sábado, 31 de dezembro de 2022
Trem Bala (Bullet Train 2022)
quinta-feira, 29 de setembro de 2022
Blonde (2022)
terça-feira, 13 de abril de 2021
Sleepers: A Vingança Adormecida (Sleepers, 1996)
Quanto ao filme, ele é bem bom, embora nem tanto quanto eu lembrava. É a história de quatro garotos de 13 anos que fazem uma bobagem (tentam roubar um carrinho de cachorro quente) que quase leva à morte de um homem. Eles são condenados a 18 meses de reclusão em um reformatório barra pesada. Lá eles são constantemente abusados por um cruel guarda, interpretado por Kevin Bacon. Anos depois, nos anos 80, um crime junta os quatro amigos, agora adultos, em um tribunal. Alguns do lado da acusação, outros na defesa, e Jason Patrick no meio de campo. Estou sendo vago para não revelar detalhes.
O que mais me incomodou nesta revisão é a constante narração de Jason Patrick. O roteiro (de Barry Levinson) é adaptado de um livro e dá a impressão que Levinson não deixou nenhuma linha de fora. Não há um momento de silêncio o filme todo, a narração sempre entra para falar, muitas vezes, o óbvio, tipo "dois caras entraram no restaurante", quando estamos VENDO isso acontecer. Há um "esquema" por trás do julgamento que acho meio difícil de acreditar. Já Robert De Niro está bastante bem como um padre que tem que enfrentar uma decisão difícil. Com duas horas e vinte e sete minutos, o filme poderia seria melhor com vinte minutos a menos, fácil. Mas é bom de assistir, o elenco é afinado e muito bem feito. Tá na Netflix (onde um filme de 1996 é quase pré-histórico, rs).
domingo, 30 de junho de 2013
Guerra Mundial Z
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
O Homem da Máfia
sábado, 18 de fevereiro de 2012
O Homem que Mudou o Jogo
sábado, 20 de agosto de 2011
A Árvore da Vida

sábado, 10 de outubro de 2009
Bastardos Inglórios
Examinando seus filmes anteriores, particularmente Pulp Fiction e Kill Bill, havia certa moral em seus personagens, mesmo que uma "moral cinematográfica". O boxeador interpretado por Bruce Willis chega, por um momento, a lamentar ter matado seu oponente na luta em que ele foi pago para perder. Jules, interpretado por Samuel L. Jackson, é o personagem que passa pela maior mudança da trama. Ele é um frio matador de aluguel que tem uma "iluminação" que o faz deixar a vida de crimes. Já seu colega Vincent (John Travolta) continua igual e morre de forma estúpida, ao deixar a arma na pia da cozinha enquanto vai ao banheiro. Mesmo em Kill Bill, o protótipo do filme de vingança, há o que se poderia chamar de "honra entre ladrões". Bill (David Carradine) mata os presentes a um casamento porque a Noiva (Uma Thurman) o havia abandonado. Mas ela sobrevive e mesmo em coma no hospital tem a vida poupada, no último momento, porque Bill acredita que ela merece algo melhor. Um dos capangas da gangue de Bill, interpretado por Michael Madsen, chega a dizer que a Noiva tem razão e que eles merecem morrer pelo que fizeram.
Os "bastardos inglórios" do novo filme não têm nada disso e, curiosamente, são o ponto fraco da produção. Liderados por Brad Pitt e claramente baseados nos "Doze Condenados", são todos tão inexpressivos que o espectador chega a confundir um com o outro. A exceção é também "tarantinesca", um alemão que entrou no exército apenas para matar (em outra série de cenas violentamente gráficas) companheiros nazistas. O que salva "Bastardos Inglórios" de ser um desastre, além do claro talento de Tarantino em escrever diálogos e dirigir algumas cenas de tirar o fôlego, é seu amor ao cinema. "Bastardos Inglórios" está cheio de referências cinematográficas, a começar pela vinheta antiga da Universal Pictures. O primeiro capítulo (outra das marcas do diretor) é uma clara homenagem ao diretor italiano Sergio Leone, e uma das melhores sequências da produção. É também a que apresenta o vilão do filme, o "caçador de judeus" Hans Landa, muito bem interpretado por Christoph Waltz. Landa é daquele tipo de vilão "charmoso", que me lembrou um pouco o Bellocq de "Caçadores da Arca Perdida". Bem falante, culto, refinado, Landa é um verdadeiro cavalheiro até o momento em que começa a matar.
Do massacre promovido por Landa neste primeiro capítulo foge a jovem judia Shosanna (Mélanie Laurent), que é a personagem mais humana do filme. Ela foge para Paris e se transforma na dona de um cinema que vai se tornar o palco do clímax da história. Assediada por um herói nazista chamado Zoller (Daniel Brühl), ela é obrigada a usar seu cinema para a estréia do novo filme de Joseph Goebbels (Sylvester Groth), Ministro da Propaganda de Adolph Hitler. Shosanna então planeja se aproveitar da ocasião para vingar a morte da família, visto que o cinema estaria cheio de altos oficiais da hierarquia nazista. Tarantino, em uma metalinguagem bem interessante, transforma a própria película cinematográfica (na época altamente inflamável) na arma de vingança de Shosanna. Só que Tarantino apresenta este plano de forma falha, e diria até preguiçosa. Ele usa cenas de um pseudodocumentário para mostrar as propriedades incendiárias da película, algo totalmente desnecessário. Desnecessária também a sequência em que ele mostra como Shosanna faria para conseguir revelar um rolo de filme 35mm, com som, que ela planeja mostrar para os nazistas. Em um filme tão absurdo, qual a necessidade de explicar este detalhe? A resposta está no fato de que Tarantino é um "nerd" cinematográfico.
A estréia do filme de Goebbels também chama a atenção dos Aliados, que enviam os "bastardos", auxiliados por uma atriz alemã (a bela Diane Kruger), para o local. Há uma sequência ótima, passada dentro de uma taverna, que é um primor de roteiro e direção. Notem como Tarantino constrói a sequência tijolo por tijolo, mostrando como tudo vai dar espetacularmente errado.
E chegamos então ao final, em que Tarantino quebra todas as regras possíveis e mergulha fundo em uma realidade alternativa que literalmente reescreve a História. E aqui retornamos à questão do início deste texto. O que Tarantino está querendo dizer? A II Guerra Mundial, que começou há exatos 70 anos, foi um dos eventos mais sangrentos dos últimos séculos e definiu a ordem mundial em que ainda vivemos. Berlim foi liberada pelo exército russo e depois pilhada e dividida entre os americanos e soviéticos. Os ingleses tiveram o país praticamente destruído e perderam milhares de civis e soldados. Hitler se matou longe dos olhos da Humanidade. No filme de Tarantino, tudo muda. Os britânicos quase estragam tudo durante a sequência na taverna. São os heróis americanos, judeus, se servido de um acordo "imoral" com o nazista Landa, que terminam a guerra dando ao mundo do cinema uma das cenas mais delirantes de vingança já mostradas nas telas. O próprio Adolph Hitler é visto sendo varado por milhares de tiros de metralhadora. Ao final, Brad Pitt, e Tarantino, dizem: "Acho que esta foi minha obra prima".
Assim, "Bastardos Inglórios" é um filme que incomoda. O que é ótimo, toda obra que pretende dizer alguma coisa é incômoda. Mas mesmo cinematograficamente falando é falha. Há momentos estupendos isoladamente, mas que não formam um filme bem amarrado como foi Pulp Fiction, por exemplo. Moralmente, o filme é muito discutível. A não ser que Tarantino esteja, no fundo, fazendo uma crítica ao "modo americano" de ser e de agir. Mas quem se importa? O importante é matar da forma mais violenta possível.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
O Curioso Caso de Benjamin Button

O Curioso Caso de Benjamin Button parte desta premissa. Benjamin (Brad Pitt) é um homem que nasce um bebê "velho" e enrugado. Os ossos estão fracos, os olhos apresentam catarata, todos os sintomas de um idoso de 80 anos. A mãe morre no esforço de dar à luz esta estranha criança e o pai, atormentado, abandona o bebê em uma casa que cuida, justamente, de pessoas idosas. Ele é adotado por uma mulher negra chamada Queenie (a ótima Tarji P. Henson). Ela considera o bebê milagroso e resolve tomar conta dele da mesma forma com que ela trata dos outros habitantes da casa: todos idosos em processo de decadência física e mental. Só que o pequeno Benjamin está no caminho contrário, se tornando mais jovem a cada dia.
O filme é passado no sul dos Estados Unidos e tem vários bons momentos, além de um elenco composto por Pitt, Cate Blanchett, Tilda Swinton e Julia Ormond. O diretor é David Fincher, conhecido por filmes pesados e psicológicos como Se7en, Clube da Luta e Zodíaco. Fincher também é famoso como um técnico competente, que experimenta com novas tecnologias e efeitos especiais. "Benjamin Button" é recheado de efeitos digitais que recriam várias épocas da história americana e, de forma extraordinária, dão uma ajuda ao trabalho de maquiagem de envelhecer ou rejuvenescer os atores. Brad Pitt, especialmente, é mostrado desde os 80 anos até a juventude, e imagino que uma grande quantidade de "magia" digital foi empregada para transformá-lo diante dos olhos da platéia. O filme, visualmente, é plasticamente bonito e interessante de se ver.
O problema é que para cada virtude há uma quantidade considerável de problemas. O roteiro é o maior deles. Para começar, é muito, mas muito parecido com "Forrest Gump", que Robert Zemeckis realizou em 1994, escrito pelo mesmo roteirista, Eric Roth. Este video mostra claramente as incríveis semelhanças entre os dois projetos. Tanto Benjamin Button quanto Forrest Gump são crianças com um problema, criados por uma mãe solteira no sul dos Estados Unidos. Ambos conseguem superar as dificuldades (inclusive de locomoção) e se apaixonam por uma amiga, loira, de infância. Ambos crescem e vão para a guerra, e depois passam um tempo em um barco. Ambos têm um amigo negro e depois um amigo bêbado e revoltado. Ambos saem de casa e viajam pelo mundo... e assim por diante. E não só isso, os dois filmes foram feitos por diretores conhecidos pelos seus filmes de efeitos especiais (Zemeckis e Fincher) que resolveram apostar seu talento em um filme tocante e sensível sobre uma "pessoa especial". Forrest Gump ganhou 6 Oscars; Benjamin Button está com 13 indicações ao prêmio.
E os problemas não param por ai. Para poder contar a história de Benjamin em flashbacks o roteiro criou o estratagema de começar a história no passado recente, durante a passagem do furacão Katrina pelo sul dos Estados Unidos. Daisy (Cate Blanchett), está praticamente morrendo em uma cama de hospital assistida pela filha Caroline (a bela Julia Ormond, cujas rugas mostram, mais do que qualquer coisa no filme, o verdadeiro poder do tempo). Mesmo agonizando, a velha senhora consegue arrumar forças para contar o tal caso "curioso" de Benjamin Button, convenientemente auxiliada pelo diário do próprio mais uma série de fotos e documentos que aparecem, como mágica, da bagagem dela. Esta trama paralela é até mais difícil de acreditar do que o estranho "milagre" da vida de Button. Como, e por que, a mãe conseguiria guardar tantos segredos de sua vida para a própria filha? Como ela teria organizado toda aquela "apresentação" com as fotos, o diário, as anotações, agonizando em uma cama de hospital? Para quem o narrador, o próprio Benjamin Button, está contando a história? Para Caroline? Então porque ele muda a pessoa narrativa (de terceira pessoa para primeira pessoa) em determinado ponto do filme?
Assim, O Curioso Caso de Benjamin Button, apesar dos bons momentos e do belo visual, acaba resultando em um filme interessante, mas nada original.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Queime depois de ler
