quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022
Inventando Anna (Inventing Anna, 2022)
terça-feira, 7 de setembro de 2021
Quanto Vale (Worth, 2021)
Quanto Vale (Worth, 2021). Dir: Sara
Colangelo. Netflix. O filme vale pelas interpretações de Michael Keaton,
Stanley Tucci e Amy Ryan. Baseado na história de real dos acontecimentos após os
atentados de 11 de setembro de 2001, Keaton interpreta o advogado Ken Feinberg;
ele foi o responsável por chefiar uma comissão que iria determinar o valor das indenizações
que os sobreviventes e suas famílias receberiam do governo americano. A comissão
foi criada, também, para evitar que milhares de pessoas abrissem processo contra
as companhias aéreas usadas pelos terroristas para derrubar o World Trade
Center, em Nova York, e atacar o Pentágono, em Washington.
As melhores cenas envolvem o embate
entre Michael Keaton e Stanley Tucci (excelente), que interpreta Charles Wolf;
ele havia perdido a esposa no WTC e criado um grupo civil independente que não
concordava com os valores determinados pela comissão oficial. Quanto vale uma
vida? O valor da indenização deveria ser igual a todos ou variar dependendo da
riqueza (ou pobreza) da família da vítima? É possível colocar um valor
financeiro da perda de um pai, marido, esposa ou filho? O personagem de Michael
Keaton tenta ver tudo de forma racional e matemática enquanto que Stanley Tucci
quer que as vítimas sejam vistas como seres humanos, e não números.
O filme não chega a responder
direito a estas questões, mas, como disse, vale pelas interpretações. Amy Ryan
(sócia de Michael Keaton na firma de advocacia), entrevista pessoalmente dezenas
de vítimas e suas famílias e se envolve de forma mais pessoal com seus dramas. O
tema ainda é atual. Os atentados completam 20 anos este mês e centenas de
bombeiros ainda lutam para receber indenizações por doenças adquiridas durante
as operações de salvamento. Tá na Netflix.
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Mais Forte que Bombas (2016)
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Mesmo se nada der certo
domingo, 6 de junho de 2010
Mary e Max - Uma Amizade Diferente

Veja aqui "Harvie Krumpet", curta metragem de Adam Elliot:
sábado, 29 de maio de 2010
Tudo pode dar certo

A única coisa que muda é o fato de que o papel de Allen, aqui, é feito por outro ator, Larry David, outro neurótico que foi co-criador e escritor da série de TV "Seinfeld". David está ótimo no papel, usando do recurso de narrar a história olhando diretamente nos olhos do espectador. Ele é Boris Yellnikof, um auto-proclamado gênio que é um especialista em Mecânica Quântica e que já foi considerado para o Prêmio Nobel. Como bom personagem de Woody Allen, Boris é rabujento, hipocondríaco, sofre de síndromes de pânico e se considera acima dos outros pobres mortais. Ele manca de uma perna devido à uma tentativa sem sucesso de se matar pulando da janela (ele aterrisou no toldo do prédio). Uma noite, voltando para casa, ele é abordado por uma jovem "caipira" do Mississippi que lhe pede algo de comer. Ela fugiu de uma cidade pequena e partiu para Nova York em busca da felicidade. Os dois acabam formando um casal improvável, mas divertido. Ele tem um QI de 200, é físico e super qualificado. Ela atende pelo nome de Melody St. Anne Celestine (Evan Rachel Wood) e mal frequentou a escola porque a mãe a vivia colocando em concursos de beleza. Com o tempo e a convivência, porém, os dois acabam encontrando uma vida em comum e chegam até a se casar, para horror da mãe de Melody, Marietta (Patricia Clarkson) que, inesperadamente, chega à Nova York em busca da filha.
Allen usa e abusa de sua habilidade com diálogos que misturam de forma hilária o conhecimento científico de Boris com a ignorância de Melody. Preste atenção quando ela tenta explicar o "princípio da incerteza de Heisenberg" para um jovem ator que se apaixonou à primeira vista por ela. Ou como Allen alfineta a esquerda sulista americana, com seu fanatismo religioso, sua ignorância e intolerância. A "boca suja" de Boris vomita suas idéias pessimistas sobre a natureza humana, sobre a exploração religiosa de Deus, sobre as ilusões amorosas e uma infinidade de assuntos, alguns em debates com outros personagens, outros com o próprio espectador.
O título brasileiro não dá conta de traduzir o original, "Whatever works", que seria melhor traduzido como "O que te fizer feliz". A frase funcionaria melhor com a filosofia tanto de Boris quanto do próprio filme. As mudanças pelas quais passam Melody, sua mãe e, mais tarde, o pai dela, são muito engraçadas. Boris, aparentemente, permanece o mesmo sujeito de sempre, apesar de "amaciado" pelo contato com Melody e mais aberto a aceitar fatos do mundo, como a sorte e o papel do destino. Divertido.
domingo, 27 de setembro de 2009
Amantes

domingo, 30 de agosto de 2009
Confissões de uma garota de programa

domingo, 22 de março de 2009
Madame Butterfly

veja Patricia Racette cantando uma ária de Madame Butterfly