sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Jesse Eisenberg será Lex Luthor

Depois da polêmica escolha de Ben Affleck como Batman (apesar dos rumores em contrário), a Warner agora testa o público com a escolha de Jesse Eisenberg ("A Rede Social", "Truque de Mestre") para ser o grande inimigo do Superman, Lex Luthor, na continuação do filme "O Homem de Aço". A informação é da Variety.

O personagem foi interpretado muito bem pelo grande Gene Hackman nos filmes do Superman com Christopher Reeve e havia rumores de que Bryan Cranston (da série Breaking Bad) o faria agora. No entanto, Warner parece estar procurando por um elenco mais jovem.

O inglês Jeremy Irons ("Trem Noturno para Lisboa") foi escalado para viver o mordomo Alfred, o mentor do Homem-Morcego (nos filmes de Christopher Nolan, Alfred foi interpretado por Michael Caine).

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Academia de Hollywood desqualifica indicado ao Oscar

De acordo com informações da Entertainment Weekly e do The Hollywood Reporter, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo Oscar, decidiu desqualificar a indicação da canção "Alone yet not alone", do compositor Bruce Broughton (foto), ao prêmio de Melhor Canção Original.

Broughton é ex-presidente da sessão de música da Academia e teria enviado e-mails e feito campanha para que os membros votassem nele.

Vale lembrar que fazer campanha para o Oscar não é proibido; milhões de dólares são gastos pelos estúdios,  assessores de imprensa, agentes, etc para chamar a atenção dos votantes para determinado filme ou artista. O que pesou neste caso foi a posição privilegiada de Broughton dentro da Academia, o que poderia ser considerada um vantagem injusta.

Bruce Broughton compôs a trilha sonora para diversos filmes, como "Silverado", "Tombstone" e "Perdidos no Espaço". O site oficial do compositor ainda exibe (até o momento), na sessão de notícias, o anúncio da sua indicação ao Oscar por "Alone yet not alone".

Não será indicada outra canção para tomar o lugar da desclassificada. As quatro indicações restantes são: 

-“Happy”, Meu Malvado Favorito 2
Letra e música de Pharrell Williams
“-Let It Go” -  Frozen
Música e Letra de Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez
-“The Moon Song” - Ela
Música de Karen O; Letra de Karen O e Spike Jonze
-“Ordinary Love” - Mandela: Long Walk to Freedom
Música de Paul Hewson, Dave Evans, Adam Clayton and Larry Mullen (U2); Letra de Paul Hewson (Bono Vox)

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Clube de Compras Dallas

Ron Woodroof (Matthew McConaughey) é o típico texano "macho". Monta touros de vez em quando, é boca suja, usa vários tipos de drogas e pratica sexo sem proteção. Um dia ele passa mal e acorda no hospital, onde um médico lhe diz que ele está com o vírus HIV. "Francamente, estamos surpresos que o senhor ainda esteja vivo". É 1985 e, para a maioria das pessoas, a AIDS é uma abstração, uma doença bizarra que só circulava dentro da comunidade homossexual e não tinha nada a ver com "caubóis" como Ron Woodroof. O médico lhe dá 30 dias de vida.

"Clube de Compras Dallas" é uma produção que, devido às dificuldades em encontrar investidores, demorou vinte anos para chegar às telas,  Atores como Woody Harrelson e até mesmo Brad Pitt foram pensados para interpretar Ron Woodroof, mas o destino quis que o papel chegasse às mãos de McConaughey, que vive um momento de transição na carreira. Normalmente associado a comédias românticas como "Armações do Amor" e "Como perder um homem em 10 dias", de uns anos para cá ele resolveu se arriscar em projetos mais ousados, como o bizarro "Obsessão", "Magic Mike" ou "O Lobo de Wall Street". Sua interpretação de Ron Woodroof é, sem dúvida, a melhor da carreira, e já lhe rendeu frutos como um "Globo de Ouro" e um prêmio do Sindicato dos Atores, além de ser a principal aposta para levar o próximo Oscar. Sua entrega ao personagem é total; seguindo os passos de atores como Robert DeNiro ou Christian Bale, que costumam se transformar para um papel, McConaughey perdeu mais de vinte quilos e está pele e osso em cena. Quem também está muito bem é Jared Leto, que havia dado um tempo na carreira de ator para se tornar um rock star à frente da banda "30 Seconds to Mars". Ele interpreta Rayon, um transexual que também é soropositivo. Assim como McConaughey, Leto já ganhou vários prêmios por sua interpretação sensível e marcante. (leia mais abaixo)



Woodroof (inicialmente muito homofóbico) e Rayon se conhecem no hospital e se tornam parceiros em um "clube de compras" que fornecia drogas contra a AIDS ainda não aprovadas pela FDA (a agência reguladora de drogas e alimentos) a centenas de doentes terminais. Segundo o filme, a droga mais conhecida no combate à AIDS, o AZT, era um verdadeiro veneno que destruía a resistência dos pacientes. Woodroof emprenhou-se em estudar tudo o que podia sobre a nova doença e os tratamentos que estavam surgindo tanto nos EUA quanto no resto do mundo.

"Clube de Compras Dallas" é dirigido pelo canadense Jean-Marc Vallée (de "A Jovem Rainha Victoria"), com roteiro de Craig Borten e Melisa Wallack. O filme é melhor quando foca nas relações entre os personagens. Há momentos, porém, em que fica difícil entender alguns pontos da trama. Por exemplo, o quão ilegal é o "clube de compras" montado por Woodroof? Há um fiscal da FDA que tenta fechá-lo de diversas maneiras, mas fica difícil entender as questões legais da situação. Há também sequências em que Woodroof viaja para diversas partes do mundo (como Japão, Holanda e México) atrás de drogas e fica difícil acreditar que um homem como ele tenha sequer um passaporte válido. Os 30 dias previstos pelo médico se estendem por semanas, meses e anos, o que significa que as drogas estão fazendo efeito.

Apesar de alguns percalços, é um filme honesto, de baixo orçamento, com ótimas interpretações. "Clube de Compras Dallas" estréia no Brasil dia 21 de fevereiro e está indicado a seis Oscars: Melhor Filme, Ator (McConaughey), Ator Coadjuvante (Leto), Edição, Maquiagem e Roteiro Original.

Câmera Escura


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Pais e filhos

Ryota (Masaharu Fukuyama) e Midori (Machiko Ono) Nonomiya são um casal japonês moderno. Ele é um arquiteto que trabalha duro praticamente sete dias por semana para sustentar a casa, enquanto ela desistiu da carreira para cuidar do filho de seis anos, Keita. Ryota não é mal pai, é amoroso e visivelmente ama o filho, mas espera do menino o mesmo perfeccionismo com que ele encara a vida. O filme abre com o garoto sendo entrevistado em uma escolha particular onde os pais estão procurando por uma vaga. Quando perguntado sobre os pais, o pequeno Keita inventa uma história de que o pai é um ótimo empinador de pipa.

O garoto é aceito na escola e tudo parece bem, quando a família recebe uma notícia bombástica do hospital onde Keita nasceu. Houve uma troca de bebês na maternidade, seis anos antes, e Keita não é filho biológico deles. Exames de DNA são feitos e os médicos informam que Keita é filho de Yudai e Yukari Saiki. Ryusei,  o mais velho deles, seria o filho biológico de Ryota e Midori. O que fazer?

"Pais e filhos" é escrito e dirigido por Hirokazu Koreeda, diretor do ótimo "Ninguém pode saber" (2004), em que ele também lidava com crianças (embora em um filme muito mais trágico e pesado). O dilema apresentado por "Pais e filhos", surpreendentemente, não resulta no dramalhão barulhento que seria de se esperar se a história se passasse no Brasil ou em algum outro país de "sangue quente". É preciso tomar cuidado quando se lida com estereótipos, mas o filme serve também como uma aula sobre como a cultura japonesa, mais contida e racional, lida com uma situação como esta. E quando se diz "racional" não significa que não haja sentimentos envolvidos, pelo contrário. É visível o amor imenso que os dois casais retratados têm pelos filhos de criação e como é dolorosa a possibilidade de separação. O hospital, também de forma racional, sugere que os casais façam a troca dos filhos o mais rapidamente possível mas, claro, não é tão simples. (ler mais abaixo)


O personagem mais complexo é o de Ryota, orgulhoso, bem-sucedido e rico, cuja relação conturbada com o próprio pai acaba se refletindo nos sentimentos que tem pelo filho. "O filho deles vai ficar cada vez mais parecido com você", diz o pai de Ryota, que acredita que "sangue" seja tudo. Já a mãe, Midori, olha para Keita e não consegue ver nada além do filho dela, seja biológico ou não. Há uma cena muito simbólica em que um biólogo conta para Ryota como os ovos de uma Cigarra podem nascer até 15 anos depois de terem sido colocados.

A situação é tão complexa que o próprio Koreeda parece não saber exatamente como desenvolvê-la. Os casais ficam se encontrando e desencontrando, os filhos passam um tempo na casa ora de uma família, ora na da outra, e o dilema parece ser insolúvel. Há também alguns lugares comuns como a maneira desleixada como se comporta Yudai (Lily Franky), que é de uma classe social bastante inferior à Ryota, e clichês como o fato de Ryota aprender uma "lição" sobre o que significa ser um pai de verdade. De qualquer forma, "Pais e filhos" tem momentos extremamente comoventes e destaque deve ser dado à excelente direção dos atores mirins. Visto no Topázio Cinemas, em Campinas.

Câmera Escura

domingo, 26 de janeiro de 2014

Alfonso Cuarón vence o Directors Guild Award por "Gravidade"

O diretor mexicano Alfonso Cuarón sobe mais um degrau na escada para vencer o Oscar de direção por "Gravidade". Ele já venceu o "Globo de Ouro" e "Gravidade" venceu o Producers Guild Awards (empatando com "12 Anos de Escravidão"). Na história do prêmio (entregue desde 1949), apenas em sete ocasiões o vencedor do Directors Guild Award não foi também premiado pelo Oscar como Melhor Diretor. As chances de "Gravidade" levar o Oscar de Melhor Filme, porém, são discutíveis, já que os favoritos são "12 Anos de Escravidão" e "Trapaça".

Os organizadores deram um prêmio surpresa para Steven Soderbergh (vencedor como diretor por longa metragem de televisão com "Vinha vida com Liberace) pelo conjunto da carreira. 


Confira abaixo a lista dos vencedores do Directors Guild Award:

MELHOR DIRETOR EM FIÇÃO

ALFONSO CUARÓN - Gravidade – VENCEDOR

PAUL GREENGRASS - Capitão Phillips

STEVE McQUEEN - 12 Anos de Escravidão

DAVID O. RUSSELL - Trapaça

MARTIN SCORSESE - O Lobo de Wall Street

MELHOR DIRETOR EM DOCUMENTÁRIO

Jehane Noujaim – “A Praça de Tahrir”

MELHOR DIRETOR LONGA METRAGEM TV

Steven Soderbergh - Minha vida com Liberace

MELHOR DIRETOR SÉRIE DRAMA

Vince Gilligan - Breaking Bad

MELHOR DIRETOR SÉRIE COMÉDIA

Beth McCarthy-Miller - 30 Rock

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Até o fim

"Sinto muito. Sei que isso não significa muito agora, mas sinto". Uma narração no início de "Até o fim" ("All is Lost"), além de alguns gritos por socorro, são todas as palavras ditas durante o filme. Em cena, apenas um personagem, interpretado solidamente por Robert Redford, 77 anos. Ele é um americano que se encontra em um veleiro no meio do oceano. Uma dia ele é acordado por um estrondo e percebe que há um rombo no casco. Um container à deriva trombou com seu veleiro e a água entra rapidamente pelo buraco. Redford não se desespera. Metodicamente, ele consegue soltar o barco e, nos dias seguintes, empenha-se em consertar o buraco e bombear a água para fora.

Não sabemos quem ele é, ou o que está fazendo sozinho no mar. Não importa. Os créditos o identificam penas como "Our Man" ("Nosso homem"), e acompanhamos passo a passo sua jornada solitária. Escrito e dirigido por J.C. Chandor (de "Margin Call"), "Até o fim" é tudo aquilo que filmes como "O Náufrago" (Robert Zemeckis, 2001), com Tom Hanks, tentaram ser, mas não tiveram a coragem de conseguir. Esqueça o antes e o depois (e todos aqueles merchandisings), esqueça o "personagem" Wilson (a bola de vôlei com quem Tom Hanks conversa o tempo todo). "Até o fim" se baseia apenas nas ferramentas narrativas do cinema e na soberba interpretação de Redford para contar sua história. Curiosamente, há muitas semelhanças entre este filme e "Gravidade", lançado em 2013; os dois mostram náufragos solitários tendo que lidar com as leis da natureza para conseguir sobreviver. Em "Gravidade", porém, a personagem de Sandra Bullock tem George Clooney e há várias comunicações com o controle da missão, na Terra, mesmo quando ele se encontrava mudo. Robert Redford não tem ninguém. É um homem moderno, solitário, abalroado por um container à deriva, cheio de objetos de consumo, tão indiferente a ele quanto os grandes cargueiros que, em dado momento, cruzam seu caminho. (mais abaixo)



O fato de ser um praticamente mudo e ter apenas um personagem não significa que seja um filme tedioso. Pelo contrário, o roteiro inteligente torna o espectador cúmplice do personagem de Redford, compartilhando seus medos. Há cenas aterrorizantes de tempestades em que o barco gira como uma boia, e o espectador gira junto. O trabalho de som é excelente e, na falta de diálogos, escutamos o barulho das ondas, o rangido dos mastros, o estalar das velas e dos trovões. Um diretor menos corajoso teria criado um personagem "fantasma" qualquer (como a bola de vôlei de Tom Hanks ou mesmo o tigre de "As Aventuras de Pi"), com quem Redford pudesse interagir, ou teria colocado narrações para explicar o que está acontecendo. A câmera de Chandor se fixa no rosto do ator e, por suas expressões e ações, entendemos o que ele está fazendo. Cinema puro.

Câmera Escura

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

The Casual Vacancy ("Morte Súbita", livro)

Acabei de ler "The Casual Vacancy" ("Morte Súbita"), de J.K. Rowling, e ainda estou surpreso. Não sei exatamente o que esperava. Achei que, depois de ficar bilionária e de passar tantos anos escrevendo a série Harry Potter, ela faria um livro "light", tranquilo, seguro. Pelo pouco que havia lido a respeito, achei que fosse uma daquelas comédias britânicas passadas em uma cidade pequena, talvez com um pouco de humor negro.

Pelo contrário, "The Casual Vacancy" é um livro sério, muito bem escrito e com personagens ricos em história pessoal, cada um com seu modo de ver o mundo e encarar a vida na pequena cidade de Pagford, Inglaterra. Tudo começa com a morte súbita de Barry Fairbrother, um homem de bem que defendia um bairro pobre da cidade e comandava uma equipe de remo feminino. Sua morte acaba afetando a vida de várias pessoas, de várias maneiras. Os habitantes mais tradicionais querem aproveitar a morte dele para conseguir separar o bairro pobre da cidade e fechar uma clínica de tratamento de drogas mantida pela paróquia local. Os que o apoiavam tentam, cada um a sua maneira, manter vivos seus ideais. Como ele era membro do Conselho da cidade, sua cadeira fica vaga e uma eleição é organizada para ocupá-la, o que desencadeia uma série de jogos políticos na pequena cidade.

Não estamos em Hogwards. Vários dos personagens são adolescentes e eles são jovens de verdade, do século XXI. Fumam maconha, procuram (e fazem) sexo, brigam com os pais. Uma família pobre sofre com a adicção de drogas da mãe, que se prostitui para conseguir heroína. Em outra família, o pai surra a mulher e os filhos frequentemente. Há uma cena de estupro. Uma mulher de meia idade tem fantasias sexuais com os membros da "boy band" que a filha gosta. Uma garota se corta frequentemente com uma gilette por causa do bullying que sofre na escola.

Rowlling consegue lidar com todas estas tramas e personagens paralelos com muita habilidade. A série Harry Potter era bem escrita, mas a autora sempre podia "apelar" para alguma explicação mágica, ou os personagens podiam tirar suas varinhas e apontar para os inimigos. Este é um livro passado em um mundo real, cínico e bastante cruel, descrito sem cerimônias por Rowling, que consegue chegar a um final satisfatório e tocante. Bom livro.

Lido em formato de e-book. The Casual Vacancy. 2012. Publicado por Little, Brown and Hachette Digital.

"Gravidade" e "12 Anos de Escravidão" empatam no Producers Guild Awards

Pela primeira vez em 25 anos, o prêmio de Melhor Produção (Melhor Filme) do Sindicato dos Produtores americanos, o Producers Guild Awards, resultou em empate. Os vencedores foram "Gravidade", de Alfonso Cuarón, e "12 Anos de Escravidão", de Steve McQueen.

A temporada de prêmios do cinema americano continua com toda força. O "Globo de Ouro" premiou "12 Anos de Escravidão" como Melhor Filme de Drama e deu a "Trapaça" o prêmio de Melhor Filme Comédia ou Musical. O "SAG Awards", do Sindicato dos Atores, premiou "Trapaça" como Melhor Filme.



Confira os vencedores do Producers Guild Awards:

Melhor Produção:

"Gravidade" e "12 Anos de Escravidão"

Melhor Produção em Animação:


Melhor Documentário:

"We Steal Secrets: The Story of WikiLeaks"

Melhor Produção de Longa-metragem para TV:

"Minha vida com Liberace" (HBO)

Melhor Série, Comédia:

"Modern Family"

Melhor Série, Drama:

"Breaking Bad"

Melhor Produção para TV (não ficção):

"Anthony Bourdain: Parts Unknown"

Melhor Produção para TV (competição):

"The Voice"

Melhor Produção (Talk show):

"The Colbert Report"


domingo, 19 de janeiro de 2014

Confira os vencedores do SAG Awards

Foram entregues na noite de ontem os prêmios do SAG Awards, promovido pelo sindicato dos atores americanos.

O filme "Trapaça", de David O. Russell, foi o premiado na categoria "Melhor Elenco", que é o equivalente ao prêmio de "Melhor Filme", confirmando a forte tendência de que ele saia vitorioso na próxima cerimônia do Oscar.

Outras premiações também confirmaram o favoritismo de Cate Blanchett pelo trabalho realizado em "Blue Jasmine", de Woody Allen, e Matthew MacConaughey, por "Dallas Buyers Club".

Confira os vencedores (fonte: Veja.com)

Cinema
Ator em Filme
Matthew McConaughey – Dallas Buyers Club – Focus Features
Atriz em Filme
Cate Blanchett – Blue Jasmine – Sony Pictures Classics
Ator Coadjuvante em Filme
Jared Leto – Dallas Buyers Club – Focus Freatures
Atriz Coadjuvante em Filme 
Lupita Nyong’O – 12 Years a Slave – Fox Searchlight Pictures
Elenco de Filme 
American Hustle – Columbia Pictures
Equipe de Dublês em Filmes
Lone Survivor – Universal Pictures

Televisão
Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme
Michael Douglas – Behind the Candelabra – Telefilme – HBO
Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme 
Helen Mirren – Phil Spector – Telefilme – HBO
Ator de Série Dramática
Bryan Cranston – Breaking Bad – HBO
Atriz de Série Dramática
Maggie Smith – Downton Abbey – PBS/ITV
Ator de Série Cômica
Ty Burrell – Modern Family – ABC
Atriz de Série Cômica
Julia Louis-Dreyfus – Veep – HBO
Elenco de Série Dramática
Breaking Bad – AMC
Elenco de Série Cômica
Modern Family – ABC
Equipe de Dublês 
Game of Thrones – HBO

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Álbum de Família

"Álbum de Família" é baseado em uma peça de teatro escrita por Tracy Letts, que também assina a adaptação cinematográfica. O filme é dirigido por John Wells (que dirigiu vários episódios da série americana "The West Wing"), que tenta ao máximo transferir a trama para exteriores (as planícies do estado de Oklahoma), tentando tirar o que há de teatral no roteiro; o problema é que o elenco é composto por um grupo extraordinário de atores que estão ATUANDO o tempo todo. São bons atores, o que é um ponto a favor. O ponto contra é que o espectador é bombardeado por "grandes interpretações" durante todo o filme. Quase todos os atores têm seu monólogo de três minutos em que podem mostrar para a platéia o quanto eles são bons. E ninguém é considerado melhor do que Meryl Streep, que não consegue falar uma frase sem parecer que está em um clipe do Oscar. Streep é boa atriz, todos sabemos disso, e domina a técnica como ninguém. Mas um filme é feito por altos e baixos, por pontos intensos e pontos calmos. "Álbum de Família" grita o tempo todo para o espectador o quanto é "sério" e "profundo". Aliado a um roteiro que começa trágico e termina como uma novela mexicana, o resultado é discutível.

Meryl Streep é Violet Weston, uma matriarca que sofre de câncer na boca e é viciada em remédios. O marido (o grande Sam Shepard, que infelizmente desaparece logo no início) é um poeta alcoólatra que, cansado da esposa e da vida, larga tudo, vai passear de barco e morre afogado (possivelmente um suicídio). Toda a família então se reúne para o funeral. E que família. Julia Roberts ("Jogos de Poder") e Ewan McGregor ("A Toda Prova") vêm do Colorado acompanhados pela filha adolescente (a boa Abigail Breslin), uma adolescente de 14 anos. Chris Cooper (o ator mais equilibrado do filme) e a irmã de Streep, Mattie (Margo Martindale), trazem comida e o filho Little Charlie (o britânico Benedict Cumberbatch, de "Star Trek" e o "Hobbit", com um sotaque americano passável). Juliette Lewis (que andava sumida) aparece com o noivo rico da Flórida em uma Ferrari vermelha. Há também a filha tímida de Streep, Ivy (Julianne Nicholson), que está namorando o primo Charlie às escondidas da família. (mais abaixo)


Falta foco. O que começa como um filme sobre a doença de Violet se transforma em um roteiro sobre o funeral de Sam Shepard e então se torna sobre a dependência de drogas de Violet, as brigas homéricas entre ela e a filha Julia Roberts (e seu divórcio com Ewan McGregor) e, quando o espectador imagina que nenhuma outra tragédia possa acontecer, há uma revelação a respeito de um romance proibido que parece tirada diretamente de uma novela mexicana. Sim, é tudo muito bem interpretado; Meryl Streep conseguiu sua enésima indicação ao Oscar e Julia Roberts foi indicada como Melhor Coadjuvante. Para quem gosta de um dramalhão, é o filme certo.

Câmera Escura

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

E o Framboesa de Ouro?

Os "Razzie Awards" (ou "Framboesa de Ouro", como são chamados aqui) são uma espécie de anti-Oscar, "premiando" os piores do cinema durante o ano. Foram criados pelo publicitário John Wilson em 1980 e se tornaram uma tradição na temporada de premiações.

Adam Sandler e seu "Gente Grande 2" lideram as indicações deste ano, com oito nomeações.

A cerimônia acontece sempre um dia antes da entrega do Oscar e há quem leve o prêmio na esportiva. Sandra Bullock e Halle Berry, por exemplo, já compareceram à cerimônia para receberem seus prêmios.

Confira abaixo a lista dos indicados:


Pior Filme

Depois da Terra
Gente Grande 2
O Cavaleiro Solitário
A Madea Christmas
Para Maiores
Pior Diretor

M. Night Shyamalan - Depois da Terra
Dennis Dugan - Gente Grande 2
Os 13 diretores de Para Maiores
Tyler Perry - Relação de Risco e A Madea Christmas
Gore Verbinski - O Cavaleiro Solitário
Pior Ator
Johnny Depp - O Cavaleiro Solitário
Ashton Kutcher - Jobs
Adam Sandler - Gente Grande 2
Jaden Smith - Depois da Terra
S
ylvester Stallone - Alvo Duplo, Rota de Fuga e Ajuste de Contas
Pior Atriz

Halle Berry - Chamada de Emergência e Para Maiores
Selena Gomez - Resgate em Alta Velocidade
Lindsay Lohan - The Canyons
Tyler Perry - A Madea Christmas
Naomi Watts - Diana e Para Maiores
Pior Atriz Coadjuvante

Lady Gaga - Machete Kills
Salma Hayek - Gente Grande 2
Katherine Heigl - O Casamento do Ano
Kim Kardashian - Relação de Risco
Lindsay Lohan - Comédia InAPPropriada e Todo Mundo em Pânico 5
Pior Ator Coadjuvante

Chris Brown - A Batalha do Ano
Larry the Cable Guy - A Madea Christmas
Taylor Lautner - Gente Grande 2
Nick Swardson - Inatividade Paranormal e Gente Grande 2
Pior Roteiro
A Madea Christmas
Depois da Terra
Gente Grande 2
Para Maiores
O Cavaleiro Solitário
Pior Remake, Cópia ou Sequência

Gente Grande 2
Se Beber, Não Case - Parte 3
Todo Mundo em Pânico 5
O Cavaleiro Solitário
Os Smurfs 2
Pior Combinação em Tela

O elenco de Gente Grande 2
O elenco de Para Maiores
Lindsay Lohan e Charlie Sheen em Todo Mundo em Pânico 5
Tyler Perry e Larry the Cable Guy ou Tyler Perry, sua peruca e vestido em A Madea Christmas
Jaden Smith e Will Smith em Depois da Terra

INDICADOS AO OSCAR 2014















Melhor Filme

Trapaça
Capitão Philips
Dallas Buyers Club
Gravidade
Ela
Nebraska
Philomena
12 Anos de Escravidão
O Lobo de Wall Street

Melhor Diretor

Alfonso Cuarón - Gravidade
Alexander Payne - Nebraska
Martin Scorsese - O Lobo de Wall Street
David O. Russell - Trapaça
Steve McQueen - 12 Anos de Escravidão


Melhor Ator

Christian Bale - Trapaça
Bruce Dern - Nebraska
Leonardo DiCaprio - O Lobo de Wall Street
Chiwetel Ejiofor - 12 Anos de Escravidão
Matthew McConaughey - Dallas Byuers Club


Melhor Atriz

Amy Adams - Trapaça
Cate Blanchett - Blue Jasmine
Sandra Bullock - Gravidade
Judi Dench - Philomena
Meryl Streep - Álbum de Família

Melhor Ator Coadjuvante

Barkhad Abi - Capitão Phillips
Bradley Cooper - Trapaça
Jared Leto - Dallas Buyers Club
Michael Fassbender - 12 Anos de Escravidão
Jonah Hill - O Lobo de Wall Street

Melhor Atriz Coadjuvante
Lupita Nyong'o - 12 Anos de Escravidão
Jennifer Lawrence - Trapaça
June Squibb - Nebraska
Julia Roberts - Álbum de Família
Sally Hawkins - Blue Jasmine

Melhor Roteiro Adaptado

12 Anos de Escravidão - John Ridley
O Lobo de Wall Street - Terence Winter
Antes da Meia-Noite - Richard Linklater, Julie Delpy, Ethan Hawke
Capitão Phillips - Billy Ray
Philomena - Steve Coogan e Jeff Pope

Melhor Roteiro Original

Trapaça - Eric Warren Singer e David O. Russell
Blue Jasmine - Woody Allen
Dallas Buyers Club - Craig Borten, Mellisa Wallack
Ela - Spike Jonze
Nebraska - Bob Nelson

Melhor Animação

Os Croods
Meu Malvado Favorito 2
Ernest et Célestine
Frozen: Uma Aventura Congelante
Vidas ao Vento

Melhor Filme Estrangeiro

The Broken Circle Breakdown - Bélgica
A Grande Beleza - Itália
A Caçada - Dinamarca
The Missing Picture - Camboja
Omar - Palestina

Melhor Direção de Fotografia

O Grande Mestre - Philippe Le Sourd
Gravidade - Emmanuel Lubezki
Inside Llewyn Davis - Bruno Delbonnel
Nebraska - Phedon Papamichael
Os Suspeitos - Roger A. Deakins

Melhor Figurino

Trapaça - Michael Wilkinson
O Grande Mestre - William Chang Suk Ping
O Grande Gatsby - Catherine Martin
The Invisible Woman - Michael O’Connor
12 Anos de Escravidão - Patricia Norris

Melhor Documentário Longa Metragem

O Ato de Matar - Joshua Oppenheimer e Signe Byrge Sørensen
Cutie and the Boxer - Zachary Heinzerling e Lydia Dean Pilcher
Dirty Wars - Richard Rowley e Jeremy Scahill
The Square - Jehane Noujaim e Karim Amer
20 Feet from Stardom - Indicados a serem determinados

Melhor Documentário Curta-Metragem

CaveDigger - Jeffrey Karoff
Facing Fear - Jason Cohen
Karama Has No Walls - Sara Ishaq
The Lady in Number 6: Music Saved My Life - Malcolm Clarke e Nicholas Reed
Prison Terminal: The Last Days of Private Jack Hall - Edgar Barens

Melhor Edição

Trapaça - Jay Cassidy, Crispin Struthers and Alan Baumgarten
Capitão Phillips - Christopher Rouse
Dallas Buyers Club - John Mac McMurphy and Martin Pensa
Gravidade - Alfonso Cuarón and Mark Sanger
12 Anos de Escravidão - Joe Walker

Melhor Maquiagem

Dallas Buyers Club - Adruitha Lee and Robin Mathews
Vovô Sem Vergonha - Stephen Prouty
O Cavaleiro Solitário - Joel Harlow and Gloria Pasqua-Casny

Melhor Trilha Sonora

A Menina que Roubava Livros - John Williams
Gravidade - Steven Price
Ela - William Butler and Owen Pallett
Philomena - Alexandre Desplat
Walt nos Bastidores de Mary Poppins - Thomas Newman

Melhor Canção

“Alone Yet Not Alone” -  Alone Yet Not Alone
Música de Bruce Broughton; Letra de Dennis Spiegel
“Happy”, Meu Malvado Favorito 2
Letra e música de Pharrell Williams
“Let It Go” -  Frozen
Música e Letra de Kristen Anderson-Lopez e Robert Lopez
“The Moon Song” - Ela
Música de Karen O; Letra de Karen O e Spike Jonze
“Ordinary Love” - Mandela: Long Walk to Freedom
Música de Paul Hewson, Dave Evans, Adam Clayton and Larry Mullen (U2); Letra de Paul Hewson (Bono Vox)

Melhor Cenário (Desenho de Produção)

Trapaça -Judy Becker e Heather Loeffler
Gravidade - Andy Nicholson, Rosie Goodwin e Joanne Woollard
O Grande Gatsby - Catherine Martin e Beverley Dunn
Ela - K.K. Barrett e Gene Serdena
12 Anos de Escravidão - Adam Stockhausen e Alice Baker

Melhor Edição de Som

All Is Lost - Steve Boeddeker e Richard Hymns
Capitão Phillips - Oliver Tarney
Gravidade - Glenn Freemantle
O Hobbit, A desolação de Smaug - Brent Burge
Lone Survivor - Wylie Stateman

Melhor Mixagem de Som

Capitão Phillips - Chris Burdon, Mark Taylor, Mike Prestwood Smith e Chris Munro
Gravidade - Skip Lievsay, Niv Adiri, Christopher Benstead e Chris Munro
O Hobbit, A desolação de Smaug - Christopher Boyes, Michael Hedges, Michael Semanick e Tony Johnson
Inside Llewyn Davis - Skip Lievsay, Greg Orloff e Peter F. Kurland
Lone Survivor - Andy Koyama, Beau Borders e David Brownlow

Melhores Efeitos Especiais

Gravidade - Tim Webber, Chris Lawrence, Dave Shirk e Neil Corbould
O Hobbit, A Desolação de Smaug - Joe Letteri, Eric Saindon, David Clayton e Eric Reynolds
Homem de Ferro 3 - Christopher Townsend, Guy Williams, Erik Nash e Dan Sudick
O Cavaleiro Solitário - Tim Alexander, Gary Brozenich, Edson Williams e John Frazier
Além da Escuridão: Star Trek - Roger Guyett, Patrick Tubach, Ben Grossmann Burt Dalton

Melhor Curta-Metragem de Animação

Feral - Daniel Sousa e Dan Golden
Get a Horse! - Lauren MacMullan e Dorothy McKim
Mr. Hublot - Laurent Witz e Alexandre Espigares
Possessions - Shuhei Morita
Room on the Broom - Max Lang and Jan Lachauer

Melhor Curta-Metragem

Aquel No Era Yo (That Wasn’t Me) - Esteban Crespo
Avant Que De Tout Perdre (Just before Losing Everything) - Xavier Legrand e Alexandre Gavras
Helium - Anders Walter e Kim Magnusson
Pitääkö Mun Kaikki Hoitaa? (Do I Have to Take Care of Everything?) - Selma Vilhunen e Kirsikka Saari
The Voorman Problem - Mark Gill and Baldwin Li

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Frozen: Uma Aventura Congelante

"Frozen" foi entusiasticamente recebido pelo público americano, o que fez os estúdios Disney soltarem não só um grito de alegria como de alívio. Desde a fusão com os estúdios Pixar a Disney anda com problemas de identidade. A empresa tem um longo e tradicional passado por trás mas, ao mesmo tempo, tenta ser moderna e revolucionária como a irmã mais nova. Não ajuda muito o fato de que John Lasseter, o gênio por trás de sucessos como "Toy Story", na Pixar, hoje comande as duas companhias. O sucesso inesperado de "Frozen" parece ter trazido novo fôlego ao estúdio. (O filme venceu o Globo de Ouro de Melhor Animação no último domingo, em uma manobra que colocou o principal concorrente, a animação japonesa "The Wind Rises", na categoria de "filme estrangeiro") 

"Frozen" é colorido, muito bem feito e divertido, mas o roteiro está longe da inovação e ousadia de produções anteriores da própria Disney e da Pixar, como "Valente" ou "Enrolados". Seguindo a tradição dos "filmes de princesas", a trama é levemente inspirada em uma história infantil do dinamarquês Hans Christian Andersen, "A Rainha da Neve". "Frozen" apresenta duas princesas, a sonhadora Anna e a irmã Elsa, que tem poderes mágicos. Ela é capaz de congelar as coisas com as mãos e, em uma brincadeira com Anna, quando crianças, quase congela a irmã. Isso faz com que elas sejam isoladas uma da outra no grande castelo e acabem crescendo em separado. Anos depois, já crescidas, o castelo é aberto ao povo para a coroação de Elsa. Ela sempre usa luvas para evitar congelar as coisas, mas ela perde o controle quando descobre que Anna se apaixonou à primeira vista pelo Príncipe Hans. Elsa assusta a todos os convidados e, desesperada, parte para as montanhas para viver isolada, deixando todo o reino em um inverno perpétuo. Resta a Anna ir atrás da irmã para tentar trazê-la de volta e salvar o reino. (mais abaixo)


A animação é tecnicamente bem feita. Já há alguns anos a computação gráfica atingiu um nível em que quase não é mais possível distinguir personagens feitos no computador dos tradicionais desenhos feitos à mão dos antigos longas da Disney. É também um filme feito para garotas do século XXI, com muitas canções modernas que os personagens cantam de dez em dez minutos (o filme foi claramente pensado para se tornar um musical da Broadway). Muito se escreveu sobre a ousadia do roteiro mas, repetindo, havia muito mais vontade própria e determinação em Merida, a protagonista de "Valente", do que nas duas princesas de "Frozen". Elsa e Anna, aliás, poderiam render muito mais se o roteiro lhes desse mais espaço. O humor está garantido na presença de um boneco de neve chamado Olaf, que foi protagonista de um curta-metragem exibido recentemente nos cinemas. Falando em curta-metragem, antes da exibição de "Frozen" o público assiste a um ótimo curta estrelado por ninguém menos que Mickey Mouse, com um "design" que presta homenagem aos primeiros desenhos animados feitos por Walt Disney. Quanto a "Frozen", é diversão garantida para crianças, principalmente meninas. Visto no Topázio Cinemas, em Campinas.

Câmera Escura

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Confira os vencedores do Globo de Ouro 2014

"12 Anos de Escravidão", ainda inédito por aqui, levou o prêmio de Melhor Filme de Drama. "Trapaça" foi o vencedor na categoria Comédia/Musical.

Alfonso Cuarón foi considerado o Melhor Diretor por "Gravidade".

Leonardo DiCaprio venceu o veterano Bruce Dern por seu papel em "O Lobo de Wall Street", de Martin Scorsese. Matthew McConaughey, por sua vez, bateu outro veterano, Robert Redford, por seu trabalho em "Dallas Byers Club".

Cate Blanchett era aposta certa como Melhor Atriz de Drama por seu ótimo trabalho em "Blue Jasmine", e não desapontou. 

A série Breaking Bad, previsivelmente, ganhou como Melhor Série Dramática, e o grande Bryan Cranston foi reconhecido como Melhor Ator.

Woody Allen foi homenageado com o prêmio Cecil B. DeMille mas, como de praxe, não compareceu para recebê-lo. Ao invés disso, Diane Keaton fez um longo (e chato) discurso sobre o amigo.

A cerimônia foi longa, três horas de duração, e foi apresentada pela dupla Tina Fey e Amy Poehler, que também apresentaram ano passado. "Estamos apresentando o Globo de Ouro pela segunda vez porque isto é Hollywood. Se algo parece que funciona, eles repetem e repetem até que todos odeiem", disse Tina Fey na abertura do evento.

Confira abaixo a lista completa de vencedores e indicados.


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Melhor filme (drama)

Vencedor: 12 Anos de Escravidão

Capitão Phillips

Gravidade

Philomena

Rush - No Limite da Emoção


Melhor filme (musical / comédia)

Vencedor: Trapaça

Ela

Inside Llewyn Davis: Balada de um homem comum

Nebraska

O Lobo de Wall Street


Melhor ator (drama)
Vencedor: Matthew McConaughey - Dallas Buyers Club

Chiwetel Ejiofor - 12 Anos de Escravidão

Idris Elba - Mandela: Long Walk to Freedom

Tom Hanks - Capitão Phillips

Robert Redford - Até o Fim


Melhor atriz (drama)

Vencedora: Cate Blanchett - Blue Jasmine

Sandra Bullock - Gravidade

Judy Dench - Philomena

Emma Thompson - Walt nos Bastidores de Mary  Poppins

Kate Winslet - Refém da Paixão


Melhor ator (musical / comédia)
Vencedor: Leonardo DiCaprio - O Lobo de Wall Street

Christian Bale - Trapaça

Bruce Dern - Nebraska

Oscar Isaac - Inside Llewyn Davis

Joaquin Phoenix - Ela


Melhor atriz (musical / comédia)

Vencedora: Amy Adams - Trapaça

Julie Delpy - Antes da Meia-Noite

Greta Gerwig - Frances Ha

Julia Louis-Dreyfus - À Procura do Amor

Meryl Streep - Álbum de Família


Melhor ator coadjuvante

Vencedor: Jared Leto - Dallas Buyers Club
Barkhad Abdi - Capitão Phillips

Daniel Bruhl - Rush - No Limite da Emoção

Bradley Cooper - Trapaça

Michael Fassbender - 12 Anos de Escravidão


Melhor atriz coadjuvante
VencedoraJennifer Lawrence - Trapaça

Sally Hawkins - Blue Jasmine

Lupita Nyong'o - 12 Anos de Escravidão

Julia Roberts - Álbum de Família

June Squibb - Nebraska


Melhor diretor

Vencedor: Alfonso Cuarón - Gravidade

Paul Greengras - Capitão Phillips

Steve McQueen - 12 Anos de Escravidão

Alexander Payne - Nebraska

David O. Russell - Trapaça


Melhor roteiro

Vencedor: Spike Jonze - Ela

Bob Nelson - Nebraska

Jeff Pope Steve - Philomena

John Ridley - 12 Anos de Escravidão

David O. Russell - Trapaça


Melhor filme em língua estrangeira

Vencedor: A Grande Beleza (Itália)

Azul é a Cor Mais Quente (França)

A Caça (Dinamarca)

O Passado (Irã)

Vidas ao Vento (Japão)


Melhor longa animado

Vencedor: Frozen

Os Croods

Meu Malvado Favorito 2


Melhor trilha sonora original

Vencedor
: Alex Ebert, Até o Fim

Mandela: Long Walk to Freedom

Gravidade

A Menina que Roubava Livros

12 Anos de Escravidão


Melhor canção original

Vencedor: U2, Ordinary Love - Mandela: Long Walk to Freedom

Atlas - Jogos Vorazes - Em Chamas

Let it Go - Frozen

Please Mr Kennedy - Inside Llewyn Davis

SweeterThan Fiction - One Chance


Melhor série (drama)

Vencedor: Breaking Bad

The Good Wife

House of Cards

Masters of Sex

The Newsroom


Melhor atriz em série dramática

Vencedora: Robin Wright - House of Cards

Tatiana Maslany - Orphan Black

Taylor Schilling - Orange is the New Black

Kerry Washington - Scandal

Julianna Margulies - The Good Wife


Melhor ator em série dramática

Vencedor: Bryan Cranston - Breaking Bad

Liev Schreiber - Ray Donovan

Michael Sheen - Masters of Sex

Kevin Spacey - House of Cards

James Spader - The Blacklist


Melhor série (comédia / musical)

Vencedora: Brooklyn Nine-Nine

The Big Bang Theory

Girls

Modern Family

Parks and Recreation


Melhor atriz em série musical ou de humor

Vencedora: Amy Poehler - Parks and Recreation

Zooey Deschanel - New Girl

Julia Louis-Dreyfus - Veep

Lena Dunham - Girls

Edie Falco - Nurse Jackie


Melhor ator em série musical ou de humor

Vencedor: Andy Samberg - Brooklyn Nine-Nine

Jason Bateman - Arrested Development

Don Cheadle - House of Lies

Michael J. Fox - The Michael J. Fox Show

Jim Parsons - The Big Bang Theory


Melhor minissérie ou telefilme

Vencedor: Minha Vida com Liberace

American Horror Story

Dancing on the Edge

Top of the Lake

The White Queen


Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou telefilme

Vencedora: Jacqueline Bisset - Dancing on the Edge

Hayden Panettiere - Nashville

Monica Potter - Parenthood

Janet McTeer - The White Queen

Sofia Vergara - Modern Family


Melhor ator coadjuvante em série, minissérie ou telefilme

Vencedor: Jon Voight - Ray Donovan

Josh Charles - The Good Wife

Rob Lowe - Minha Vida com Liberace

Aaron Paul - Breaking Bad

Corey Stoll - House of Cards

Melhor atriz em uma minissérie ou telefilme

Vencedora: Elisabeth Moss - Top of the Lake

Helena Bonham Carter - Burton and Taylor

Rebecca Ferguson - The White Queen

Jessica Lange - American Horror Story

Helen Mirren - Phil Spector

Melhor ator em uma minissérie ou telefilme

Vencedor: Michael Douglas - Minha Vida com Liberace

Matt Damon - Minha Vida com Liberace

Chiwetel Ejiofor - Dancing on the Edge

Idris Elba - Luther

Al Pacino - Phil Spector