As brincadeiras em paisagens verdes e rios gelados são interrompidas por uma ótima cena em que os jovens percebem os efeitos de uma bomba nuclear que estourou em Londres, a centenas de quilômetros de distância. As árvores são sacudidas por um forte vento e, do céu, cinzas começam a cair. Nos dias que se seguem, as pessoas são evacuadas de suas casas e encaminhadas para campos, mas os primos se escondem em um galpão na floresta e tentam permanecer juntos. É lá que um romance se inicia entre Daisy e Edmond. O filme fica bem mais sério e pesado quando Daisy e uma prima mais nova, Piper (Harley Bird) são separadas dos garotos e levadas para uma casa distante. O inimigo (que nunca é identificado) passa a atacar e as meninas têm que fugir por florestas cheias de corpos e estupradores. Kevin MacDonald mostra cenas mais pesadas do que eu esperava em um "romance adolescente". Gostei mais do que estava esperando. Disponível na HBO Max.
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terça-feira, 18 de julho de 2023
Minha Nova Vida (How I Live Now, 2013)
Minha Nova Vida (How I Live Now, 2013). Dir: Kevin MacDonald. HBO Max. Baseado em um livro do gênero "YA" (young adult), "Minha Nova Vida" tinha tudo para ser um romance bobinho mas MacDonald (de "O Último Rei da Escócia") eleva a trama para algo melhor. Lançado há dez anos, o filme tem a curiosidade de trazer novatos (para a época) como Tom Holland (o Homem-Aranha) e George MacKay (de "1917"), além da ótima Saoirse Ronan. Ela é Daisy, uma americana que vai visitar os primos em um sítio no interior da Inglaterra. O mundo está às vésperas de uma nova Guerra Mundial, mas os adolescentes estão alheios a tudo. A mãe dos garotos (e tia de Daisy), que é "do governo", está sempre ocupada em reuniões online e, um dia, deixa todos sob os cuidados do filho mais velho, Edmond (George MacKay) e parte para a Suíça.
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sábado, 5 de fevereiro de 2022
Mundo em Caos (Chaos Walking, 2021)
Mundo em Caos (Chaos Walking, 2021). Dir: Doug Liman. Amazon Prime Video. Uma bomba que nem consegue ser aquele tipo de filme que é "tão ruim que é bom". Considerando os nomes envolvidos, é uma pena; Tom Holland, Daisy Ridley, Mads Mikkelsen, David Oyelowo, Cynthia Erivo, Nick Jonas estão perdidos em um filme dirigido por Doug Liman, que já fez filmes muito melhores (como o primeiro Jason Bourne e "No Limite do Amanha", por exemplo). A produção passou por uma série de problemas, tendo sido iniciada em 2017, passado por várias refilmagens, mudanças de roteiro e, dizem, foi terminado pelo diretor Fede Alvarez. Até Charlie Kaufman teria escrito uma versão.
O filme se passa no século 23 em um mundo distante colonizado por humanos. Todos os habitantes são homens, sobreviventes da primeira onda de colonização, e eles são capazes de escutar os pensamentos uns dos outros. A premissa, no papel, até é interessante, mas isso se manifesta em uma espécie de "nuvem" colorida que aparece acima da cabeça dos atores, às vezes acompanhadas por imagens (sim, é meio ridículo). Todas as mulheres teriam sido mortas pelos nativos locais (uma clara referência aos índios americanos). Não fica claro o que é que eles esperam do futuro, já que sem mulheres... não há futuro. O caso é que, do espaço, cai uma nave trazendo Rey Skywalker (risos), ou Daisy Ridley, em pessoa. Tom Holland, que nunca havia visto uma mulher antes, fica olhando para ela, com cara de tonto, enquanto que escutamos seus pensamentos o tempo todo ("ela vai me beijar agora"?).
E é isso. Soube que o roteiro é baseado em uma série de livros escritos por Patrick Ness, que eram considerados "infilmáveis". Deveriam tê-los deixado só no papel. Disponível na Amazon Prime Video.
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terça-feira, 11 de janeiro de 2022
Homem-Aranha: Sem Volta para Casa (Spider-Man: No Way Home, 2021)
Homem-Aranha: Sem Volta para Casa (Spider-Man: No Way Home, 2021). Dir: John Watts. SPOILERS MUITOS SPOILERS. Não tem como falar deste filme sem spoilers, então esteja avisado. Dos três atores que fizeram o Homem-Aranha nos últimos vinte anos (Tobey Maguire, Andrew Garfield e Tom Holland), o último é o que eu menos vi em filmes "solo". Vi Holland como o Aranha quando ele participou dos filmes dos Vingadores, mas creio que só tenha visto o primeiro dos filmes solo com ele. Achei que isso seria um grande problema ao ver este último, mas não foi. "Sem Volta para Casa", na verdade, me pareceu voltado exatamente para o fã por volta da minha idade ou, no mínimo, quem assistiu bastante os primeiros filmes com Tobey Maguire.
A Marvel, de forma esperta, conseguiu, no mínimo, um grande feito logístico com este filme, trazendo de volta não só os heróis como os vilões dos filmes anteriores. Claro que tem o fator "exploração da nostalgia" tão presente nos filme de hoje, ou o chamado "fan service". Mas ao contrário do (bom) filme dos "Ghostbusters" recente, em que os atores originais fazem uma ponta descartável no final, "Sem Volta para Casa" não usa Tobey Maguire, Andrew Garfield, Willem Dafoe, Jamie Foxx e Alfred Molina (entre outros) como simples "papel de parede". Os personagens têm função definida e fazem diferença na trama. Tobey Maguire talvez seja, ainda, em quem eu pense quando ouço falar em Homem-Aranha, mas sou dos poucos que gostou de Andrew Garfield no papel. Junta-se os dois com Tom Holland, que é muito carismático, e as cenas em que os três Peter Parker/Homem-Aranha dividem a tela são ótimas. Há até uma tentativa (bem sucedida, em minha opinião) de redimir os filmes do Andrew Garfield. Há uma química ótima entre os três e até um momento em que eles batem papo e comparam histórias sobre amores e vilões.
A única crítica que tenho é que o tom do filme varia bastante. A trama inicial, com Tom Holland, é bem leve e "bobinha". Chateado com o fato de que sua identidade secreta foi revelada, Parker se encontra com o Dr. Strange (Benedict Cumberbatch) para tentar fazer com que as pessoas se esqueçam dele. Strange, que deveria ser mais esperto, acaba se embananando e criando a situação que mistura o "multiverso" e trazendo vilões e heróis para uma mesma dimensão. A morte trágica da tia May (Marisa Tomei) me pareceu uma consequência muito forte para um deslize provocado por um capricho adolescente de Peter Parker. De qualquer forma, é um filme muito gostoso de se assistir; é sim bastante calcado em nostalgia, mas de forma inteligente, e é bom rever estes atores em papéis que os marcaram. Visto em enorme Imax, nos cinemas.
terça-feira, 17 de agosto de 2021
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (Onward, 2020)
Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica (Onward, 2020). Dir: Dan Scanlon. Disney+. Confesso que conhecia pouco sobre esta animação. Foi lançada nos cinemas pouco antes da pandemia, fracassou nas bilheterias e foi parar na Disney+. Fiquei surpreso quando foi indicada ao Oscar de Melhor Animação. Resolvi visitar agora na Disney+ e me surpreendi positivamente. Não tem muito a "cara" de uma animação da Pixar, é mais urbana e adolescente, mas o roteiro é honesto e, coisa rara, ele melhora conforme avança.
A trama se passa em um mundo de fantasia em que a mágica se perdeu por causa das facilidades do mundo moderno, como lâmpadas elétricas, carros e outras comodidades. Ainda há elfos, centauros, dragões e coisas do tipo, mas estão todos "civilizados". O roteiro segue a vida de dois irmãos, Ian (voz de Tom Holland) e Barley (Chris Pratt); Ian, o mais novo, é tímido e inseguro. Barley, o mais velho, é confiante, falastrão e acredita piamente em magia e no poder dos velhos tempos. Os dois descobrem que o pai (que morreu quando Ian era bebê) deixou para eles um cajado mágico e um encantamento que permitiria que ele voltasse à vida por 24 horas. Só que a magia dá errado e apenas metade do pai (basicamente só as pernas) volta do além. Cabe aos irmãos partir em uma jornada atrás de uma pedra mágica que traria o pai, inteiro, de volta.
Como disse, o filme fica melhor conforme avança. A aventura dos irmãos é divertida e o filme, como todo produto Pixar, é tecnicamente muito bem feito. O bom trabalho de voz de Tom Holland e Chris Pratt é acompanhado por Julia Louis-Dreyfuss e Octavia Spencer, entre outros. Talvez não vire um clássico, mas é uma boa aventura. Disponível na Disney+.
A trama se passa em um mundo de fantasia em que a mágica se perdeu por causa das facilidades do mundo moderno, como lâmpadas elétricas, carros e outras comodidades. Ainda há elfos, centauros, dragões e coisas do tipo, mas estão todos "civilizados". O roteiro segue a vida de dois irmãos, Ian (voz de Tom Holland) e Barley (Chris Pratt); Ian, o mais novo, é tímido e inseguro. Barley, o mais velho, é confiante, falastrão e acredita piamente em magia e no poder dos velhos tempos. Os dois descobrem que o pai (que morreu quando Ian era bebê) deixou para eles um cajado mágico e um encantamento que permitiria que ele voltasse à vida por 24 horas. Só que a magia dá errado e apenas metade do pai (basicamente só as pernas) volta do além. Cabe aos irmãos partir em uma jornada atrás de uma pedra mágica que traria o pai, inteiro, de volta.
Como disse, o filme fica melhor conforme avança. A aventura dos irmãos é divertida e o filme, como todo produto Pixar, é tecnicamente muito bem feito. O bom trabalho de voz de Tom Holland e Chris Pratt é acompanhado por Julia Louis-Dreyfuss e Octavia Spencer, entre outros. Talvez não vire um clássico, mas é uma boa aventura. Disponível na Disney+.
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