segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022
Licorice Pizza (2021)
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Dicas NETFLIX 03/06/2015
Separamos dois dramas e uma comédia para você ver (ou rever). Confira!
sábado, 20 de agosto de 2011
A Árvore da Vida

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Milk - A Voz da Igualdade
Indicado ao Oscar de Melhor Filme e vencedor de Melhor Ator (uma surpresa, o favorito era Mickey Rourke por "O Lutador")) para Sean Penn, "Milk" é uma biografia bem feita dirigida por Gus Van Sant. Harvey Milk se mudou com o namorado para São Francisco no início dos anos 70. A cidade era mais acolhedora aos homossexuais, particularmente em um bairro chamado Castro, para onde chegavam gays de todo o país. Milk abriu uma loja de fotografia na Rua Castro e, aos poucos, foi crescendo politicamente. Gays andavam pelo bairro de forma mais livre que no resto do país, embora ainda fossem vítimas de violência por parte da polícia. Harvey Milk se candidatou por anos seguidos ao conselho da cidade, mas só conseguiu ser eleito quando as leis de voto distrital foram aprovadas. Em seu breve mandato conseguiu aprovar uma lei que impedia que homossexuais fossem demitidos sem justa causa de seus empregos e lutou bravamente contra uma cantora chamada Anita Bryant, que usava a fama para fazer discursos anti-homossexuais. Com a ajuda de um Senador, Bryant tentou aprovar uma lei chamada Proposição 6, que propunha que todos os professores homossexuais, e pessoas ligadas a eles, fossem demitidos. A tese do senador era que já que homossexuais não podem reproduzir eles usariam da posição de professor para "recrutar" novos gays. Não é preciso ser pró ou anti gay para perceber que não havia muita lógica por trás da idéia.
O filme usa muitas imagens de arquivo para recriar a São Francisco dos anos 70 e é bastante genuíno. Gus Van Sant, que é gay assumido, está à vontade com o material e faz o filme de forma sincera, sem endeusar Milk ou demonizar seus adversários. O elenco, encabeçado por um Sean Penn extraordinário, conta com Emile Hirsch, Diego Luna, James Franco e Josh Brolin, também indicado ao Oscar. Ele interpreta o personagem mais enigmático do filme, o conselheiro de São Francisco, Dan White. A relação entre Milk e White é complicada. Milk é convidado para o batismo do filho de White, uma cerimônia católica, e é o único conselheiro a aparecer. Os colegas de Milk pedem para que ele tenha cuidado com White, mas Milk acha que ele pode ser um gay enrustido e estar do lado deles. A História provou que não foi bem assim. O verdadeiro Dan White acabaria assassinando tanto Milk como o prefeito de São Francisco.
Minha única reclamação com a parte técnica é o formato em que o filme foi feito. "Milk" é extremamente televisivo, com a imagem "quadrada" ao invés do widescreen da tela do cinema (ou ao menos foi assim na sala em que assisti). No resto é uma boa produção, com música de Danny Elfman e fotografia de Harry Savides.
domingo, 21 de dezembro de 2008
Na natureza selvagem

segunda-feira, 26 de maio de 2008
Morre ator e diretor Sydney Pollack

Morreu o ator e diretor americano Sydney Pollack, de 73 anos, de câncer, nos EUA. Além de diretor, Pollack era bom ator, econômico, e chegou a trabalhar com Stanley Kubrick, em "De Olhos bem Fechados" ("Eyes Wide Shut", 1999), no papel de um médico. Recentemente fez o papel do chefe de George Clooney em "Conduta de Risco" ("Michael Clayton", 2007), interpretando o inescrupuloso presidente de uma firma de advocacia. Fez participações especiais em diversos seriados como "Mad About You", "Família Soprano" e "Frasier".
Como diretor, trabalhou sempre com grandes astros como Paul Newman em "Ausência de Malícia" ("Absence of Malice", 1981), Dustin Hoffman na comédia "Tootsie" (1982), Tom Cruise em "A Firma" ("The Firm", 1993), Harrison Ford no romance "Sabrina" (1995) e no drama "Destinos Cruzados" (Random Hearts, 1999) e Sean Penn e Nicole Kidman em "A Intérprete" ("The Interpreter", 2005).
Pollack trabalhou com Robert Redford em quatro filmes, ganhando o Oscar de Melhor Diretor por "Entre dois amores" ("Out of Africa", 1985), também com Meryl Streep no elenco. Era um bom diretor, competente e cuidadoso com os atores e atrizes sob seu comando. Gostava muito de seu trabalho como ator também, sempre elegante e com classe. "Destinos Cruzados", com Harrison Ford e a britânica Kristin Scott Thomas, foi um filme pouco visto e considerado ruim, mas que eu acho bastante interessante. O roteiro sem dúvida é falho, mas gostei do modo como Pollack conseguiu elevar o material e criar um quadro muito bem feito das relações entre homens e mulheres e como cada um enfrenta de modo diferente a questão da traição e do adultério. "A Intérprete" também foi um suspense competente, explorando a trama e as boas interpretações de Sean Penn e Nicole Kidman. Uma perda considerável para o cinema.