado em 1987 com direção do holandês Paul Verhoeven. Era uma ficção-científica passada em um futuro próximo, satírica e extremamente violenta. O sucesso gerou duas continuações (bastante inferiores) e até uma série de desenhos animados. O policial meio homem, meio máquina volta agora repaginado pelas mãos do brasileiro José Padilha, "quente" nos Estados Unidos depois do enorme sucesso de "Tropa de Elite". Levando-se em conta a crueza e violência dos filmes de Padilha, até que não era uma má escolha. O problema é que estamos no século 21 e, para os padrões do cinema atual, não cabe fazer um filme sobre um "herói" como Robocop da mesma forma violenta de Verhoeven. O cyborg retorna em um filme tão clean quanto vazio, o que é uma pena.
Os erros começam pela escalação do elenco. Há vários bons atores jovens por aí, mas Padilha escolheu para o papel principal o inexpressivo sueco Joel Kinnaman. O rapaz tem uma voz grave, o que é apropriado para Robocop, mas em um papel em que toda a interpretação depende das expressões faciais, Kinnaman é muito frio. E o que dizer dos vilões? O Robocop de 1987 trazia os ótimos Ronny Cox e Kurtwood Smith como os bandidos que aterrorizavam a cidade de Detroit. Na versão atual, fica até difícil saber quem são realmente os vilões da história. O grande Michael Keaton está desperdiçado como Raymond Sellars, o chefe da empresa que faz fortuna mundo afora com robôs de combate. Gary Oldman é o Dr. Norton, o responsável pela criação do Robocop. Oldman é bom ator, mas os roteiristas não sabem o que fazer com o personagem dele. Em um momento ele é uma figura paterna para Alex Murphy, o policial transformado em Robocop. Em outro, porém, mexe no cérebro do rapaz para que ele não possa mais sentir emoções. Depois muda de ideia novamente. Há ainda um vilão chamado Antoine Vallon (Patrick Garrow), que entra mudo e sai calado, sendo praticamente irrelevante para a trama (que diferença de Clarence Boddicker). Samuel L. Jackson interpreta um jornalista de direita que, estranhamente, lembra muito o personagem Fortunato, de "Tropa de Elite 2". (leia mais abaixo)
Sem falar que, ao mudar a origem do personagem do Robocop, o filme de Padilha lhe tirou toda a motivação. Enquanto no filme original Alex Murphy (na época interpretado por Peter Weller) era brutalmente mutilado por Boddicker e sua gangue, na versão atual Murphy vai parar no hospital quando seu carro explode, em um impessoal atentado a bomba. Esta versão de Robocop é tão clean que as balas disparadas pela arma do cyborg são elétricas, ou seja, não matam (a não ser quando ele quer). Tudo parte do esforço em fazer um filme "inofensivo" para pré-adolescentes (que encontram muito mais violência nos games que jogam em casa).
A sátira social presente no filme de Verhoeven se transformou, nesta versão, em um discurso vazio sobre o uso de drones pelos Estados Unidos mundo afora. José Padilha conseguiu levar seus habituais colaboradores, o fotógrafo Lula Carvalho e o editor Daniel Rezende para trabalhar com ele. Pena que o roteiro (escrito por Joshua Zetumer) seja tão fraco e pouco ousado.
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Os erros começam pela escalação do elenco. Há vários bons atores jovens por aí, mas Padilha escolheu para o papel principal o inexpressivo sueco Joel Kinnaman. O rapaz tem uma voz grave, o que é apropriado para Robocop, mas em um papel em que toda a interpretação depende das expressões faciais, Kinnaman é muito frio. E o que dizer dos vilões? O Robocop de 1987 trazia os ótimos Ronny Cox e Kurtwood Smith como os bandidos que aterrorizavam a cidade de Detroit. Na versão atual, fica até difícil saber quem são realmente os vilões da história. O grande Michael Keaton está desperdiçado como Raymond Sellars, o chefe da empresa que faz fortuna mundo afora com robôs de combate. Gary Oldman é o Dr. Norton, o responsável pela criação do Robocop. Oldman é bom ator, mas os roteiristas não sabem o que fazer com o personagem dele. Em um momento ele é uma figura paterna para Alex Murphy, o policial transformado em Robocop. Em outro, porém, mexe no cérebro do rapaz para que ele não possa mais sentir emoções. Depois muda de ideia novamente. Há ainda um vilão chamado Antoine Vallon (Patrick Garrow), que entra mudo e sai calado, sendo praticamente irrelevante para a trama (que diferença de Clarence Boddicker). Samuel L. Jackson interpreta um jornalista de direita que, estranhamente, lembra muito o personagem Fortunato, de "Tropa de Elite 2". (leia mais abaixo)
Sem falar que, ao mudar a origem do personagem do Robocop, o filme de Padilha lhe tirou toda a motivação. Enquanto no filme original Alex Murphy (na época interpretado por Peter Weller) era brutalmente mutilado por Boddicker e sua gangue, na versão atual Murphy vai parar no hospital quando seu carro explode, em um impessoal atentado a bomba. Esta versão de Robocop é tão clean que as balas disparadas pela arma do cyborg são elétricas, ou seja, não matam (a não ser quando ele quer). Tudo parte do esforço em fazer um filme "inofensivo" para pré-adolescentes (que encontram muito mais violência nos games que jogam em casa).
A sátira social presente no filme de Verhoeven se transformou, nesta versão, em um discurso vazio sobre o uso de drones pelos Estados Unidos mundo afora. José Padilha conseguiu levar seus habituais colaboradores, o fotógrafo Lula Carvalho e o editor Daniel Rezende para trabalhar com ele. Pena que o roteiro (escrito por Joshua Zetumer) seja tão fraco e pouco ousado.
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segunda-feira, 30 de abril de 2012
Os Vingadores
Há uma linha tênue entre a seriedade "nerd" e a paródia total neste filme dos Vingadores. Ele vem coroar o projeto dos estúdios Marvel de juntar seu cartel de super-heróis após tê-los apresentado, um a um, em filmes individuais. Homem de Ferro (Robert Downey Jr), Thor (Chris Hemsworth), Capitão América (Chris Evans) e Hulk (Mark Ruffalo) tiveram filmes dirigidos por Jon Favreu, Kenneth Branagh, Joe Johnston e Louis Leterrier (sem falar na versão que Ang Lee fez em 2003), respectivamente. A Viúva Negra (Scarlett Johansson) apareceu no segundo filme do Homem de Ferro e o Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) teve uma ponta no filme do Thor.
É também de Thor o vilão de "Os Vingadores", Loki (Tom Hiddleston, divertido), que vem para a Terra após abrir um portal do outro lado do Universo. Como todo bom vilão, ele quer conquistar o planeta. A única coisa capaz de detê-lo é o time montado por Nick Fury (Samuel L. Jackson) e a organização S.H.I.E.L.D., Os Vingadores. O filme é longo, duas horas e vinte minutos, e o roteiro é, surpreendentemente, cheio de diálogos entre os Vingadores antes que a ação realmente comece. Tony Stark, o Homem de Ferro, ainda é o mais carismático de todos e os roteiristas o mantém abastecido com uma série ininterrupta de piadas e trocadilhos. Robert Downey está à vontade no papel e serve de líder não oficial do grupo, composto por bons atores que tentam não parecer ridículos em seus uniformes coloridos. É bom também ressaltar a entrada de Mark Ruffalo, sempre competente, no
elenco, no lugar que já foi de Eric Bana e Edward Norton como o Hulk.
Pode-se perceber que, ao contrário dos outros heróis, ele está sempre no
limite de se transformar em algo que não deseja. A trama é, dentro dos limites do gênero, bem escrita e é interessante ver como o vilão Loki consegue manipular o ego dos super heróis para que, em dado momento, estejam todos brigando um com o outro, ao invés de se unirem contra ele. Tecnicamente, "Os Vingadores" se beneficia da extraordinária capacidade dos efeitos especiais de hoje de criarem (e destruírem) qualquer coisa que se possa imaginar, até um porta-aviões que se transforma em uma fortaleza voadora.
Em meio a vilões intergalácticos, heróis e até mesmo deuses, só mesmo o humor para impedir que o filme se transforme em um épico auto-importante. Há um sem número de piadas, algumas até infantis, colocadas em meio às explosões. Em alguns momentos fica difícil entender qual o limite da invulnerabilidade tanto dos heróis quanto do vilão. Eles são eternos? O Homem de Ferro é um homem comum colocado em uma armadura high tech, mas quais os poderes da Viúva Negra e do Gavião Arqueiro? O Hulk é realmente imbatível? E por que é sempre Nova York que tem que pagar o preço? O filme é escrito e dirigido por Joss Whedon, com apenas algumas séries de televisão e alguns roteiros em seu nome. Em "Os Vingadores" ele consegue um bom trabalho em manter o interesse e em conseguir dar a cada personagem seu momento, embora a sequencia da guerra seja um pouco longa. Continuações, claro, são esperadas. Esperemos que a Marvel consiga manter o bom nível.
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Em meio a vilões intergalácticos, heróis e até mesmo deuses, só mesmo o humor para impedir que o filme se transforme em um épico auto-importante. Há um sem número de piadas, algumas até infantis, colocadas em meio às explosões. Em alguns momentos fica difícil entender qual o limite da invulnerabilidade tanto dos heróis quanto do vilão. Eles são eternos? O Homem de Ferro é um homem comum colocado em uma armadura high tech, mas quais os poderes da Viúva Negra e do Gavião Arqueiro? O Hulk é realmente imbatível? E por que é sempre Nova York que tem que pagar o preço? O filme é escrito e dirigido por Joss Whedon, com apenas algumas séries de televisão e alguns roteiros em seu nome. Em "Os Vingadores" ele consegue um bom trabalho em manter o interesse e em conseguir dar a cada personagem seu momento, embora a sequencia da guerra seja um pouco longa. Continuações, claro, são esperadas. Esperemos que a Marvel consiga manter o bom nível.
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segunda-feira, 14 de abril de 2008
Jumper

Mas, repito, o filme não é assim tão ruim. A premissa me lembrou muito um filme "B" dos anos 80 que acabou se tornando "cult" (e gerou péssimas continuações), "Highlander, O Guerreiro Imortal", dirigido em 1986 por Russel Mulcahy. "Highlander" tratava da história absurda de que havia no mundo uma classe especial de "guerreiros" que seriam imortais (a não ser que tivessem as cabeças cortadas), e cujo objetivo na vida seria se tornar o último Highlander vivo. O roteiro era bem ruinzinho, mas a direção criativa e o ótimo uso da edição de imagens (com algumas das melhores transições do cinema) e da trilha sonora do Queen garantiram a longevidade da fita.
A trama de "Jumper" me pareceu semelhante. O filme acompanha a história de David Rice (Hayden Christensen, bonitinho mas sofrível como seu Anakin Skywalker da série Star Wars), um garoto que era o "nerd" na escola e que descobre, um dia, que pode se teletransportar. No início ele não tem muito controle. O dom salva sua vida quando ele cai acidentalmente dentro de um rio congelado, e em seguida o livra de um confronto com o pai, mas David não sabe direito quais os limites do seu poder. Aos poucos ele vai pegando o jeito e começa a usar do teletransporte para invadir cofres de bancos e roubar dinheiro. Mas há um limite para seu dom: ele só pode se teletransportar para um lugar onde já esteve antes, o que não faz o menor sentido. Ele certamente nunca esteve dentro do cofre do banco, por exemplo... embora ele tenha estado perto dele, o que eu não acho que sirva.
O tempo passa e David se transforma em uma espécie de "playboy" cheio da grana, que pode tomar café no Rio de Janeiro, almoçar em Londres e dormir em Nova York em seu apartamento enorme. Com boa pinta e a carteira cheia de dinheiro ele consegue mulheres facilmente, mas seu coração pertence a uma antiga colega da escola, Millie Harris (Rachel Bilson, igualmente sofrível). Ele volta à sua cidade natal e tenta conquistar a garota levando-a para passear em Roma.
Tudo seria uma lua-de-mel se não fosse um porém: os "jumpers" têm um inimigo na forma de Samuel L. Jackson, desperdiçando seu talento interpretando um "paladino", o inimigo número um dos "jumpers". Os paladinos estariam em guerra com os jumpers desde a Idade Média.... certo? Conseguiu entender? Claro que não faz o menor sentido mas, pensando bem, não se poderia esperar muita lógica em um filme como este.
Há bons momentos. O filme se passa em vários países do mundo como Estados Unidos, Itália, China, Japão e Egito. Falando nisso, o filme repete diversas vezes o plano que mostra David em cima da Esfinge, com as pirâmides ao fundo. A cena se repete tantas vezes que vira uma espécie de piada. O diretor Liman, aparentemente, gostou das viagens que podia fazer com Jason Bourne e resolveu repetir a dose neste filme. Em alguns momentos parece que você está assistindo a algum documentário turístico. Hayden Christensen fica fazendo caras e bocas que se fazem passar por uma "interpretação", mas não convence. Há a participação enigmática de Diane Lane como a mãe de David, e Samuel L. Jackson tem seus momentos. Mas no geral o filme é uma sucessão de perseguições cheias de "pulos" de um ponto a outro do mundo.
Para uma segunda feira chuvosa, é um bom programa. Talvez seja até uma boa pedida em DVD. Mas não passa disso.
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