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domingo, 2 de março de 2014

Vencedores do OSCAR 2014


"12 Anos de Escravidão" foi o vencedor de Melhor Filme da noite. "Gravidade", no entanto, foi o que mais ganhou prêmios, com sete Oscars, inclusive Melhor Diretor (Alfonso Cuarón). Matthew McConaughey e Cate Blanchett, como esperado, foram Melhor Ator e Melhor Atriz.

Confira abaixo a lista de vencedores do Oscar 2014, na ordem em que foram apresentados:

Melhor Ator Coadjuvante: Jared Leto, "Clube de Compras Dallas"

Melhor Figurino: "O Grande Gatsby" - Catherine Martin

Melhor Maquiagem: "Clube de Compras Dallas" - Adruitha Lee and Robin Mathews

Melhor Curta-Metragem de Animação: "Mr. Hublot" - Laurent Witz e Alexandre Espigares

Melhor Animação em Longa-Metragem: "Frozen - Uma Aventura Congelante"

Melhores Efeitos Especiais: "Gravidade"

Melhor Curta-Metragem: "Helium" - Anders Walter e Kim Magnusson

Melhor Documentário Curta-Metragem: "The Lady in Number 6: Music Saved My Life" - Malcolm Clarke e Nicholas Reed

Melhor Documentário Longa-Metragem: "20 Feet from Stardom"

Melhor Filme Estrangeiro: "A grande beleza" (Itália)

Melhor Mixagem de Som: "Gravidade" - Skip Lievsay, Niv Adiri, Christopher Benstead e Chris Munro

Melhor Edição de Som: "Gravidade" - Glenn Freemantle

Melhor Atriz Coadjuvante: Lupita Nyong'o - "12 Anos de Escravidão"

Melhor Fotografia: "Gravidade" - Emmanuel Lubezki

Melhor Edição: "Gravidade" - Alfonso Cuarón e Mark Sanger

Melhor Desenho de Produção: "O Grande Gatsby" - Catherine Martin e Beverley Dunn

Melhor Trilha Sonora: "Gravidade" - Steven Price

Melhor Canção: “Let It Go” -  "Frozen - Uma Aventura Congelante" - Música e Letra de Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez

Melhor Roteiro Adaptado: John Ridley - "12 Anos de Escravidão"

Melhor Roteiro Original: "Ela" - Spike Jonze

Melhor Diretor: Alfonso Cuarón - "Gravidade"

Melhor Atriz: Cate Blanchett - "Blue Jasmine"

Melhor Ator: Matthew McConaughey - "Clube de Compras Dallas"

MELHOR FILME: "12 Anos de Escravidão" - Steve McQueen

domingo, 19 de janeiro de 2014

Confira os vencedores do SAG Awards

Foram entregues na noite de ontem os prêmios do SAG Awards, promovido pelo sindicato dos atores americanos.

O filme "Trapaça", de David O. Russell, foi o premiado na categoria "Melhor Elenco", que é o equivalente ao prêmio de "Melhor Filme", confirmando a forte tendência de que ele saia vitorioso na próxima cerimônia do Oscar.

Outras premiações também confirmaram o favoritismo de Cate Blanchett pelo trabalho realizado em "Blue Jasmine", de Woody Allen, e Matthew MacConaughey, por "Dallas Buyers Club".

Confira os vencedores (fonte: Veja.com)

Cinema
Ator em Filme
Matthew McConaughey – Dallas Buyers Club – Focus Features
Atriz em Filme
Cate Blanchett – Blue Jasmine – Sony Pictures Classics
Ator Coadjuvante em Filme
Jared Leto – Dallas Buyers Club – Focus Freatures
Atriz Coadjuvante em Filme 
Lupita Nyong’O – 12 Years a Slave – Fox Searchlight Pictures
Elenco de Filme 
American Hustle – Columbia Pictures
Equipe de Dublês em Filmes
Lone Survivor – Universal Pictures

Televisão
Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme
Michael Douglas – Behind the Candelabra – Telefilme – HBO
Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme 
Helen Mirren – Phil Spector – Telefilme – HBO
Ator de Série Dramática
Bryan Cranston – Breaking Bad – HBO
Atriz de Série Dramática
Maggie Smith – Downton Abbey – PBS/ITV
Ator de Série Cômica
Ty Burrell – Modern Family – ABC
Atriz de Série Cômica
Julia Louis-Dreyfus – Veep – HBO
Elenco de Série Dramática
Breaking Bad – AMC
Elenco de Série Cômica
Modern Family – ABC
Equipe de Dublês 
Game of Thrones – HBO

sábado, 11 de janeiro de 2014

O Lobo de Wall Street

Depois de flertar com a fantasia com o infantil "A Invenção de Hugo Cabret", Martin Scorsese está de volta ao estilo que o consagrou. "O Lobo de Wall Street" é seu melhor filme em muitos anos, feito com a garra e a ousadia de um diretor jovem. Scorsese, no entanto, já está com 71 anos, não tem mais nada a provar e realizou pelo menos três obras-primas, Taxi Driver (1976), Touro Indomável (1980) e Os Bons Companheiros (1990). Estão de volta os belos movimentos de câmera minuciosamente coreografados (fotografia de Rodrigo Pietro, de "Argo"), a edição nervosa e magistral da antiga colaboradora Thelma Schoonmacher, o uso constante de clássicos do rock na trilha sonora e um personagem que narra a própria história.

Há muito de Henry Hill (personagem de Ray Liotta em "Os Bons Companheiros") em Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio, em sua quinta colaboração com Scorsese). Os dois são jovens ambiciosos que não querem viver a vida de "otários" que as pessoas comuns vivem. Os dois se juntam a organizações cujo principal objetivo é ganhar dinheiro por qualquer meio possível, não se importando com a lei. Henry Hill se juntou aos mafiosos; Jordan Belfort se juntou à Wall Street. Em "O Lobo de Wall Street", Scorsese deixa um pouco de lado a violência física e investe pesado no triângulo sexo, dinheiro e drogas. DiCaprio está constantemente "chapado", seja com cocaína, bebida ou centenas de pílulas de remédios controlados. Há também uma grande dose de cenas de sexo e nudez. Há também uma surpreendente dose de humor. Hugo Cabret, pelo jeito, foi só uma brincadeira passageira de Scorsese com o cinema em 3D.

O roteiro, escrito por Terence Winter, é baseado na vida real de Jordan Belfort, um corretor de valores que tinha o dom de vender qualquer coisa. Depois da "Segunda-feira Negra" (19 de outubro de 1987, quando Wall Street teve a maior queda desde o "crash" de 1929), Belfort foi trabalhar em uma corretora de fundo de quintal. As ações valiam apenas centavos, mas a comissão dos corretores era de 50%. Há uma ótima cena em que Belfort, em sua primeira ligação, convence um comprador a adquirir 4 mil dólares em ações de uma empresa de garagem, e seus companheiros ficam todos assistindo seu desempenho. Em pouco tempo ele se junta a Donnie Azzof (um ótimo Jonah Hill, de "O Homem que Mudou o Jogo") e funda a empresa Stratton Oakmont, cujo logo e propagandas sugerem uma tradicional firma de Wall Street, quando na verdade funcionava em uma garagem improvisada; os corretores, todos antigos amigos de Belfort, se transformaram de vendedores de maconha a milionários em poucos meses. (mais abaixo)


O elenco conta com várias participações especiais. O diretor Rob Reiner faz o pai de Belfort, "Mad Max" Belfort. O também diretor Jon Favreu (da série "Homem de Ferro") interpreta um advogado. Kyle Chandler (de "Super 8" e "Argo") é um agente do FBI que quer colocar Belfort atrás das grades. Jean Dujardin (de "O Artista"), é um sofisticado banqueiro suíço a quem Jordan recorre para tentar esconder sua fortuna. A australiana Margot Robbie é Naomi, uma ex-modelo que faz com que Jordan Belfort largue da mulher para se casar com ela (a cena em que DiCaprio a pede em casamento lembra um pouco DeNiro pedindo Sharon Stone em casamento em "Cassino", aliás). A participação mais marcante, porém, é de Matthew McConaughey (de "Obsessão"), em um pequeno mas importante papel no início do filme. A cena em que ele e um jovem DiCaprio almoçam juntos dá o tom para toda a trama, e McConaughey está ótimo.

Claro que a vida de excessos de Belfort não poderia acabar bem. "Não há nobreza em ser pobre", diz DiCaprio em um de seus vários discursos para seus corretores. "O Lobo de Wall Street" mostra que ser rico a qualquer custo também tem seu preço.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Christopher Nolan lança teaser trailer de "Interstellar"

"Interstellar", o próximo filme de Christopher Nolan, tem teaser trailer lançado. O vídeo mostra imagens de arquivo do Programa Espacial americano enquanto se escuta uma narração de Matthew McConaughey sobre o desejo humano de explorar o desconhecido. O filme tem data para estrear, 7 de novembro de 2014. Assista.




 

domingo, 6 de outubro de 2013

Obsessão

"Obsessão" é trash. Digo, quando o espectador imaginaria ver Nicole Kidman urinando em Zack Efron? Pois é, é neste nível de trash que estamos falando. Em 1969, um jornalista chamado Ward Jansen (Matthew McConaughey) volta para sua pequena cidade natal, na Flórida, para investigar um caso de assassinato. O suspeito é interpretado por John Cusack, que só poderia ser descrito como "nojento". Ele foi condenado à cadeira elétrica pela morte de um policial mas, sabe-se lá o porquê, o jornalista acredita na inocência dele.

O filme é escrito e dirigido por Lee Daniels (de "Preciosa"), com roteiro baseado em um livro de Pete Dexter. É passado no Sul dos Estados Unidos no final dos anos 1960, em uma época de luta pelos direitos humanos e contra o racismo, mas não fica muito claro o que isto tem a ver com a trama. Quando, no início, vemos McConaughey chegando à cidade de Lately, acompanhado de um repórter negro (David Oyelowo), lembramos de filmes como "Mississipi em Chamas" (1988), de Alan Parker, ou "Tempo de Matar" (1996), outro filme de McConaughey, em que ele interpretava um advogado responsável por defender Samuel L. Jackson. Mas "Obsessão" não é este tipo de filme. O racismo é visto o tempo todo, mas ninguém é inocente nesta história (muito menos o repórter negro). "Obsessão" não é um filme de mensagem (a não ser, talvez, a de que todo ser humano é podre). Nicole Kidman interpreta uma ninfomaníaca a quem o termo "vulgar" seria, talvez, um elogio. É daquelas mulheres que se apaixonam por presidiários (no caso, o personagem de John Cusack), com quem ela se corresponde sem nunca tê-lo conhecido. A cena em que os dois se encontram pela primeira vez, a propósito, faz a cruzada de pernas de Sharon Stone em "Instinto Selvagem" parecer uma história para crianças.


Tudo isto é filmado por Daniels com cores quentes e imagem granulada, e o filme cheira a suor, pântanos e jacarés. O propósito de chocar ou mesmo enojar a platéia é evidente e é uma pena que "Obsessão" sequer tente sair da linha trash. É de se imaginar como é que Lee Daniels conseguiu reunir um elenco destes para este filme (talvez o prestígio conseguido com "Preciosa"). Os atores, é verdade, devem ser elogiados pela ousadia. "Obsessão" não deixa de ser uma experiência curiosa mas, no final das contas, é apenas desagradável. Em cartaz no Topázio Cinemas, Campinas.